Sem categoria

Sem categoria

Tela Antiafídeo impede doenças no viveiro de mudas de Citrus

Tela Antiafídeo impede doenças no viveiro de mudas de citrus Na citricultura, as pragas agrícolas causam grandes prejuízos, desde o momento da implantação, condução. até a colheita das frutas. Além disso, destaca-se que, atualmente, para os produtores de mudas em viveiros essa problemática, se bem controlada, com a utilização do manejo adequado, representa um ponto-chave na qualidade do produto final. Quando os viveiros não possuem impedimento contra esses causadores de danos, ocorrem efeitos diretos e indiretos na mudas. As plantas jovens são atacadas nos brotos terminais, folhas em crescimento e na iniciação da floração. Os principais sintomas são os atrofiamentos em regiões meristemáticas e, por consequência, enrugamento de folhas e paralisação do crescimento das mudas do Citrus. A principal preocupação que o produtor e os técnicos de campo devem ter é com os afídeos que afetam os viveiros, devido à sua capacidade de atuarem como vetores da doença chamada de “tristeza do Citrus”, uma das principais doenças da cultura, capaz de dizimar pomares inteiros. Solução A portaria CDA-17, de 05 de abril de 2018, estabelece padrões que devem ser estabelecidos para a produção de mudas. Com isso, vem se utilizando as telas antiafídeos, que ajudam no fechamento de viveiros de mudas de Citrus, proteção no transporte e do cultivo em geral. A utilização desses telados é benéfica na medida em que os tecidos são reforçados e ocorre a inibição na passagem de ácaros, pulgões, moscas-brancas e tripés (vetores de doenças). Como escolher uma boa tela? As principais características que devem ser levadas em consideração são em decorrências da proteção que o telado pode proporcionar, portanto, recomenda-se adquirir o material de empresas idôneas, que garantam aos viveiristas os seguintes requisitos: Durabilidade do material em torno de 5 anos; Conformidade com a legislação brasileira; Resistência à radiação UV; Material reforçado; Além disso, destaca-se que as telas antiafídeo são encontradas com diferentes resistências a UV, mesa e variadas costuras. Telas anti-insetos bloqueiam a entrada dos insetos e se diferenciam pelo tamanho do orifício (mesh=número de orifícios por polegada). Podendo ser de 25 mesh ou 50 mesh. Produção de mudas de Citrus em sistema hidropônico Conheça o nossa loja online e adquira tela antiafídeo para o seu telado. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram. Tela Antiafídeo – Tela Antiafídeo 

controle de tripes
Sem categoria

Controle de tripes na hidroponia.

Controle de tripes na hidroponia. Em decorrência da negligência no controle de tripes podem ocorrer perdas maiores que 50% na produção,  principalmente na fase juvenil da plantas. A hidroponia é uma técnica que apresenta várias vantagens em comparação aos sistemas de produção convencionais, mas não é um sistema isento de danos econômicos decorrentes do ataque de insetos-pragas, sendo este um dos principais problemas recorrentes dos produtores. É possível que esse problema seja um dos maiores desafios no cultivo protegido, principalmente pelo fato de o ambiente proporcionar as melhores condições para desenvolvimento e reprodução de espécies-pragas e, consequentemente, a redução da produtividade. Em destaque Entre os principais artrópodes/pragas encontrados no sistema de cultivo hidropônico, os tripes são insetos pequenos e de ocorrência nacional, que têm causado danos significativos, principalmente na fase juvenil da planta. De acordo com Cortez e Teixeira (2005), perdas maiores que 50% na produção ocorrem em baixas pluviosidades e em decorrência da negligência no controle do inseto. Corroborando com esse entendimento, têm sido registrados danos econômicos de 40% na cultura da alface (Lactuca sativa L.) em outros países. Entretanto, estudos que estimam as perdas ocasionadas por tripes para a alface brasileira são escassos (Colariccio, 2017). O que é o tripes O tripes (Thysanoptero: Thripidae), de acordo com Medeiros e Villas Bôas (2012), é um pequeno inseto filófago, mas há também espécies que se alimen- tam de fungos ou outros insetos e são de menor importância agrícola. Como são insetos pequenos (1,0 a 3,0 mm de comprimento), se observam, primeiramente, os sintomas visuais ocasionados na planta. Como os tripes se alimentam da seiva da região das folhas em desenvolvimento, no ápice das plantas podemos observar aspectos prateados ou com queimas e, além de pontuações escuras, é sinal de que há o vetor presente (Lima et al., 2016). O inseto pode ser observado a olho nu, mas dificilmente será possível a distinção de qualquer parte anatômica específica, dadas as dimensões do mesmo. Para essa distinção, pode ser usada uma lupa conta fios (aumento de 10x) em nível de campo e rapidez. Entretanto, a forma mais indicada para identificação do tripes é por meio da observação dos sintomas visuais ocasionados no vegetal, pois o inseto poderá não estar presente in loco. Os sintomas podem ser divididos em diretos e indiretos, sendo o primeiro de menor importância agrícola. Os maiores danos são causados, na verdade, por um vírus, e é neste ponto que muitos produtores ficam confusos. Ocorre que o tripes é vetor de uma série de vírus do tipo Tospovírus, que é conhecido por causar a doença denominada popularmente de vira-cabeça (Lima et al., 2016). São os sintomas desta doença que podem ser usados na identificação do ataque do inseto. Identificando Segundo Lima e colaboradores (2016), os sintomas diretos podem incluir áreas de coloração esbranquiçada a prateada e zonas necróticas, especialmente na parte interna das folhas, presença de pontuações escuras, os dejetos do inseto; folhas jovens podem ficar deformadas, além de coloração amarelo-esverdeada em situação de alta infestação. Os sintomas indiretos variam muito entre culturas, porém, podemos tomar como exemplo as duas principais culturas hidropônicas produzidas no Brasil: a alface e o tomate, ambas suscetíveis ao vira-cabeça. Na alface, em estudos desenvolvidos por Lopes, Duval e Reis (2010), observou-se que os sintomas se manifestam, primeiramente, no pecíolo e no limbo das folhas jovens pela parte interna, onde aparecem pequenas lesões de coloração marrom-clara, de bordas bem definidas, que escurecem com o tempo, dando um aspecto rendilhado à folha. A doença pode ocasionar má formação na cabeça da alface e, em casos de infecção precoce, causar a necrose generalizada das folhas, levando a planta ao colapso e resultando na redução da produtividade. Sintomas No tomateiro, os sintomas visuais são plantas com folhas de coloração bronzeada e, posteriormente, estrias negras no caule, além de frutos de coloração verde, apresentando manchas amareladas e o broto principal curvado (Madeiros e Vilas Bôas, 2012). Em ambos os casos, as manchas causadas pela manifestação do vírus podem facilmente ser confundidas com manchas de fungos, o que pode induzir falsos diagnósticos. Logo, sempre é interessante ter cautela e analisar o ambiente para se chegar a um diagnóstico assertivo. É importante ressaltar que o fator clima pode ser utilizado para identificação do organismo em uma tomada de medidas preventivas, com base no histórico de ataques. Períodos de ocorrência A incidência da tripes é registrada em certas épocas do ano em função do clima, em condições de baixas temperaturas associadas com estiagem (Madeiros e Vilas Bôas, 2012). No entanto, para Lopes e colaboradores (2010), a ocorrência está relacionada às estações mais quentes e com o índice de umidade relativa elevado. Já em outras culturas, como a uva, o comportamento do tripes está associado ao ciclo da planta, e não ao ambiente. Em cultivo em hidroponia da região nordeste paraense, Emanuel Bonfim descreve que os ataques ocorrem mais nos meses chuvosos, que coincidem com o verão no hemisfério sul, mas que na sua região é popularmente chamada de inverno amazônico. Por este motivo, é importante e aconselhável os registros dos ataques, afim de ter um banco de dados com o histórico de ocorrência, para melhor diagnóstico futuro, levando em consideração que os ataques e severidade não são semelhantes entre as regiões. Prevenção e controle Em cultivos hidropônicos, é preciso seguir uma regra de ouro, que é manter sua estufa limpa, de preferência desinfestando tubulações, descontaminando substratos e evitando matéria orgânica no chão, o que evitará maiores dores de cabeça não somente com as pragas (no caso o tripes), mas também com doenças. Da mesma forma, também deve-se fazer a limpeza das plantas (remoção de folhas mortas). É uma tarefa cansativa, mas é importante e aliada da procura por sintomas e insetos. Um único tripes não pode ser considerado uma praga, mas sinaliza que ele está presente e é um potencial risco para sua produção. Logo, a vigília constante de seus canteiros ou bancadas em busca de sintomas ou insetos também é muito importante. Constatada a presença desses organismos, é recomendado

cultivo de pimentão
Sem categoria

Cultivo de Pimentão em estufas agrícolas

Cultivo de Pimentão em estufas agrícolas O cultivo de pimentão (Capsicum annuum L.) pertence à família das solanáceas e destaca-se entre as hortaliças pelo grande volume comercializado e por apresentar diversidade de cores, formas e sabores, permitindo seu consumo “in natura” ou processado em forma de conservas, molhos ou condimentos. Atualmente, há grande diversidade de tipos de pimentões, seja em relação ao formato, cor ou tamanho. Em relação à coloração, podem variar dos tons creme ao quase preto, passando pelo amarelo, laranja, vermelho e roxo. Em geral, esses materiais são de alta qualidade, com cotação de mercado mais alta, garantindo, desta forma, maior retorno financeiro ao produtor.   Verde, amarelo ou vermelho? Os tipos de pimentão mais conhecidos são o amarelo, verde e o vermelho. Porém, o que nem todo mundo sabe é que esses três tipos são o mesmo pimentão em fases diferentes de amadurecimento. O pimentão verde é um fruto imaturo, por isso é totalmente verde e tem um sabor mais acentuado. Deste modo, por ficar menos tempo em cultivo, colhido antes do amadurecimento, geralmente é o mais barato. O pimentão amarelo é um estádio intermediário no grau de amadurecimento que sucede o verde e antecede o vermelho. Logo, o pimentão vermelho é a fase mais madura, e por isso seu sabor é mais suave. Entretanto, há cultivares com frutos maduros ou imaturos de várias outras cores, incluindo laranja, amarelo, marrom-chocolate, roxo e branco. Por exemplo, o fruto da cultivar “Purple Beauty” é verde, passa pela coloração roxa e então, quando amadurece, torna-se vermelho. Há também frutos que, mesmo após o amadurecimento, permanecem verdes, como é o caso da cultivar ‘Permagreen’. O pimentão roxo tem um sabor menos ácido que os demais, sobressaindo seu sabor mais adocicado. São mais facilmente cultivados em climas quentes e pouco úmidos. Em regiões com temperaturas médias entre 21 e 30°C podem ser cultivados durante todo o ano. Em lugares mais frios, com boa luminosidade e irrigação, o cultivo em estufas torna-se uma opção viável. Vale ressaltar que, dentre os pimentões coloridos, o amarelo e, principalmente, o creme, como por exemplo cv. Ivory, só́ podem ser cultivados em ambiente protegido em virtude da suscetibilidade à queima dos frutos pelo sol.   Cultivo em estufas O cultivo de hortaliças em estufas tem crescido e sido muito utilizado para determinados nichos, como para produtos com valor de venda mais elevado, a exemplo dos pimentões coloridos. O ambiente protegido proporciona maior controle sobre as intempéries climáticas. É uma alternativa muito interessante, pois há o controle da entrada de chuva quando até o dano mecânico pode afetar a qualidade do produto que, além de diminuir a incidência de doenças e pragas, facilita o manejo. Pela possibilidade de manejar os nutrientes com mais eficiência, a produtividade pode ser maior. É importante fazer uma análise do local de implantação da estufa, incluindo as características do solo e fins de uso, pois a estrutura é um dos principais custos envolvidos neste tipo de cultivo.   Oportunidade A possibilidade de se produzir o ano todo em uma estufa, independente das condições climáticas, oferece a oportunidade de comercializar em uma época onde os frutos de campo não estarão disponíveis no mercado, proporcionando maior lucro. Dessa forma, os picos se diluem ao longo do ano, fazendo com que os preços praticados sejam mais previsíveis em função da demanda constante. Atrelado a este fator, frutos diferenciados, como pimentões de coloração creme e roxa, são atrativos para um novo perfil de consumidores que emerge, potencializando o mercado de tais produtos vegetais. Embora no Brasil utilizemos o que há de mais moderno em tecnologia, nos Estados Unidos, Holanda e Israel, eles controlam desde a temperatura até a concentração de CO2 na atmosfera dentro do cultivo protegido. No Brasil, o total controle encareceria demais a produção, e os produtores ainda lutam para aumentar o consumo de pimentão colorido. Há o controle da entrada de chuva, impedindo os danos mecânicos e o excesso de umidade no ambiente, e diante disso a incidência de doenças tende a ser menor, pois muitas bactérias incidem nessas condições, atrelado às temperaturas altas. Pela utilização das telas anti-afídio há, ainda, menor ataque de pragas e, como muitos insetos são vetores de viroses, há menor incidência de vírus.   Manejo e tratos culturais O solo indicado para o cultivo de pimentão deve ser bem drenado (livre de encharcamento), profundo, fértil, com pH entre 5,5 a 7,0. O sistema de tutoramento é um dos principais pontos a ser decidido no cultivo do pimentão em estufa. Os mais comuns são o tutoramento em ‘V’ e espaldeira simples. O tutoramento em “V” consiste em um par de mourões fincado nas extremidades de cada leira e outro par no centro, de maneira a formar um “V”. Já́ em espaldeira simples, um mourão é colocado nas extremidades de cada leira e um outro no meio, de forma a estarem alinhados com a fileira de plantas. À medida que as plantas crescem, em ambos sistemas, fitilhos de plástico ou fios de arame devem ser colocados como suporte para as plantas, cujas hastes devem ser periodicamente presas. Os fitilhos ou fios utilizados na amarração das plantas devem ser presos a varas de bambu e estas, por sua vez, presas ao arame superior. Outros pontos a serem observados no manejo em estufas é o espaçamento entre plantas, que pode variar de 25 a 50 cm, e o sistema de condução, que no cultivo em estufas é recomendado a eliminação das brotações laterais abaixo da primeira bifurcação e selecionar as hastes para condução, normalmente quatro. Esta pratica tem por objetivo reduzir o desenvolvimento exagerado das plantas e facilitar o manejo na estufa.   Nutrição No caso da nutrição de plantas, que é outro fator que tende a aumentar a produtividade, por haver pouca ou nenhuma entrada de chuva e a água que entra no sistema ser toda por irrigação, quase não há lavagem dos nutrientes. Assim, os nutrientes permanecem ali disponíveis para as plantas. Os fertilizantes utilizados em cultivo protegido geralmente são

telados de sombreamento
Sem categoria

Telados, melhoram absorção dos nutrientes em folhosas.

Telados, melhoram absorção dos nutrientes em folhosas. O excesso de radiação solar pode causar prejuízo direto às hortaliças folhosas, como o estresse por fotoinibição, afetando assim seu ciclo normal, causando enrijecimento das folhas, diminuição da área foliar e paralisação do crescimento, diminuindo assim a produção e qualidade das hortaliças. Uma vez que a alta irradiância e temperaturas elevadas, presentes nas regiões tropicais e subtropicais, suprimem a produtividade de algumas hortaliças, a abordagem mais comum à resolução deste problema seria a limitação da entrada de radiação solar com o uso de telas e sombrite refletivos. A partir deste raciocínio surge o uso de telados na horticultura. Atuação Quando cultivados em telado, os vegetais sofrem menor impacto do excesso de sol, chuva e vento, e pelo conjunto de melhorias oferecidas, pode promover também uma maior absorção de nutrientes, deixando a planta mais saudável e resistente a estresses ambientais. A eficiência dos sistemas de produção em ambiente protegido está ligada a fatores externos, como temperatura e umidade ambiente, e a fatores internos, como material de cobertura das casas de vegetação, telas de controle de insetos, culturas implantadas e mecanismos de controle climático, o que gera um ambiente com várias inter-relações dinâmicas e complexas. Convém evidenciar que a temperatura tem importante função no controle da velocidade das reações químicas celulares, as quais governam o crescimento e desenvolvimento das plantas. A utilização de telas de sombreamento nos cultivos em locais de temperatura e luminosidade elevadas conduz as hortaliças folhosas dentro de uma variação ótima de luminosidade, reduzindo a intensidade da energia radiante. Esses benefícios atendem outros fatores favoráveis à necessidade da planta, principalmente o aumento da fotorrespiração, o que contribui para o melhor desempenho das culturas. Vantagens São inúmeras as vantagens do uso de coberturas com telados, tais como o aumento da produtividade, melhor qualidade do produto, o que aumenta sua competitividade e a possibilidade de disponibilidade do produto mesmo em época de entressafra, fator esse que contribui para o maior valor de venda, além de um melhor aproveitamento de insumos. A partir disso, vários tipos de telado são usados na produção de folhosas, entre eles os sombrites, telas termo refletoras e difusoras, as quais promovem alterações microclimáticas no ambiente, por interferirem nos processos fisiológicos, como a fotossíntese, respiração e transpiração, potencializando também melhorias no processo de absorção de nutrientes. Novas opções O uso de telados com diferentes características espectrais no cultivo de hortaliças folhosas tornou-se muito comum nos últimos anos. Os telados coloridos, por sua vez, representam um novo conceito agro tecnológico, tendo como finalidade combinar a proteção física com a filtragem diferencial da radiação solar, promovendo assim respostas fisiológicas que são reguladas pela luz. Esses telados modificam especificamente o espectro da luz filtrada ultravioleta, visível a regiões do infra- vermelho, melhorando também o teor relativo de luz difusa, e modificando seus componentes térmicos. Sendo assim, os telados oferecem diferentes misturas de luz natural em conjunto com a luz difusa espectralmente modificada, trazendo vantagens como a proteção física e a filtragem da radiação solar, promovendo melhor produção e qualidade, pois melhoram a capacidade fotossintética e bioquímica das plantas. Os diferentes telados usados na produção de hortaliças folhosas transmitem distintos comprimentos de ondas, as quais alteram a resposta fotomorfogênica das plantas. Essas respostas se traduzem em alterações no crescimento, no desenvolvimento, na morfologia e nas funções fisiológicas, como resultado de adaptação a uma condução ambiental diferente. Sendo assim, os telados podem influenciar no desenvolvimento foliar, alterando a espessura das folhas, na diferenciação do mesófilo, divisão celular e desenvolvimento de estômatos, podendo afetar as estruturas anatômicas, exercendo maiores efeitos durante a expansão foliar, evidenciando o grau de plasticidade fisiológica e anatômica das plantas para mudanças na qualidade de luz. Pesquisas Vários estudos têm se mostrado promissores em relação ao uso de telados e incremento das características organolépticas das hortaliças folhosas devido ao melhor aproveitamento da luz que incide no interior dos ambientes, ocasionando maior taxa fotossintética e maior ativação do metabolismo de nitrogênio (N) nas folhas. Alguns estudos ainda mostram que existe interação entre a absorção e assimilação do Nitrogênio com a irradiância incidente, indicando que modificações microclimáticas provocadas pelas malhas termorrefletoras e difusoras podem alterar o teor e o conteúdo de nutrientes na alface, sobretudo do Nitrogênio. Trabalhos têm demonstrado também que hortaliças folhosas produzidas sob ambientes telados apresentam menor massa por unidade de área. Esse fator é importante porque indica que as folhas são mais tenras, quando comparadas a hortaliças cultivadas em campo aberto. Portanto, essas folhas são mais adequadas a mercados consumidores mais exigentes. Como implantar um telado para hidroponia? Planejar a implantação do cultivo protegido é um projeto que envolve conhecimento sobre o assunto e a Zanatta Estufas conta com uma equipe especializada para ajuda-lo na implantação da sua estrutura, entre em contato através do Fale Conosco ou pelo telefone para uma de nossas unidades mais próxima de você. Veja também: Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50% Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram. Por. CampoeNegocio

filme ideal para o cultivo protegido
Cultivos, Estufas, Sem categoria, Tomate, Zanatta

Qual filme ideal para o cultivo protegido de tomate?

Qual filme ideal para o cultivo protegido de tomate? O tomate (Solanum lycopersicum L.) é uma olerícultura originária da América do Sul e bastante apreciada em todo o mundo, sendo utilizada em saladas e em diferentes receitas culinárias. Em relação ao seu cultivo, apresenta uma boa adaptação às diferentes condições climáticas, entretanto, a temperatura em que há uma melhor resposta produtiva por parte da cultura é na faixa de 21 a 28ºC durante o dia e 15 a 20ºC durante a noite, variação que ocorre dependendo da cultivar. Fora dessa faixa de temperatura, o tomate apresenta alguns problemas, como por exemplo, atraso no desenvolvimento vegetativo e frutificação, abortamento dos frutos e das flores, formação de frutos ocos, danos nos tecidos e problemas na coloração dos frutos. Além da temperatura, há outros fatores que influenciam na produção, como umidade relativa do ar e pluviosidade.   Filmes disponíveis Com o objetivo de produzir tomate em regiões com características agroclimáticas desfavoráveis ao cultivo, o produtor pode realizar a produção em estufas agrícolas, que é uma forma de cultivo bastante difundida em todo o mundo. E uma das características que torna o ambiente protegido eficiente é a escolha do filme plástico que será utilizado para a cobertura. O tipo de filme plástico a ser escolhido é fator fundamental para o controle da radiação dentro do ambiente, e deve ser escolhido de acordo com a exigência da cultura e as características do clima da região onde será realizado o cultivo. No mercado há vários tipos diferentes de filmes agrícolas, mas para o cultivo do tomate os mais recomendados são os compostos de polietileno de baixa densidade transparente (PEBDt) e filme agrícola difusor. No Brasil, o mais utilizado pelos produtores é o filme composto de polietileno de baixa densidade transparente (PEBDt), com aditivos ultravioletas. A transmissividade da radiação solar nesse filme é de 80%. Além disso, os aditivos permitem que o material resista à ação dos raios ultravioletas, adquirindo maior durabilidade (Holcman, 2009). O filme agrícola difusor também é bastante utilizado no País, composto por materiais que possuem adição de cristais que são distribuídos em todo o filme. Esse filme balanceia a intensidade da luz dentro do ambiente, espalhando-a por toda a área e distribuindo de maneira uniforme os raios solares. É possível encontrar de 100 a 150 micra de espessura, e além do tomate também é indicado para produção de mudas de pimentão, frutas e hidroponia.   Benefícios O filme agrícola não protege somente contra as chuvas, mas também interfere no clima dentro do ambiente protegido, proporcionando assim um incremento na produtividade e qualidade do produto final, e mantém a produção estável durante o ano inteiro. Além do produtor, também há vantagem para o consumidor, que terá disponibilidade do produto em qualquer período, independente do clima. O uso desse material também reduz a incidência de pragas e doenças, o uso de defensivos agrícolas, e possibilita a prática do cultivo orgânico. Os filmes são compostos de aditivos que interagem com a radiação solar, bloqueiam a radiação ultravioleta e também garantem a qualidade e durabilidade do produto. O filme agrícola ainda pode ser usado na lateral da estrutura do ambiente protegido, e essa prática pode evitar o estiolamento das plantas e minimizar as doenças causadas por fungos, pois reduz a umidade nos tecidos da planta devido à maior uniformidade de luz dentro do ambiente. Essa forma de utilização é recomendada para regiões de clima quente.   Produtividade O tomateiro é uma planta que apresenta boa adaptação a diferentes tipos de ambiente, e com o manejo adequado e a cultivar específica para a região, a produtividade pode chegar a 11 kg por planta no cultivo em campo. Entretanto, no cultivo em estufas agrícolas a produtividade pode aumentar em 50%, isso porque nesse ambiente há maior distribuição da luminosidade, favorecendo a fotossíntese, e mais eficiência da irrigação e adubação, além de evitar doenças e algumas pragas. Em trabalho realizado por Holcman (2009), comparando diferentes tipos de coberturas para ambiente protegido nos seus microclimas e o efeito deles no desenvolvimento, produtividade e qualidade de duas cultivares de tomate cereja, contatou-se que os filmes plásticos difusores e de baixa densidade com anti-UV proporcionaram ganho de produtividade em relação ao cultivo em campo aberto. Entretanto, o uso do filme plástico difusor proporcionou melhores resultados de produção, apresentando incremento de 50% no número de frutos e produtividade em relação ao uso de filmes de baixa densidade com anti-UV.   O caminho do sucesso Para ter sucesso na produção utilizando ambiente protegido coberto por filmes agrícolas é necessário ter atenção a alguns fatores de instalação ou de uso que possam influenciar de maneira negativa na produção. A escolha do tipo de filme deve ser realizada com cautela, pois aqueles voltados para regiões diferentes do local de produção tornam o microclima desfavorável e reduzem a produtividade. O horário de instalação do filme é outro aspecto importante, pois, dependendo da temperatura, o filme pode dilatar (temperaturas altas) ou contrair (temperaturas baixas). Caso a instalação seja realizada em horários com níveis críticos de temperatura, pode ocasionar o rasgamento ou pode não ficar bem esticado na estrutura. Em relação ao manejo da cultura, um erro frequente no cultivo em estufas é o adensamento das plantas, o que acaba tornando a planta vulnerável a vários tipos de doenças, pois a incidência de raios solares não atinge toda a planta, e com isso aumenta a umidade em determinados pontos, favorecendo o desenvolvimento de doenças, principalmente fúngicas.   Cuidados essenciais Na escolha do filme é preciso considerar tanto as exigências da cultura quanto as características climáticas da região. Existem filmes voltados para vários tipos de regiões, como por exemplo, climas tropicais, temperados, entre outros. A vida útil do material também deve ser observada, pois ao longo do tempo de uso o material perde a transmissividade, e deve ser trocado. O tempo de troca varia de acordo com o tipo de filme agrícola (Lonax, 2017). Para maior garantia de sucesso e aumento da produção de tomate no ambiente protegido utilizando filme

cultivo de berinjela em estufas
Sem categoria

Favorecimento do cultivo de berinjela em estufas

A proteção no cultivo de berinjela em estufas permite que se cultive praticamente o ano todo, principalmente quando aliado ao uso do mulching. O mercado consumidor brasileiro tem se tornado, a cada dia mais exigente quanto à qualidade do produto e preço de hortaliças como a berinjela, afirma Antonini et al. (2002). Por conta disso o produtor vêm, a cada dia, se modernizando e investindo em tecnologias que visem um melhor aproveitamento da cultura, de modo a obter cada vez mais uma produtividade elevada, sem perder de vista a qualidade. Quando o manejo é adequado, é possível que cultivares híbridas indicadas para cultivo protegido cheguem a uma produtividade média neste sistema que atinjam até 15 kg por planta e 60 a 95 t/ha em cultivo protegido, uma realidade no Brasil. Regiões produtoras. Atualmente, os Estados de SP, MG, RJ e ES correspondem a 83% do total comercializado nas Casas. Os Estados da região sudeste são os principais produtores de berinjela no Brasil. Só no ano de 2004 a área de berinjela plantada no Estado de São Paulo era de 1300 hectares, com uma produção de 46 mil toneladas e produtividade média de 34 t/ha (Instituto de Economia Agrícola, SAA, 2005). O Estado de Minas Gerais chega a uma produtividade de 25 a 70 t/ha, quando são obedecidas às exigências de adubação e manejos adequados na região, seguidos do Estado do Rio de Janeiro, com uma produtividade de 20 a 30 t/ha. Em estufas Segundo a Embrapa (2017), em regiões como condições climáticas adversas, tais como chuvas, frio intenso e ventos, a proteção no cultivo de berinjela permite que se cultive praticamente o ano todo, principalmente quando aliado ao uso do mulching. Este cultivo geralmente reduz o ataque de doenças e pragas, propiciando economia de insumos. Além disso, os frutos apresentam uma aparência melhor e boa qualidade. O período da colheita é prolongado por mais tempo. A produção em estufas em sistema hidropônicos ou vasos permite o controle mais eficaz. Quando há a utilização de fertirrigação a produtividade é elevada. Ao remover a planta do solo e colocando-a em sistema hidropônico há uma melhora substancial de muitos problemas, como doenças e pragas que envolvem o cultivo. Do plantio à colheita O plantio deve ser feito em locais com declividade de até 4% no terreno. Devem ser construídos canteiros de 1 m de largura com 0,2 m de altura. A distância entre os canteiros fica entre 0,4 a 0,6 m. A forma mais cultivada é em fileiras simples, obedecendo um espaçamento que pode variar de 1,2 a 1,5 m entre linhas e 0,6 a 1,0 m entre plantas, porém deve-se atentar para as condições do local de plantio. Este pode ser feito com o uso de mulching em associação ao cultivo protegido, evitando a proliferação de plantas daninhas. É importante que as mudas sejam feitas em bandejas também em ambiente protegido, como viveiros ou em casa de vegetação. O uso de bandejas de poliestireno expandido com 128 células é adequado, e o substrato deve ser aerado, com nutrição balanceada para um bom desempenho das plantas em campo. Plantas de berinjela se adaptam melhor a temperaturas entre 18 e 30 °C e 80% de umidade relativa do ar. Irrigação A irrigação deve ser regular e adequada, sem encharcamento ou seca, nas mudas, pois essa fase é de suma importância para que resulte em plantas vigorosas. Recomenda-se que a irrigação seja realizada duas vezes, em dias mais frios, até quatro vezes, em dias quentes, nos horários amenos do dia, como início da manhã e fim de tarde. O transplante é feito quando as mudas apresentam quatro folhas definitivas para os canteiros. Neste momento deve ser feito um procedimento de tutoramento das plantas, seja com fitilhos, fio de arame ou estacas de bambu. No decorrer do crescimento das plantas é realizada a amarração dos ramos aos tutores. Adubação de cobertura A adubação de cobertura é recomendada a partir dos 30 dias após o transplante das plantas aos canteiros. Segundo a Embrapa (2017), até a formação dos primeiros frutos a relação N: K deve ser de 1:1 e, após esta fase, a proporção recomendada é de 1:1,5 ou 1:2,5. O monitoramento da temperatura dentro da área de produção ajuda a evitar problemas como o abortamento de flores e frutos. A colheita inicia quando os frutos apresentam o tamanho de 15 a 20 cm de comprimento, no período de 45 a 60 dias após o transplante, conforme as condições ambientais do local de cultivo. O ponto de colheita é observado pelas características visuais da variedade, e depende do fruto e coloração do cultivo. Os frutos devem estar com a coloração brilhante e a polpa macia, e devem ser colhidos antes de completarem seu ciclo de maturação. Em campo O clima favorável ao desenvolvimento da berinjela é tipicamente tropical, favorecido pelo calor (Filgueira 2000). A maior limitação para o cultivo é a umidade no solo inadequado durante seu ciclo, como ocorre na maioria das hortaliças (Marouelli et al, 1996). Para Maldaner et al. (2008), com o aumento da demanda o cultivo da berinjela em ambientes protegidos vem se tornando uma alternativa viável, sendo uma fonte de renda para as pequenas propriedades rurais. O cultivo em ambiente protegido caracteriza-se pela construção de uma estrutura para a proteção das plantas contra os agentes meteorológicos, permitindo a passagem de luz, pois esta é essencial à realização da fotossíntese. Esse sistema de produção agrícola possibilita certo controle das condições edafoclimáticas, tais como temperatura, umidade do ar, radiação, solo, vento e composição atmosférica (Ribeiro 2008). Para Reis et al. (2011), esta hortaliça tem sido cultivada em ambiente protegido, o qual possibilita um abastecimento contínuo e colheitas em períodos de baixa oferta do produto no mercado, alcançando, por isso preços mais competitivos. Viabilidade O cultivo de berinjela gera uma rentabilidade positiva aos produtores, sendo ela uma das maiores receitas com venda registradas nas Casas no território nacional entre os anos de 2016 e 2018. Os custos de produção não são elevados, sendo alto apenas o investimento inicial. Quando cultivada em estufa,