Hortaliças

gotejamento em estufa
cannabis, Hortaliças, Tomate, Zanatta

Gotejamento em estufas, principios para um funcionamento adequado.

Gotejamento em estufas, princípios para um funcionamento adequado. Uma irrigação correta interfere diretamente na qualidade da produção e na produtividade do seu cultivo. Um levantamento realizado pela EMATER-DF nas bacias do Alto Descoberto e do Riberão Pipiripau, nos anos de 2017 e 2020, constatou que quase a totalidade dos sistemas de irrigação utilizados pelos agricultores não foram dimensionados adequadamente. Estes fatos exigem dos prestadores de assistência técnica ações imediatas para apoiar os agricultores no aumento da eficiência de seus sistemas de irrigação, sob o risco de estes não conseguirem se manter na atividade em um futuro muito breve. Prejuízos da desuniformidade da irrigação Os sistemas de irrigação não dimensionados aumentam custos de produção, reduzem a produtividade e o lucro dos produtores. Na prática, erros de dimensionamento podem ocorrer desde o mangote de sucção, passando pela motobomba e tubos, até chegar aos gotejadores, sendo comum ocorrerem as seguintes situações: O agricultor aplica uma lâmina de irrigação maior para “molhar as áreas secas”, que recebem menos água devido à desuniformidade do sistema de irrigação e, por consequência, os gastos com energia elétrica aumentam. As plantas cultivadas com sistema de irrigação desuniforme estarão mais suscetíveis ao ataque de pragas e, por consequência, os gastos com mão de obra e insumos para o respectivo controle fitossanitário aumentam. O excesso de água pode ocasionar a perda de nutrientes por lixiviação, além de favorecer um microclima favorável a doenças nas plantas cultivadas. A falta de água resulta em danos às raízes, limitando a absorção de água e nutrientes, diminuindo o crescimento e desenvolvimento das culturas e, por consequência, reduzem a produtividade e lucro dos agricultores. Como identificar problemas O primeiro passo é responder à seguinte pergunta: O sistema de irrigação em avaliação foi dimensionado e montado por um profissional qualificado, experiente e que fez uma visita a sua propriedade para fazer levantamento de campo? Se a resposta for não, comece a se preocupar. Outras situações muito comuns também indicam provável ocorrência de sistemas mal dimensionados, que normalmente implicam em desuniformidade na irrigação: Uso de equipamentos comprados de outro agricultor. Aquisição de tubulações e demais peças em lojas não especializadas, diretamente com o balconista. Além disso, deve-se verificar outros problemas comuns que também tornam os sistemas de irrigação desuniformes: Os tubos gotejadores ou tapes são da mesma marca, modelo, ou pelo menos oferecem a mesma vazão sob uma determinada pressão de serviço, ou são diferentes? Ocorrem vazamentos por meio de furos ou junções inadequadas nos tubos gotejadores? Foram instalados tubos gotejadores “velhos” junto com tubos gotejadores novos na mesma área de cultivo? Os tubos gotejadores foram instalados em aclive com inclinação superior a 2%? O comprimento dos canteiros é superior ao recomendado pelos fabricantes dos tubos gotejadores? A compra do tubo gotejador é feita sem se preocupar com a vazão (litros/ hora/metro)? Como fazer o teste do copo? Uma outra forma de avaliar a uniformidade do sistema de irrigação por gotejamento é coletar, medir e comparar a água que sai de diferentes locais do seu cultivo. Para fazer esse teste, escolha um setor de irrigação e coloque copos (coletores volumétricos) debaixo dos gotejadores. Ademais, será necessário escolher três diferentes tubos gotejadores e em cada tubo serão instalados dois copos para coleta de água no início e fim do mesmo. Após alguns minutos com o sistema de irrigação em funcionamento, medir e comparar o volume de água coletada em cada coletor. Aqui, novamente vale a dica: uma vez identificada a necessidade de ajustes, deve-se procurar um profissional qualificado para ajustar o sistema de irrigação. Na ponta do lápis Mesmo que haja pressão suficiente fornecida pela motobomba, é muito comum ocorrer um erro no momento da montagem do ramal ou linha de derivação (cano onde são instalados os tubos gotejadores). Muitas vezes, o agricultor instala um número de tubos gotejadores que exigem mais água do que o cano deste ramal ou linha de derivação é capaz de fornecer e, por conseguinte, ocorre desuniformidade de irrigação. Vale destacar que o número máximo de canteiros que podem ser irrigados ao mesmo tempo em um mesmo ramal ou linha de derivação leva em consideração o comprimento dos canteiros, a vazão do tubo gotejador, número de tubos instalados por canteiro, o modelo do cano da linha de derivação e a vazão da motobomba. Como desentupir um tubo de gotejamento em estufas? Quem nunca se deparou com o entupimento dos tubos gotejadores, seja por precipitação de cálcio e ferro presentes na água ou ainda sujeiras (areia, argila, plástico, algas e mucilagem bacteriana)? Neste contexto, existem algumas ações que reduzem o entupimento do gotejamento: Fazer a análise de água para identificação de possíveis elementos formadores de cristais (cálcio, magnésio, enxofre, etc.); Após a instalação e montagem de canos e tubos gotejadores, fazer a limpeza do sistema para eliminação de restos de plásticos; Evitar a mistura de adubos incompatíveis (exemplo: nitrato de cálcio + MAP); Fazer a manutenção (limpeza) periódica dos filtros; Instalar válvulas de final de linha em cada tubo de gotejamento (Figura 4); 6. Usar ácido fosfórico (70 – 100 ml por cada 1.000 metros de tubo gotejador), com aplicação semanal. Como comprar um tubo de gotejamento em estufas? A realidade tem mostrado que poucos agricultores buscam saber a vazão dos tubos gotejadores no momento da compra e montagem do seu sistema de irrigação. E pode até parecer exagero, mas inúmeros agricultores desconhecem que o mercado oferece tubos com vazões diversas, variando de 5,0 litros/hora/ metro até mais de 10 litros/hora/metro. Nós da Zanatta Estufas temos o sistema de gotejamento em estufas adequado para o seu cultivo protegido, se você deseja fazer um sistema de gotejamento em sua estufa agrícola, entre em contato conosco, temos uma equipe especializada preparada para ajudar você ter uma irrigação mais uniforme em seu cultivo. Confira também outras noticias do nosso blog como: Viveiro de mudas, fertilizantes para fertirrigação. O controle de nematoides no cultivo protegido de tomates Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram. Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas

hidroponia
Hortaliças, Zanatta

Hidroponia como evitar as algas?

Hidroponia como evitar as algas? No cultivo de hidroponia, o consumo de água pelas plantas é menor, pois as perdas de água são devido à evapotranspiração da cultura e evaporação da água, sendo esta segunda causa reduzida, devido a todo o sistema ser fechado para evitar a entrada de luz e formação de algas na solução nutritiva. Os cultivo de vegetais baseado em soluções nutritivas (e, portanto, sem solo) tem encontrado um amplo espaço mercadológico nas capitais e no interior do Brasil (Costa & Junqueira 2000). A produção de folhas e frutos com melhor qualidade, reduzido emprego de mão de obra, colheita precoce, além do menor consumo de água e fertilizantes, são vantagens dos sistemas hidropônicos. A oferta constante de alimentos e sem interferência climática também justificam sua expansão, bem como a alta possibilidade de agregação de valor ao produto final (Lopes et al. 2000). Patógenos, insetos e, principalmente, algas podem ocorrer em estufas agrícolas, demonstrando adaptabilidade a esse tipo de ambiente tão simplificado, do ponto de vista biológico. As algas competem por nutrientes, água e luz com os vegetais. A solução nutritiva deve estar sempre protegida da luz, seja no reservatório, seja no sistema de circulação, para evitar o aquecimento e o desenvolvimento de algas que, além de absorverem nutrientes, podem contaminar a solução. Assim, o reservatório deve permanecer tampado. Algumas providências podem ser tomadas para evitar/combater as algas no sistema hidropônicos. Medidas que reduzem a incidência luminosa, como a cobertura das estruturas físicas por filmes plásticos, têm sido teoricamente reportadas como eficientes para controle de algas. Todavia, requerem maiores gastos para aquisição, tempo para aplicação minuciosa e elevado uso de mão de obra, tornando-se impraticáveis. Pesquisas na hidroponia Outro ponto a se observar é a acidez do meio. O pH da solução nutritiva varia em decorrência da absorção de nutrientes e também com o aparecimento de algas. Em seu estudo com pré-aclimatização e aclimatização em cultivo hidropônico de plantas micropropagadas de Eucalyptus, Silva et al (2011), observaram que, aos 12 dias, a solução nutritiva apresentou coloração esverdeada, que possivelmente ocorreu pelo desenvolvimento de algas, o que promoveu alteração do pH para um valor próximo a 5,0. De acordo com Corrijo & Makishima, o pH da solução deve ser mantido na faixa ideal de 6,0 a 6,5, pois há uma redução na solubilidade do P e de micronutrientes, bem como a precipitação de alguns nutrientes para pH acima de 7, enquanto pH abaixo de 4 pode causar toxicidade às plantas. O crescimento das plantas é comprometido em pH abaixo de 5,0 ou acima de 7,0. Prevenção na hidroponia Outra medida que pode ser adotada e que ajuda na prevenção de algas, pragas e doenças, é a higienização do sistema. De acordo com Corrijo & Makishima (2000), para os cultivos em sistemas hidropônicos, as seguintes medidas preventivas são essenciais para o manejo, como: Manter a casa de vegetação, principalmente o filme de plástico ou tela, limpos e em perfeitas condições sanitárias; Utilizar material de fácil higienização na construção das bancadas ou em estruturas de sustentação dos canais de circulação da solução nutritiva; Manter o piso, as bancadas e os tubos ou canais de circulação da solução nutritiva sempre limpos e desinfetados; Manter o reservatório da solução nutritiva limpo e coberto; Utilizar água potável para o preparo da solução nutritiva; Para a produção de mudas com substrato, esterilizá-lo previamente; Instruir os operários sobre hábitos de assepsia do ambiente, servindo-se até mesmo de princípios básicos de epidemiologia das doenças; Revisar e higienizar todo o sistema hidropônico após cada safra. Agentes sanitizantes de amplo espectro têm sido utilizados para controle de algas de maneira informal e pouco técnica. A busca por um produto de múltiplo uso que auxilie na assepsia das estruturas físicas e, ao mesmo tempo, elimine esses agentes no ambiente hidropônico, é urgente. A utilização da espuma fenólica, que é considerada um substrato estéril livre de fungos e bactérias, diminui a ocorrência de algas, pois não libera resíduos de substrato no sistema, o que proporciona uma boa retenção de água e aeração fundamentais para o desenvolvimento das raízes. Confira também outras noticias do nosso blog como: Controle de tripes na hidroponia. Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50% Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

cultivo protegido em estufas
Camarão, cannabis, Cogumelo, Cultivos, Estufas, Eventos, Flores, Florestal e mudas, Garden center, Hortaliças, Morango, Peixe, Pesquisa, Pimentão, Plantas, Tomate, Zanatta

Cultivo Protegido em Estufas Agrícolas

Cultivo Protegido em Estufas Agrícolas Desde sua introdução, a plasticultura mudou muito no Brasil. A utilização de filmes para cobrir as culturas foi chamada de estufas plásticas, termo oriundo das estufas de vidro até então utilizadas para fim agrícola. As casas de vegetação de vidro, ou estufas de vidro, eram, no Brasil, usadas principalmente em empresas de pesquisa para proteger experimentos de várias culturas. A introdução de estufas plásticas foi inicialmente realizada na região sul do Brasil, pela proximidade da petroquímica, e o plano de divulgação da técnica visava a produção de hortaliças durante todo o ano, mesmo durante o período frio de inverno existente nessa região. A ideia a ser lançada era “produzir tudo durante todo o ano”. Essa proposta foi um dos erros iniciais do programa de incentivo da técnica, vindo prejudicar a sua adoção rápida na época. Hoje, sabe-se que a produção em ambientes protegidos por estufas plásticas é uma técnica que veio para ficar, e à medida que o produtor entra em contato com sua utilização correta, ele verifica as possibilidades de melhora da produção, da segurança e economicidade de sua lavoura. Panorama O Brasil é o segundo maior produtor em ambientes protegidos na América Latina, com aproximadamente 30.000 ha em 2019, ficando atrás somente do México, que possuía uma área coberta de 41.000 ha. Mesmo com um crescimento acima das taxas do PIB brasileiro, o crescimento anual de adoção da técnica fica próximo a 5% ao ano, muito abaixo de outros países e regiões que têm taxas próximas a 10%, como Europa e Japão, o que mostra o potencial de crescimento dessa técnica no Brasil. De acordo com alguns autores, as estufas são normalmente utilizadas para cultivos de hortaliças (60%), para flores em média 20% e para frutas e fumo, outros 20%. Evolução A evolução da produção protegida não se deu somente em valores, mas em qualidade também. À medida que o setor produtivo foi se aperfeiçoando e conhecendo melhor a utilização correta de sua produção nesses ambientes, aumentava a necessidade de novas técnicas e estruturas, que apesar de maior investimento inicial, se mostraram mais econômicas a longo prazo, bem como ofereciam maior segurança ao produtor. Novos sistemas de produção, culturas e insumos agrícolas determinaram que os modelos e as estruturas das estufas se adaptassem a essas novas técnicas. A produção fora do solo, por exemplo, necessita de ambiente com cobertura total da chuva e que os modelos sejam adequados a ela. A utilização de produtos biológicos para controle de pragas foi outra técnica que necessitou de condições especiais dos ambientes. Outro fator foi o aumento de demanda por produtos de melhor qualidade sem uso de químicos em sua produção, como a orgânica, fundamental para evolução de modelos e acessórios de controle do ambiente. Inicialmente as estufas foram construídas sobre estruturas de madeira e cobertura com filmes plásticos. Alguns modelos se mostravam eficientes na produção, porém, com baixa resistência a ventos. Até hoje se usam esses tipos simples de estufas, mas o que se observa é que o produtor tende a adotar um outro modelo mais adequado à fixação do plástico, como as coberturas de arco em tubo metálico. Outros produtores, ainda exigindo maior qualidade, adotam estruturas de aço, que possuem uma vida útil maior que as de madeira. Proteção A cobertura das laterais com telas é uma outra técnica que vem aumentando sua utilização para evitar o ataque de pragas-inseto, que normalmente são controladas com químicos. A adoção dessas telas para alguns usos necessita de maior pé-direito ou altura da estrutura, para que a área de ventilação seja maior, adequando o ambiente para o cultivo. Com o uso de telas a estrutura fica mais guarnecida também de outros patógenos, se tornando adequada para que se faça antessala na entrada, com aumento do isolamento desses problemas, podendo ser usada também para desinfecção dos calçados e colocação de roupas de proteção. Cobertura A cobertura das estruturas sempre foi variada, dependendo da região ou do fabricante, a exemplo daquelas com pouca declividade ou plana, usadas na cobertura de parreirais, coberturas em duas águas ou estufas capela, e as mais utilizadas atualmente, em arco. Essas estruturas podem ou não ter ventilação zenital, ou ventilação na sua parte superior ou nos frontais da estufa, visando uma melhor renovação do ar interior, que normalmente é muito úmido. Também existem as estufas conjugadas, que são estruturas ligadas umas às outras, aumentando o tamanho da área coberta. Esses modelos normalmente possuem laterais com tela, e necessitam de altura maior que modelos individuais. Fora do solo Outra técnica que está apresentando crescimento significativo ultimamente é o cultivo fora de solo, em que o produtor retira as raízes do solo e utiliza um substrato artificial, o qual é irrigado com solução nutritiva (fertirrigação) para o desenvolvimento das plantas. Esses sistemas utilizam vasos ou calhas, onde as plantas se desenvolvem. Para maior facilidade e limpeza dentro das estruturas, alguns estão pavimentando o seu interior, onde são colocados os recipientes com os substratos. Essa técnica determina que o piso seja adequado ao tipo de microclima interno necessário, normalmente necessitando que sua cor seja reflexiva para que não aumente muito a temperatura. Também é importante ressaltar que se a estrutura para fixação do plástico for usada para fixação de plantas, essa deve ser reforçada para aguentar esses esforços extras. Modelos atuais, além de modificarem o microclima, como as estruturas menos equipadas, têm possibilidade de ser controladas usando equipamentos especiais de aquecimento, sombreamento, resfriamento, ventilação, exaustão, complementação luminosa, dentre outros. Estufas com esses equipamentos são as que mais evoluíram dentro do sistema de produção, mas são estruturas adequadas a tipos específicos de cultivo de alto retorno ou valor, visto que possuem custo elevado e, na maioria das vezes, permitem a automação do controle. Vantagens Os diferentes modelos proporcionam diferentes vantagens às culturas, desde os modelos mais simples, que por meio de proteção física e redução de estresses garantem melhora em seu crescimento vegetativo, porém, com restrições aos aumentos de temperatura noturna. Isso representa restrição à produção de

maior produtividade no cultivo
Camarão, cannabis, Cogumelo, Cultivos, Estufas, Flores, Florestal e mudas, Garden center, Hortaliças, Morango, Peixe, Pimentão, Plantas, Tomate, Zanatta

Maior produtividade no cultivo, plantio em estufas eleva em até 30% sua produtividade.

Maior produtividade no cultivo, plantio em estufas eleva em até 30% sua produtividade. Com o passar dos anos as mudanças climáticas são cada vez maiores. Do ponto de vista da agricultura, estas alterações trazem prejuízos econômicos para os produtores. As plantas estão sofrendo com a incidência solar e apresentando sintomas de queimaduras, além de sintomas de perda de água, gerando desidratação. Deste modo, a melhor saída para proteger as plantas mais sensíveis das intempéries climáticas é o cultivo em estufas. O plantio em estufa representa um exemplo de cultivo em ambiente protegido, oferecendo um microclima adequado para o desenvolvimento da cultura. Muitas culturas apresentam resultados superiores, quando produzidas em estufas, principalmente hortaliças, legumes e frutos. Isto ocorre, principalmente, pelo fato de as estufas proporcionarem condições climáticas controladas, isolando as intempéries climáticas que podem vir a surgir. Opções O cultivo nas estufas pode ser em Vasos, Sistemas de hidroponia, ou o plantio diretamente no solo. Deste modo, pode ser um sistema simples ou pode-se fazer uso de mais tecnologias. As estufas podem ser pequenas, cobrindo apenas pequenos espaços ou bancadas, ou ainda podem cobrir grandes áreas. Sendo construídas em aço galvanizado, plásticos transparentes, sombrite, dentre outros materiais. As estruturas laterais podem ser movidas, como cortinas, a depender das condições climáticas, controlando as condições internas, bem como telas de sombrite podem ser utilizadas para controlar a luminosidade que chega às plantas. Quanto à estrutura, as estufas podem ser do tipo capela, sendo a estrutura semelhante à de um galpão ou aviário, apresentando duas abas de cobertura inclinadas, com altura mínima de três metros e espaço interno arejado. As estufas podem ainda ser do tipo arco, mais elaboradas, com teto abaulado, possibilitando um maior aproveitamento da luz. Neste exemplo, o custo de implantação é maior, mas em contrapartida traz maiores ganhos de produtividade, sendo assim, mais utilizadas. Orientação No geral, as estufas são construídas na orientação leste-oeste, para serem beneficiadas com a radiação solar. Assim, há menos problemas com sombreamento das vigas da estrutura. São construídas levando em consideração o sentido da direção dos ventos predominantes, nunca na direção perpendicular dos mesmos. No seu interior, sempre que possível, as plantas também devem ser organizadas na orientação leste-oeste. O cultivo protegido não envolve apenas a proteção das plantas contra os fatores do meio ambiente. Neste sistema há uma alteração em todo o mecanismo das plantas. É importante controlar as condições ambientais, mas permitir a entrada de sol e vento de maneira indireta. As plantas não podem sofrer alterações na sua fotossíntese por redução de luminosidade. Garantir um desempenho satisfatório na fotossíntese implica em ganhos diretos na produtividade. Além disso, a falta de ventilação pode acarretar em problemas fitossanitários. No interior das estufas, a temperatura é controlada por termômetros. Em casos de controle de temperaturas elevadas, em que há excesso de calor, pode-se realizar o controle por meio de telas de sombreamento, abertura das cortinas laterais, bem como podem ser acionados exautores ou outros sistema de refrigeração. Já nos dias mais frios e com pouca luminosidade, o problema pode ser solucionado fazendo uso de iluminação artificial e aquecedores. Em relação ao controle da umidade do ar, está diretamente relacionado com a prática de irrigação das plantas. A água consegue equilibrar a sensação térmica, e ao mesmo tempo mantém as plantas hidratadas. Além disso, podem ser utilizados ventiladores que liberam partículas de água para refrescar o ambiente e aumentar a umidade relativa. Sob controle O controle das condições climáticas precisa ser realizado de maneira correta, mantendo a temperatura e umidade adequadas para as plantas. É fundamental que o ambiente interior das estufas seja arejado e com uma boa circulação de ar para evitar problemas fitossanitários. Outro ponto importante é realizar a irrigação da forma correta, evitando molhamento foliar, para não criar um microclima adequado para os patógenos de plantas. A maioria das doenças é beneficiada em situações de umidade e temperatura elevada, onde há o abafamento das plantas. Nestes casos, o espaçamento entre plantas e entrelinhas é outro ponto fundamental. Vantagens As estufas apresentam também como vantagem a contenção da entrada de animais, pássaros, insetos-pragas e insetos vetores de doenças. A barreira física é um bom aliado, impedindo a entrada de organismos que vão causar prejuízos às plantas. As barreiras podem ainda atuar contendo esporos que são levados pelos ventos. Com isso, há uma redução da necessidade de aplicação de produtos fitossanitários. Em casos onde há infestação de doenças na parte aérea, recomenda-se realizar o descarte da parte aérea logo após o cultivo e desinfestar o local antes da instalação do próximo cultivo. Quando os problemas são com doenças no sistema radicular, ou pragas de solo, é recomendado o descarte do sistema radicular. Assim, há uma redução do inóculo inicial ou da praga e possibilita um melhor tratamento do solo antes de instalar a próxima cultura. Em relação às plantas daninhas, em cultivos protegidos os problemas são menores. O controle é efetuado logo que se constata o problema, gerando um banco de sementes menor, além do fato de que as sementes não são trazidas por ventos e animais. Controle de tripes na hidroponia. Manejo integrado controle eficiente de pragas e doenças em hidroponia. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

Manejo integrado
Hortaliças, Zanatta

Manejo integrado controle eficiente de pragas e doenças em hidroponia.

Manejo integrado controle eficiente de pragas e doenças em hidropônia. A população brasileira atualmente busca incessantemente uma alimentação saudável, a partir de produtos isentos de resíduos de defensivos. Esta é uma realidade que exige do produtor hidropônico a busca de informações que gerem conhecimento aplicado em sua produção em função da adoção de defensivos biológicos, que pode ser parcial ou total no cultivo de hortaliças em hidropônia. Assim, este artigo pretende elucidar alguns pontos quanto à adoção deste tipo de manejo, conhecido como MIP e MID, ou seja, manejo integrado de pragas e doenças.   O começo O primeiro ponto relevante é a necessidade, por parte do produtor hidropônico, do conhecimento da ocorrência temporal dos ciclos de pragas e de doenças ao qual seu ambiente (cultivo protegido) está sujeito. Tais informações são mapeadas ao longo de pelo menos três anos de cultivo, fator este que gera experiência ao produtor. Quando falamos do conhecimento das pragas ou das doenças, não podemos também nos esquecer de que a sua ocorrência está intimamente ligada ao microclima da estufa. Assim, a associação de temperaturas amenas e umidade baixa favorece a incidência de oídio. Por outro lado, altas umidades associadas a temperaturas elevadas são condições adequadas para o surgimento de Pectobacterium (ou erwinia). Uma solução com temperaturas acima de 30oC, com biofilme presente (algas) e plantas suscetíveis são condições que predispõem ao ataque de Phytium.   Soluções biológicas Uma das apostas nos dias atuais é o uso do controle biológico em hidropônia. Define-se como controle biológico a busca da manutenção do equilíbrio entre populações que causem danos ao cultivo de plantas comerciais e de populações que as controlam, conhecidas agronomicamente como inimigos naturais. Assim, ao adotarmos o controle biológico em hidroponia como premissa fundamental para a redução de pragas e doenças, devemos ter “em mente” que as pragas e doenças presentes no cultivo hidropônico não serão dizimadas e, sim, que haverá uma manutenção destas populações causadoras de prejuízos econômicos em um nível que não compro- meterá a sustentabilidade do negócio; este conhecido como nível de dano econômico. Este nível é aceitável para o produtor quando ele estiver acima do ponto de equilíbrio para o cultivo comercial de uma cultura, que é, basicamente, quando as receitas pagam as despesas. Questões básicas são levantadas por produtores interessados na adoção deste método de controle de pragas e doenças, tais como: existem produtos biológicos aplicáveis à hidropônia? Sua eficiência é comprovada? Qual é o custo? Qual o período de carência? Qual a dose aplicada? Como deve ser tomada a decisão para a aplicação? Para respondermos tais questionamentos, primeiramente o conhecimento do triângulo epidemiológico é importante, uma vez que toda a eficiência do controle está em função das inter-relações entre os três pontos deste triângulo.   Ponta a ponta Em cada vértice têm-se: o ambiente (microambiente, no caso da hidroponia), a doença ou praga e o hospedeiro, ou produto hidropônico. Assim, temos algumas situações que favorecerão o desequilíbrio nestas inter-relações, como por exemplo, uma planta com as raízes mortas por falta de oxigenação (hospedeiro – hipoxia radicular), que está em função de uma temperatura acima de 31oC da solução nutritiva, associa- da à baixa declividade da bancada e altas temperaturas na estufa (ambiente) e a presença de Pythium na solução (doença), que a partir de todo o contexto (ambiente x hospedeiro) causará danos severos ao sistema de cultivo. Assim, se um vértice não for fator contribuinte para a expressão da doença, a possibilidade de infecção ou infestação torna-se baixa ou nula. Portanto, é de extrema importância ressaltar que, há pelo menos 10 anos, algumas empresas vêm desenvolvendo soluções importantes para que o produtor aplique o controle biológico no campo, com uma eficiência alta ao fazer uso em cultivo protegido.   Fique atento A partir da possibilidade desta anulação da doença ou praga, pode-se mensurar a eficiência do controle biológico, que será mais eficiente quanto melhor for o monitoramento destas inter-relações. Assim, não é plausível, por exemplo, considerar que o Trichoderma e o Bacillus subtilis irão atuar de forma eficiente se a solução nutritiva estiver acima de 31oC e repleta de algas e restos de raízes da(s) colheita(s) anterior(es). Fazendo a retórica quanto aos questionamentos supracitados, sim: existem nos mercados excelentes produtos biológicos a serem adotados no manejo fitossanitário para o cultivo hidropônico, com uma eficiência que, via de regra, é mais alta que em sistemas orgânicos, pois temos um ambiente propício ao estabelecimento dos inimigos naturais, que é o cultivo em ambiente de cultivo protegido. Um exemplo é a adoção do controle biológico do ácaro rajado (Tetranychus urticae) para a cultura do morango hidropônico a partir do uso de ácaros predadores (Neoseiulus californicus e Phytoseiulus macropilis), ambos já comercializados no Brasil. Esta adoção apresenta alta eficiência de controle.   Viabilidade Ressalta-se que o controle biológico pode apresentar valores mais elevados que o manejo químico, porém, a tendência é uma baixa dos mesmos a partir de um volume a ser comercializado. Deve-se levar em consideração que tais medidas de controle devem ser avaliadas como investimento e agregação de valor pelo produtor. Uma vez que existe a nulidade de resíduos químicos, a carência é baixa, assim como a dose aplicada, contudo, a decisão quanto à aplicação estará sempre em função do monitoramento adotado. Por outro lado, existe uma discussão extensa e importante a ser adotada ao tratarmos do controle biológico em sistema de cultivo hidropônico, uma vez que fica mais evidente que a exigência do mercado consumidor por alimentos com alto padrão de qualidade e segurança alimentar eleva-se a cada ano. Porém, este mesmo mercado (do qual fazemos parte) não está acostumado com a presença do ácaro predador atacando o ácaro rajado. Assim, a nossa tendência é a não aquisição do produto, comprometendo todo o trabalho do produtor. O amplo conhecimento das relações de predação e da quase impossibilidade de não se ter insetos presentes nas hortaliças hidropônicas com a adoção do controle biológico, são pontos a serem discutidos entre os três principais integrantes da cadeia produtiva de hortaliças hidropônicas, que

produção em estufa agrícola
Estufas, Camarão, cannabis, Hortaliças, Morango, Tomate, Zanatta

Produção em estufa agrícola, conhecendo essa vantajosa estrutura

Produção em estufa agrícola, conhecendo essa vantajosa estrutura Estufas agrícolas são estruturas capazes criar um ambiente mais protegido para o cultivo de diversas plantas. Sua cobertura é feita com plástico filme transparente que deve ser resistente e possuir flexibilidade, sendo empregado na maioria das vezes o polietileno de alta densidade (PEBD). A estrutura de sustentação das estufas agrícolas pode ser de diversos materiais, como madeira, ferro, concreto entre outros. Contudo, há de se atentar para a segurança e durabilidade destes materiais. Um processo que garante uma vida útil longa, podendo variar de 10 a 60 anos, de acordo com o ambiente no qual se encontra, é a galvanização a fogo do aço. Por isso este é sempre uma boa escolha para a estrutura. Inicialmente as estufas agrícolas eram instaladas somente em regiões frias, pois eram utilizadas para proteger as culturas do inverno rigoroso. Porém, sua funcionalidade foi ampliada e hoje as estufas agrícolas oferecem uma série de benefícios ao produtor que vão muito além da temperatura.   Principais Benefícios Quem conhece as vantagens de fazer sua produção em estufa agrícola não pensa em voltar para o sistema tradicional. Elas proporcionarem uma cobertura que protege as culturas de intempéries climáticas como frentes frias, excesso de chuvas, granizo, ventos e incidência direta da luz solar, mantendo a integridade dos produtos cultivados. Proporciona colheitas o ano todo em virtude da manutenção da temperatura interna, resultando em um constante fornecimento do produto ao mercado. Dessa forma o produtor pode manter sua lucratividade ao longo do ano. A cobertura das estufas agrícolas também ajuda a reduzir a entrada de pragas como insetos que são pertinentes nos cultivos abertos e que ocasionam danos nas folhas ou frutos das plantas cultivadas. As estufas agrícolas aceleram o período de cultivo das plantas por proporcionarem um ambiente mais controlado e constante. Assim é possível ter mais ciclos ao longo do ano e o produtor consegue maior rentabilidade. Há um melhor uso dos recursos, como água, nutrientes e fertilizantes. Modelos de estufas agrícolas Estufas agrícolas são todas iguais? Nem sempre! A evolução no conhecimento permitiu a Zanatta elaborar estufas adequadas para cada situação, tendo atualmente diferentes modelos. ZannaLeve – ZannaLeve é uma estufa agrícola em arco oblongo, para cultivo protegido de hortaliças, morango, tomate e pimentão, flores, plantas, mudas e pesquisas. ZannaTrel – Estrutura padrão com arco treliçado, possibilitando vãos de até 10 metros sem colunas. MaxiVent – possui ampla abertura superior e excelente circulação de ar, e está disponível em duas versões: MaxiVent Padrão Estrutura padrão com abertura inclinada de até 1,50m, ideal para diversas culturas. MaxiVent com cortinas Estrutura com cortina nas aberturas de até 1,80m, para controle de clima mais preciso. ZannaShadow – Estrutura de telado padrão com cobertura plana e tubos no perímetro da cobertura. ZannaVenlo – Possui cobertura em duas águas, podendo ter treliça horizontal que possibilita grandes vãos livres. ZannaAcqua – As estruturas simples servem para tanques circulares de dimensão menores para cobertura de berçários e raceways. No caso das estruturas Zanatta, atingem até 13m de diâmetro sem apoio central e podem ser instaladas diretamente sobre o tanque já existente ou com estruturas externa para apoio. Ficou com alguma dúvida? Entre em contato conosco para mais detalhes e definir qual a estufa ideal para o seu cultivo. Além de estufas também trabalhamos com soluções em coberturas, para otimizar ainda mais a sua produção.   Em qual tipo de cultura eu posso utilizar as estufas agrícolas? Atualmente as estufas agrícolas têm contribuído para o cultivo de diversas culturas. Como por exemplo: Hortaliças – Cultivo de hortaliças em estufas agrícolas Tomate – Principais vantagens do cultivo protegido do tomate Morango – 10 benefícios na produção de morango em estufas agrícolas Mudas de Cana – Uso de estufas na produção de mudas de cana-de-açúcar Mudas de Citrus – Produção de mudas de Citrus em sistema hidropônico Cannabis – Produção de cannabis em estufas agrícolas Camarão – Cultivo de camarão longe do mar RASTREABILIDADE, FERRAMENTA PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR

aquaponia
Cultivos, Estufas, Hortaliças, Zanatta

Boa práticas de aquaponia

Boa práticas de aquaponia A segurança alimentar tem proporcionado uma demanda por alimentos de qualidade e com determinada procedência. Alinhado a essas exigências, o sistema de aquaponia consegue, de forma integrada e sustentável, produzir alimentos que atendam estas características. A técnica de aquaponia consiste em um sistema que integra a piscicultura, carcinicultura e horticultura, em que o principal objetivo é a reciclagem de água, que chega a 90%, evitando a geração de efluentes e, consequentemente, minimizando impactos negativos ao meio ambiente. A prática tem crescido devido à sua forma simples de manejo, corroborando com a procura por alimentos saudáveis.   Implantação e funcionamento Para seu funcionamento são necessários os seguintes componentes: tanque reservado com peixes, que são alimentados com ração específica, espaço para a hidroponia, que comumente utiliza-se de argila expandida, brita, pedaços de tijolos, como cama de cultivo, e um outro espaço para a filtragem e manutenção da qualidade da água. Nesse sistema os peixes, após alimentados, liberam dejetos ricos em nutrientes, que são transferidos para o espaço onde ficam as hortaliças, que por sua vez têm contato direto por meio de suas raízes com a água rica em nutrientes. Nesse processo as plantas filtram a água, absorvendo os nutrientes necessários, e retornando para o sistema onde encontram-se os peixes. Com este uso de nutrientes o processo evita a eutrofização dos corpos d’água. Mas, para seu funcionamento, alguns critérios devem ser levados em consideração, como a alimentação adequada e nas proporções corretas para a população de peixes – caso contrário, poderá favorecer o surgimento de microrganismos patógenos. Realizar a higienização do ambiente – ao retirar os peixes os ambientes devem ser limpos com uma solução de hipoclorito de sódio, e depois com água potável. Fitossanidade De acordo com o manual de boas práticas da Symbiotec e Embrapa, lançado em 2017, no caso de pragas, recomenda-se a utilização de inimigos naturais, como predadores, parasitoides ou entomopatógenos. Entretanto, considerando que nos sistemas de aquaponia a utilização de solução nutritiva é limitada a suplementações pontuais, a adição de pesticidas ou fungicidas químicos não poderá ser feita, de modo que os métodos alternativos (biológico, radiação ultravioleta, ultrafiltragem, adição de silicato de potássio, ozônio) devem ser utilizados como principal controle de doenças, assim como outras práticas do manejo integrado de pragas (MIP) (Moura, 2015).   Culturas beneficiadas Entre os vegetais utilizados no sistema de aquaponia, têm apresentado melhor desempenho os de folhas verdes, destacando-se alface, manjericão, repolho chinês, pimentão, melão acapulco, quiabo, tomate, feijão, taioba, agrião, inhame, ervilha, morango, nabo, cenoura, batata-doce, entre outros. Já as espécies de peixes utilizadas podem ser: tilápia, bagre, lambari, paco, ou crustáceos, como o camarão.   Por onde começar? Para a implantação do sistema de aquaponia deve-se realizar um planejamento levando em consideração a localização, equipamentos, espécies de peixes e vegetais que se pretende trabalhar. Para iniciantes, indicam-se orientações técnicas de profissionais. O projeto deve ser instalado em local arejado, limpo e isento de patógenos, podendo haver uma leve inclinação de 3%, uma vez que o sistema funciona por gravidade. Os equipamentos utilizados pode ser reutilizados de outras estruturas, por exemplo, a cama de cultivo pode utilizar bombonas que são descartadas. No entanto, todo equipamento que for utilizado no sistema deve ser higienizado, evitando a propagação de patógenos. Sua aplicação pode ser em cama de cultivo, calhas (semelhante à hidroponia) ou cultivo flutuante, e o planejamento determinará a técnica a ser empregada de acordo com seus objetivos e necessidades.   Produtividade A aplicação da aquaponia inicialmente foi voltada para agricultura familiar e em pequena escala, no entanto, a disseminação da técnica tem se expandido e podemos encontrar a produção desses alimentos em grande escala. Com o caráter sustentável, a procura por seus alimentos tem aumentado.   Direto ao alvo Os erros frequentes são, na maioria das vezes, provenientes do amadorismo. Por ser um processo aparentemente simples, muitos acabam escolhendo local inadequado, utilizando equipamentos e ferramentas contaminadas por algum patógeno, alimentação dos peixes irregular, com ração inespecífica e em quantidade além ou aquém, fatores que podem alterar a qualidade da água. Controle e manutenção do pH do solo, teores altos de amônia, oxigenação da água, acúmulo de dejetos, entupimento de canais são outros erros. Deve-se evitar bombas que tenham um alto consumo de energia, porém, o uso desses equipamentos dependerá do planejamento. O processo de aquaponia busca um equilíbrio entre a produção de peixes e vegetais, portanto, o acompanhamento do desenvolvimento de cada fase do sistema é primordial. Logo, esses erros podem ser evitados com orientações técnicas adequadas, como: determinação de números adequados de peixes e plantas, visando a eficiência do sistema.     Por: Maria Idaline Pessoa Cavalcanti – Engenheira agrônoma, letra e doutoranda em Ciência do Solo – Universidade Federal da Paraíba (UFPB) | José Celson Braga Fernandes – Engenheiro agrônomo, mestre em Ciências Agrárias, doutorando em Biocombustíveis – Universidade Federal de Uberlândia/Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFU/UFVJM) Fonte: Revista Campo e Negócio   Confira também: Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50% Estufas agrícolas, condições favoráveis para cultivos diversos.

estufa agricola
Cultivos, Estufas, Flores, Florestal e mudas, Hortaliças, Morango, Pimentão, Tomate, Zanatta

Estufa agrícola, condições favoráveis para cultivos diversos.

Estufa agrícola, condições favoráveis para cultivos diversos. A estufa agrícola foi introduzida no Brasil nos anos 1980 pela Petroquímica Triunfo, com a intensão de difundir o uso do filme de polietileno de baixa densidade aditivado anti-UV. Esse filme tinha como principal qualidade a durabilidade, quando exposto ao sol. O aditivo permitia que ficasse exposto durante períodos de até quatro anos, desde que não houvesse outros danos físicos. O modelo de estufa inicial proposto para difusão do plástico foi construído com madeira, em sua maioria com toras de eucalipto, e com alguns caibros e ripas para fixação do filme plástico. A construção era simples e rústica, tendo sido bastante difundida pelos vários órgãos de extensão rural, especialmente na região sul do Brasil. Pretensões Com esses conhecimentos houve intensão de não chamar as estruturas de estufas, visto que o chamado ‘efeito estufa’ não ocorria, pois a cobertura de plástico é transparente em mais de 90% e a radiação de onda é longa (radiação que aquece o ar). Outras nomenclaturas foram tentadas, como ‘ambiente protegido’, porém, o nome estufa plástica se manteve forte e é utilizado até hoje. Apesar de não ter obtido sucesso com a redução do frio interno, muitos locais de pesquisa e produção verificaram que outras qualidades e benefícios a estrutura proporcionava, como redução de danos pelo vento, chuva ou granizo, aumento da taxa de crescimento vegetal (área foliar e altura de planta), características de sabor beneficiadas, além de outras vantagens. A evolução das estruturas Com o maior conhecimento dos benefícios, as recomendações de uso de estufas foram mudando, como por exemplo, a recomendação para a produção de tomates durante o período de maior preço de mercado que não era possível durante os períodos mais frios no Sul do Brasil. Verificou-se que o maior valor se encontrava em dois períodos. Para produção nessas épocas, o cultivo dentro das estufas facilitava atingir altas produtividades com duas épocas de cultivo. A dificuldade de produzir nessas épocas era devido a temperaturas baixas no Sul e temperaturas elevadas e com chuvas no Centro do Brasil. Outra característica favorável às estufas foi o cultivo de folhosas e de algumas espécies de hortaliças com ciclo mais longo, como pimentões coloridos e morango, e espécies de fruteiras suscetíveis a doenças, como framboesa e outras que não apresentavam qualidade adequada. Resultados de pesquisas Com as observações colhidas em vários locais do Brasil, salientou-se outros benefícios do uso de estufas para cultivo, além dos inicialmente propostos. O uso de estufas se difundiu em todo o nosso País e em quase todos os cultivos, devido aos benefícios alcançados pelos produtores. No Norte como protetor de chuvas, no Nordeste como redutor de radiação e ventos, no Centro como um protetor de condições adversas na produção de hortaliças, bem como no uso de produção fora do solo (vários tipos de hidroponia), como elemento isolante da precipitação nesses sistemas. Alguns trabalhos de pesquisa concluíram que a maior umidade relativa do ar, menor radiação solar e menor demanda atmosférica melhoram as condições hídricas da planta mostradas pelo maior potencial de água em seus tecidos, refletindo em maior área foliar e maior condutância estomática, características relacionadas às plantas de sombra, como aumento da vida útil das folhas em sua capacidade fotossintética. Benefícios garantidos Todas as características apresentadas demonstram que existe uma grande proteção da estufa sobre as plantas, determinando uma maior resistência a patógenos, o que, por sua vez, determina uma redução no potencial de infecção de várias doenças, facilitando o cultivo de várias culturas, inclusive a redução ou eliminação de agrotóxicos. O cultivo em estufas facilita o manejo das plantas, visando o controle de doenças, o que também permite ou amplia o uso de produtos alternativos não tóxicos ou de menor toxicidade para manejo de doenças. Esse benefício do uso de estufas talvez seja o maior dentre as várias facilidades proporcionadas pelo seu uso. Algumas culturas, como o morangueiro, que já não eram mais cultivadas em algumas regiões tradicionais do Sul do Brasil, foram modificadas com a possibilidade de cultivo fora do solo em ambientes protegidos, com estufas permitindo que a produção voltasse a ser tão ou mais importante. O cultivo orgânico Apesar de algumas normativas da produção orgânica ou natural não recomendarem o uso de plásticos, verificou-se que o cultivo orgânico cresceu com os benefícios das estufas, principalmente no controle de patógenos. Nem todas as doenças e pragas são eliminadas, porém, várias técnicas e acessórios indicados para uso nas estufas facilitam o controle dessas pragas, como ventilação forçada, uso de tela contra insetos indesejáveis, controle de irrigação, uso de cultivo em substratos artificiais, irrigação localizada, sombreamento e outros, com uso de automação de variáveis climáticas. O manejo de estufas pode ser desde o mais simples, com recomendações de evitar o molhamento das plantas e ventilar ao máximo, até manejos mais sofisticados em ambientes automatizados, controlando temperaturas, umidade relativa, CO 2, radiação solar ou complementação luminosa, etc. 5 dicas na escolha da estufa ideal Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram. estufa agrícola | estufa agrícola estufa agrícola | estufa agrícola

hidroponia pode aumentar a produtividade
Cultivos, Estufas, Hortaliças, Zanatta

Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50%

Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50% Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50%. Hidroponia é o meio pelo qual cultivam-se plantas sem o uso do solo em um ambiente protegido. As plantas são acondicionadas em canaletas, ou vasos com material inerte, onde passa uma solução nutritiva com todos os nutrientes essenciais para o bom desempenho da cultura. Quanto aos tipos de sistemas hidropônicos, podem ser classificados em fechados e abertos, assim como a forma de circulação da solução nutritiva no meio. No sistema abertos não haverá retorno ao reservatório da solução nutritiva – após a irrigação das plantas ela é dispensada. Nos sistemas fechados, ou circulantes, há um bombeamento da solução nutritiva para os canais de cultivo, que após irrigar as plantas é drenada de volta para o reservatório. Vantagens sem fim O sistema hidropônico apresenta uma grande vantagem em relação ao cultivo convencional, pois no mesmo o cultivo não está sujeito ao uso do solo, o que permite à planta um menor gasto de energia, já que ela não precisará procurar por nutrientes. Este já será disponibilizado a ela de forma regulada e precisa, o que torna as plantas mais produtivas em relação às suas características morfológicas, com menos área de raiz, maior comprimento de parte aérea, raízes mais limpas e um encurtamento no ciclo de produção dessas culturas, o mais forte atrativo para o uso dessa técnica. Por ser preciso na aplicação de nutrientes, o encurtamento no ciclo de produção é notório e muito proveitoso, uma vez que retirando cedo a cultura para comercialização, uma nova cultura é implantada, sem perda de tempo. Além disso a mão de obra é bem menor em relação ao cultivo convencional, o que reduz drasticamente os custos, por não necessitar de uma demanda diária de pessoas fazendo limpeza de daninhas eventuais no cultivo. Outra grande vantagem trata-se de um melhor controle fitossanitário, pois, por ser um cultivo protegido, impede a entrada de insetos vetores de doença. Culturas beneficiadas As folhosas foram as primeiras culturas beneficiadas por essa técnica, entretanto, com o avançar dessa tecnologia já podemos ver algumas hortaliças-fruto sendo cultivadas, como o tomate, além de cereais, frutas e flores. Mas, ainda temos como principal cultura beneficiada por essa técnica a alface, uma espécie de ciclo rápido e que tem boa adaptabilidade a esse meio de cultivo, assim como a rúcula, agrião, salsa, entre outras. Outra hortaliça que vem ganhando espaço no meio hidropônico é o jambu (Spilantes oleraceae L.), cultura bastante consumida na região norte do País, principalmente próximo a algumas datas festivas da região e que vem ganhando cada vez mais o gosto por quem a consome, exigindo um crescente aumento na sua produção. Por ser uma técnica que apresenta boa segurança na produção, de fácil manejo, além de produzir com maior rapidez, esta tornou-se uma ótima aposta para o cultivo desta hortaliça, agregando valor e confiança pela entrega de um excelente produto e de altíssima qualidade ao consumidor final. Produtividade elevada ao máximo Plantas cultivadas em sistema hidropônico devem receber corretamente as medidas de nutrientes necessários para um bom desenvolvimento. Por isso, para obter o máximo de produtividade é importante se atentar à necessidade da cultura implantada. Em termos de produtividade, com o auxílio desta técnica conseguimos alcançar até 50% a mais em produtividade em relação ao cultivo convencional, pois ao implanta um sistema hidropônico, o responsável deve se atentar às medidas corretas de manejo, evitando erros que possam ocasionar em deficiência na produção. A principal vantagem que a técnica de hidroponia traz para o produtor é o aumento da produtividade que varia de 30 a 50%, em relação ao cultivo convencional. Ascenção A hidroponia é uma técnica que se encontra atualmente em ascensão, e por isso precisa ser mais difundida e discutida em meio à comunidade produtora, a fim de que possa ser melhor explorada. A produção de eventos e palestras que resultem os benefícios da hidroponia e todas as suas vantagens é um meio válido e necessário para que haja uma evidência maior desta promissora tecnologia. Em uma estufa com uma área de 357m² em projeto NFT de 7,0x51m é possível conseguir uma quantidade aproximada de 5.600 pés de alface/mês. Convertidos em espécie, pode-se arrecadar, vendendo cada alface a R$1,50, um rendimento estimado de R$ 8.400,00/mês, o que, em um curto prazo, quitaria o investimento na construção de uma estufa de hidroponia. Pelos cálculos, observa-se ser esta uma técnica com bom proveito em relação ao custo-beneficio, mas isso, deve sempre ser avaliado nas condições de mercado e parcerias efetuadas, para que a quantidade seja realmente demandada e o produtor possa obter o lucro estimado. Fonte: Revista Campo e Negócio   Confira também 9 pontos fortes do cultivo hidropônico; hidroponia: atividade em expansão Conheça o nossa loja online e adquira tela antiafídeo para o seu telado. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.   Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50% | Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50% | Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50%

Estufa para hidroponia
Cultivos, Estufas, Hortaliças

Estufa para hidroponia, uma atividade em expansão

Estufa para hidroponia, uma atividade em expansão, considerada uma atividade recente no Brasil, a hidroponia ganha cada vez mais adeptos Estufa para hidroponia, uma atividade em expansão. A agricultura já é exercida desde o período pré-histórico. No Brasil, começou a ser praticada pelos índios que plantavam para sua subsistência. Mais tarde, passou a ser explorada pelos colonizadores portugueses. Mas, e a hidroponia, quando começou essa atividade? Está em expansão no país? Há pouco menos de 40 anos no Brasil, a hidroponia foi introduzida em São Paulo por pesquisadores japoneses em 1980. O objetivo inicial foi a produção de tomates e logo a hidroponia conquistou outros pesquisadores e produtores. Eles viram nesse sistema uma forma de produção mais segura e controlada. Realizado dentro de estufas, o cultivo hidropônico oferece vantagens em relação ao cultivo tradicional, que se dá em contato com o solo. Entre elas destacamos a menor incidência de pragas, proteção direta contra agentes climáticos como chuvas, ventos e granizos, trabalho realizado de forma ergonômica, otimização de espaço, menor desperdício de água e maior qualidade do produto final. E foi com base nessas e outras vantagens que a hidroponia caiu no gosto dos produtores e empreendedores do setor. Atualmente a hidroponia já representa 45% do fornecimento de folhosas no Brasil. Quanto a área, estima-se que ocupa uma extensão de 25 a 30 mil hectares, distribuídos por todas as regiões do país. Além do tomate, a alface e suas diferentes variedades também se adequaram muito bem ao sistema hidropônico e ambos são cultivados em larga escala no país. Há também produção de agrião, chicória, salsa, cebolinha verde, morango e outros. Investimento inicial Apesar de ter um investimento inicial mais alto em comparação ao sistema tradicional, a campo, a hidroponia gera um produto final diferenciado. Visivelmente mais limpo e com qualidade superior, o produto tem um valor agregado que acaba satisfazendo quem investe na atividade. E quem pensa que a hidroponia é cultivada distante dos centros urbanos, se engana. Sem a necessidade do uso de solo os empresários não precisam mais procurar áreas com terras férteis para investir em uma produção. Basta uma área que seja possível a construção de uma estufa para começar a atividade. E por falar em estufas, estas também se modernizaram junto com a expansão da atividade. Conheça os diferentes tipos de estruturas que temos a lhe oferecer. São estufas pensadas para otimizar a produção e atender melhor às necessidades do produtor *Os dados foram retirados do Anuário Brasil Hidroponia – 2018. Estufa para hidroponia, uma atividade em expansão | Estufa para hidroponia, uma atividade em expansão | Estufa para hidroponia, uma atividade em expansão