Florestal e mudas

cultivo protegido em estufas
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Cultivo Protegido em Estufas Agrícolas

Cultivo Protegido em Estufas Agrícolas Desde sua introdução, a plasticultura mudou muito no Brasil. A utilização de filmes para cobrir as culturas foi chamada de estufas plásticas, termo oriundo das estufas de vidro até então utilizadas para fim agrícola. As casas de vegetação de vidro, ou estufas de vidro, eram, no Brasil, usadas principalmente em empresas de pesquisa para proteger experimentos de várias culturas. A introdução de estufas plásticas foi inicialmente realizada na região sul do Brasil, pela proximidade da petroquímica, e o plano de divulgação da técnica visava a produção de hortaliças durante todo o ano, mesmo durante o período frio de inverno existente nessa região. A ideia a ser lançada era “produzir tudo durante todo o ano”. Essa proposta foi um dos erros iniciais do programa de incentivo da técnica, vindo prejudicar a sua adoção rápida na época. Hoje, sabe-se que a produção em ambientes protegidos por estufas plásticas é uma técnica que veio para ficar, e à medida que o produtor entra em contato com sua utilização correta, ele verifica as possibilidades de melhora da produção, da segurança e economicidade de sua lavoura. Panorama O Brasil é o segundo maior produtor em ambientes protegidos na América Latina, com aproximadamente 30.000 ha em 2019, ficando atrás somente do México, que possuía uma área coberta de 41.000 ha. Mesmo com um crescimento acima das taxas do PIB brasileiro, o crescimento anual de adoção da técnica fica próximo a 5% ao ano, muito abaixo de outros países e regiões que têm taxas próximas a 10%, como Europa e Japão, o que mostra o potencial de crescimento dessa técnica no Brasil. De acordo com alguns autores, as estufas são normalmente utilizadas para cultivos de hortaliças (60%), para flores em média 20% e para frutas e fumo, outros 20%. Evolução A evolução da produção protegida não se deu somente em valores, mas em qualidade também. À medida que o setor produtivo foi se aperfeiçoando e conhecendo melhor a utilização correta de sua produção nesses ambientes, aumentava a necessidade de novas técnicas e estruturas, que apesar de maior investimento inicial, se mostraram mais econômicas a longo prazo, bem como ofereciam maior segurança ao produtor. Novos sistemas de produção, culturas e insumos agrícolas determinaram que os modelos e as estruturas das estufas se adaptassem a essas novas técnicas. A produção fora do solo, por exemplo, necessita de ambiente com cobertura total da chuva e que os modelos sejam adequados a ela. A utilização de produtos biológicos para controle de pragas foi outra técnica que necessitou de condições especiais dos ambientes. Outro fator foi o aumento de demanda por produtos de melhor qualidade sem uso de químicos em sua produção, como a orgânica, fundamental para evolução de modelos e acessórios de controle do ambiente. Inicialmente as estufas foram construídas sobre estruturas de madeira e cobertura com filmes plásticos. Alguns modelos se mostravam eficientes na produção, porém, com baixa resistência a ventos. Até hoje se usam esses tipos simples de estufas, mas o que se observa é que o produtor tende a adotar um outro modelo mais adequado à fixação do plástico, como as coberturas de arco em tubo metálico. Outros produtores, ainda exigindo maior qualidade, adotam estruturas de aço, que possuem uma vida útil maior que as de madeira. Proteção A cobertura das laterais com telas é uma outra técnica que vem aumentando sua utilização para evitar o ataque de pragas-inseto, que normalmente são controladas com químicos. A adoção dessas telas para alguns usos necessita de maior pé-direito ou altura da estrutura, para que a área de ventilação seja maior, adequando o ambiente para o cultivo. Com o uso de telas a estrutura fica mais guarnecida também de outros patógenos, se tornando adequada para que se faça antessala na entrada, com aumento do isolamento desses problemas, podendo ser usada também para desinfecção dos calçados e colocação de roupas de proteção. Cobertura A cobertura das estruturas sempre foi variada, dependendo da região ou do fabricante, a exemplo daquelas com pouca declividade ou plana, usadas na cobertura de parreirais, coberturas em duas águas ou estufas capela, e as mais utilizadas atualmente, em arco. Essas estruturas podem ou não ter ventilação zenital, ou ventilação na sua parte superior ou nos frontais da estufa, visando uma melhor renovação do ar interior, que normalmente é muito úmido. Também existem as estufas conjugadas, que são estruturas ligadas umas às outras, aumentando o tamanho da área coberta. Esses modelos normalmente possuem laterais com tela, e necessitam de altura maior que modelos individuais. Fora do solo Outra técnica que está apresentando crescimento significativo ultimamente é o cultivo fora de solo, em que o produtor retira as raízes do solo e utiliza um substrato artificial, o qual é irrigado com solução nutritiva (fertirrigação) para o desenvolvimento das plantas. Esses sistemas utilizam vasos ou calhas, onde as plantas se desenvolvem. Para maior facilidade e limpeza dentro das estruturas, alguns estão pavimentando o seu interior, onde são colocados os recipientes com os substratos. Essa técnica determina que o piso seja adequado ao tipo de microclima interno necessário, normalmente necessitando que sua cor seja reflexiva para que não aumente muito a temperatura. Também é importante ressaltar que se a estrutura para fixação do plástico for usada para fixação de plantas, essa deve ser reforçada para aguentar esses esforços extras. Modelos atuais, além de modificarem o microclima, como as estruturas menos equipadas, têm possibilidade de ser controladas usando equipamentos especiais de aquecimento, sombreamento, resfriamento, ventilação, exaustão, complementação luminosa, dentre outros. Estufas com esses equipamentos são as que mais evoluíram dentro do sistema de produção, mas são estruturas adequadas a tipos específicos de cultivo de alto retorno ou valor, visto que possuem custo elevado e, na maioria das vezes, permitem a automação do controle. Vantagens Os diferentes modelos proporcionam diferentes vantagens às culturas, desde os modelos mais simples, que por meio de proteção física e redução de estresses garantem melhora em seu crescimento vegetativo, porém, com restrições aos aumentos de temperatura noturna. Isso representa restrição à produção de

maior produtividade no cultivo
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Maior produtividade no cultivo, plantio em estufas eleva em até 30% sua produtividade.

Maior produtividade no cultivo, plantio em estufas eleva em até 30% sua produtividade. Com o passar dos anos as mudanças climáticas são cada vez maiores. Do ponto de vista da agricultura, estas alterações trazem prejuízos econômicos para os produtores. As plantas estão sofrendo com a incidência solar e apresentando sintomas de queimaduras, além de sintomas de perda de água, gerando desidratação. Deste modo, a melhor saída para proteger as plantas mais sensíveis das intempéries climáticas é o cultivo em estufas. O plantio em estufa representa um exemplo de cultivo em ambiente protegido, oferecendo um microclima adequado para o desenvolvimento da cultura. Muitas culturas apresentam resultados superiores, quando produzidas em estufas, principalmente hortaliças, legumes e frutos. Isto ocorre, principalmente, pelo fato de as estufas proporcionarem condições climáticas controladas, isolando as intempéries climáticas que podem vir a surgir. Opções O cultivo nas estufas pode ser em Vasos, Sistemas de hidroponia, ou o plantio diretamente no solo. Deste modo, pode ser um sistema simples ou pode-se fazer uso de mais tecnologias. As estufas podem ser pequenas, cobrindo apenas pequenos espaços ou bancadas, ou ainda podem cobrir grandes áreas. Sendo construídas em aço galvanizado, plásticos transparentes, sombrite, dentre outros materiais. As estruturas laterais podem ser movidas, como cortinas, a depender das condições climáticas, controlando as condições internas, bem como telas de sombrite podem ser utilizadas para controlar a luminosidade que chega às plantas. Quanto à estrutura, as estufas podem ser do tipo capela, sendo a estrutura semelhante à de um galpão ou aviário, apresentando duas abas de cobertura inclinadas, com altura mínima de três metros e espaço interno arejado. As estufas podem ainda ser do tipo arco, mais elaboradas, com teto abaulado, possibilitando um maior aproveitamento da luz. Neste exemplo, o custo de implantação é maior, mas em contrapartida traz maiores ganhos de produtividade, sendo assim, mais utilizadas. Orientação No geral, as estufas são construídas na orientação leste-oeste, para serem beneficiadas com a radiação solar. Assim, há menos problemas com sombreamento das vigas da estrutura. São construídas levando em consideração o sentido da direção dos ventos predominantes, nunca na direção perpendicular dos mesmos. No seu interior, sempre que possível, as plantas também devem ser organizadas na orientação leste-oeste. O cultivo protegido não envolve apenas a proteção das plantas contra os fatores do meio ambiente. Neste sistema há uma alteração em todo o mecanismo das plantas. É importante controlar as condições ambientais, mas permitir a entrada de sol e vento de maneira indireta. As plantas não podem sofrer alterações na sua fotossíntese por redução de luminosidade. Garantir um desempenho satisfatório na fotossíntese implica em ganhos diretos na produtividade. Além disso, a falta de ventilação pode acarretar em problemas fitossanitários. No interior das estufas, a temperatura é controlada por termômetros. Em casos de controle de temperaturas elevadas, em que há excesso de calor, pode-se realizar o controle por meio de telas de sombreamento, abertura das cortinas laterais, bem como podem ser acionados exautores ou outros sistema de refrigeração. Já nos dias mais frios e com pouca luminosidade, o problema pode ser solucionado fazendo uso de iluminação artificial e aquecedores. Em relação ao controle da umidade do ar, está diretamente relacionado com a prática de irrigação das plantas. A água consegue equilibrar a sensação térmica, e ao mesmo tempo mantém as plantas hidratadas. Além disso, podem ser utilizados ventiladores que liberam partículas de água para refrescar o ambiente e aumentar a umidade relativa. Sob controle O controle das condições climáticas precisa ser realizado de maneira correta, mantendo a temperatura e umidade adequadas para as plantas. É fundamental que o ambiente interior das estufas seja arejado e com uma boa circulação de ar para evitar problemas fitossanitários. Outro ponto importante é realizar a irrigação da forma correta, evitando molhamento foliar, para não criar um microclima adequado para os patógenos de plantas. A maioria das doenças é beneficiada em situações de umidade e temperatura elevada, onde há o abafamento das plantas. Nestes casos, o espaçamento entre plantas e entrelinhas é outro ponto fundamental. Vantagens As estufas apresentam também como vantagem a contenção da entrada de animais, pássaros, insetos-pragas e insetos vetores de doenças. A barreira física é um bom aliado, impedindo a entrada de organismos que vão causar prejuízos às plantas. As barreiras podem ainda atuar contendo esporos que são levados pelos ventos. Com isso, há uma redução da necessidade de aplicação de produtos fitossanitários. Em casos onde há infestação de doenças na parte aérea, recomenda-se realizar o descarte da parte aérea logo após o cultivo e desinfestar o local antes da instalação do próximo cultivo. Quando os problemas são com doenças no sistema radicular, ou pragas de solo, é recomendado o descarte do sistema radicular. Assim, há uma redução do inóculo inicial ou da praga e possibilita um melhor tratamento do solo antes de instalar a próxima cultura. Em relação às plantas daninhas, em cultivos protegidos os problemas são menores. O controle é efetuado logo que se constata o problema, gerando um banco de sementes menor, além do fato de que as sementes não são trazidas por ventos e animais. Controle de tripes na hidroponia. Manejo integrado controle eficiente de pragas e doenças em hidroponia. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

viveiro de mudas
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Viveiro de mudas, fertilizantes para fertirrigação.

Viveiro de mudas, fertilizantes para fertirrigação. A produção de mudas com boa qualidade é uma etapa de grande importância para o estabelecimento e, posterior sucesso do empreendimento agrícola. Para atingir tal objetivo, tão importante quantos os métodos empregados, os insumos agrícolas e a água utilizada são essenciais para a produção de mudas superiores, pois a combinação de fertilizantes e água irá atuar em diversos processos metabólicos, que proporcionarão o desenvolvimento do vegetal. A nutrição é responsável pelo crescimento e desenvolvimento das plantas, favorecendo processos fisiológicos e bioquímicos no ciclo de vida do vegetal, proporcionando resistência a pragas e doenças, bem como incremento na sua capacidade produtiva. No entanto, uma adubação desbalanceada é tão prejudicial quanto a falta de um nutriente (Martins et al., 1998). Entre os principais problemas gerados pelo desequilíbrio nutricional podemos citar o efeito antagônico, inibição competitiva na absorção de nutrientes, predisposição às doenças, excesso de vigor, estresse por salinidade, toxidez, elevação do potencial hidrogeniônico (pH) e contaminações ambientais, consequentemente, elevando o custo de produção. Por isso, é importante seguir os princípios da lei do mínimo na adubação. Água Outro insumo importante para a formação de mudas superiores é a água. Muitas vezes negligenciada pelos produtores-viveiristas, a qualidade da água, assim como a quantidade, é um parâmetro importante. Antileo et al. (2006) e Almeida (2010) explicam que os principais parâmetros a serem avaliados na qualidade da água podem ser definidos em função de uma ou mais características físicas, químicas e/ou biológicas, tais como: pH, cor, turbidez, oxigênio dissolvido, sólidos totais, nitrato, nitrito, fósforo e coliformes termotolerantes. Dentre essas características, os problemas relacionados à salinidade, à toxidade de íons específicos, presença de partículas minerais e substâncias orgânicas são os mais recorrentes. A salinização afeta diretamente o desenvolvimento da planta, em função da redução do potencial osmótico da solução, com a diminuição de água e um acentuado acúmulo de sais solúveis, sódio trocável ou ambos. Outro fenômeno impactante na qualidade da água é a presença de altas concentrações de sódio (sodicidade). Prejudicial às propriedades físicas e químicas da solução, o excesso de sais de sódio ocasiona elevação do pH, redução ou falta de oxigenação radicular e um significativo aumento da suscetibilidade de doenças nas plantas. Porém, quando se tem o fornecimento de doses equilibradas com água de qualidade, combinado ao modo de aplicação, há ganhos significativos e redução de custos de produção. Entre os métodos de aplicação, a fertirrigação assegura menor desperdício de água, aplicação direcionada na região de maior concentração do sistema radicular das plantas, uma quimigação mais eficiente, fracionamento das doses, além de manter os teores uniformes de fertilizantes durante o ciclo de vida da planta. Novidades Há inúmeras novidades tecnológicas no setor de fertirrigação para viveiros que tornam o sistema mais automatizado, resultando em uma maior precisão e mais assertivo o manejo dos insumos. Saiba mais sobre automação em nosso site  A área de pesquisa mais forte neste campo é a automação. Quando você programa todo o processo de fertirrigação em um computador, torna o operador (viveirista) do sistema capaz de controlar todas as funções de uma vez, por meio de um software, em qualquer lugar e/ou no escritório. Esse sistema já é realidade, principalmente em países como Israel, em que demonstrações de equipamentos de irrigação e fertirrigação remotos foram recentemente apresentados ao público. Outra tendência em fase de desenvolvimento e aperfeiçoamento é a aplicação de Wireless Sensor Networks (WSN) que, traduzindo para o português, seria redes de sensores sem fio (RSSF), para o monitoramento de condições ambientais com conhecimento definido (conectado a um banco de dados a partir de uma série temporal). São usadas para estimar o crescimento de plantas e mudas a partir da correlação do monitoramento em tempo real do ambiente e propriedades físico-químicas do solo (no caso, o substrato). Nessa mesma linha de estudo, há o sistema automatizado, que injeta fertilizantes líquidos diretamente na tubulação da irrigação a partir de dados como condutividade elétrica, concentração de sais e necessidade da cultura em tempo real. Esse tipo de sistema utiliza sensores e programação, de modo que a solução é fornecida às plantas com base na demanda, em vez de uma programação arbitrária. Vale ressaltar que esses sistemas mencionados anteriormente são apenas um pequeno leque que está ligado ao conjunto de tecnologias integradas e conectadas, inseridas na agricultura 4.0. Manejo da fertirrigação A fertirrigação pode ser implementada em qualquer sistema de irrigação já montado e em funcionamento ou ser pensado para implementação ainda nas etapas de elaboração do sistema de irrigação. Em se tratando de viveiros de mudas, por exemplo, o sistema de fertirrigação é geralmente implantado logo nas etapas de planejamento de todo o projeto de construção do viveiro. Se você possui um sistema de irrigação em funcionamento e deseja incrementar a técnica, isso pode ser feito de forma relativamente fácil, com venturis e reservatórios para a solução, no entanto, existem pontos que devem ser considerados. Supondo que seu viveiro de mudas conte com um sistema de microaspersão instalado, ou mesmo gotejamento, significa que você possui um sistema que inclui, no mínimo, reservatório, tubulações, bomba d‘água e gotejadores ou aspersores. Para tornar esse mesmo sistema apto à técnica de fertirrigação, você pode optar por aplicar um dos três principais sistemas injetores de agroquímicos via água de irrigação, segundo Howel et al. (1980): pressão efetiva positiva, como a bomba injetora e a injeção feita por gravidade; os que utilizam diferença de pressão, como o tanque de derivação e o injetor tipo Pitot e; aqueles que utilizam pressão efetiva negativa, a exemplo do injetor tipo venturi e da sucção pela própria bomba de irrigação. Em suma, você pode adquirir um simples venturi com o diâmetro adequado ao seu sistema, ou mesmo uma bomba injetora de solução. Também será necessário um reservatório para armazenamento da solução, seja ela fertilizante ou mesmo agroquímicos de defesa. O que se faz, basicamente, é ligar este reservatório de solução ao seu sistema de irrigação. Com o venturi é mais simples, consistindo em apenas acoplá-lo à sua linha principal da irrigação e

Produção de mudas de Citrus
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Produção de mudas de Citrus em sistema hidropônico

Produção de mudas de Citrus em sistema hidropônico Produção de mudas de Citrus em sistema hidropônico, origem do termo hidroponia deriva de duas palavras gregas: hidro, que significa água, e ponos, que significa trabalho. Desta maneira, o sistema hidropônico é realizado com o cultivo de plantas em meio a uma solução nutritiva. Ressalta-se que plantas cultivadas hidroponicamente e plantas cultivadas no solo não apresentam diferenças fisiológicas. Isto ocorre porque o processo de absorção de nutrientes é o mesmo, sendo estes retirados de uma solução onde estão dissociados em íons. Para alcançar a composição ideal da solução nutritiva são necessários estudos, levando em conta a concentração dos nutrientes, o sistema hidropônico utilizado, os fatores ambientais, a idade das plantas e a espécie que está sendo cultivada. Quanto aos citros, alguns trabalhos e estudos mostram resultados satisfatórios, como é o caso de Oliveira (2006). Sendo assim, o aprimoramento de técnicas que permitam a utilização de sistemas com um menor número de recursos e a formação de mudas de maneira mais acelerada se torna um excelente negócio.   Mudas em hidroponia A produção de mudas de citrus pela hidroponia vem favorecendo as plantas de elevada qualidade genética e sanitária, reduzindo também o tempo de produção e possibilitando um maior controle quanto às condições nutritivas e fitossanitárias. O sistema de hidroponia realizado em citrus consiste na utilização de sacolas ou tubetes, onde as mudas ficam dispostas e imersas na solução nutritiva, o que resulta em um sistema radicular com menor possibilidade de ataque de pragas e doenças, além de ser totalmente isento de ervas daninhas, pois o sistema se encontra em meio estéril.   Cuidados no plantio hidropônico A hidroponia exige alguns cuidados com o manejo, como: controle da temperatura para diminuir a incidência de doenças; manter boa qualidade da água da solução nutritiva; controlar o índice de condutividade elétrica da solução; manter o pH em uma faixa ideal; manter sempre a higienização e o controle das pessoas que circulam nos plantios hidropônicos; realizar sempre a limpeza dos tanques e dos dutos que a solução nutritiva está em contato, entre outras, para que, desta forma, a hidroponia se mostre uma prática eficiente, rentável e produtiva.   8 principais vantagens O sistema de produção de mudas cítricas por hidroponia vem apresentando resultados muito satisfatórios aos produtores, pois possui uma maior produtividade quando comparado com sistemas tradicionais. Isso se deve a diferentes fatores, como: aumento da proteção da cultura a fitopatógenos (quando se utiliza do cultivo protegido) devido à maior higienização; trabalha-se em bancadas, tornando o trabalho mais leve e limpo; diminuição no uso de defensivos agrícolas; uso racional da água do sistema, obtendo assim uma redução no seu consumo; após a instalação pode ser mais econômico que os demais sistemas utilizados, tendo um retorno do investimento em um menor prazo de tempo, se comparado com os demais; redução do uso de insumos; utilização racional do espaço; possibilidade do plantio e condução fora de época, tendo assim um maior controle sobre as mudas.   Desvantagens Uma das principais desvantagens do sistema de produção de mudas por hidroponia é o alto custo de implantação do sistema, devido a fatores como: construção de estufa agrícola, necessidade de bancadas, mesas, sistemas hidráulicos elétricos, geradores de energia, entre outros gastos. Se algo neste sistema não for bem projetado ou bem desenvolvido, pode representar perda da produção, já que o sistema depende do bom funcionamento de todos os pontos citados acima. Portanto, a boa manutenção se faz fundamental na hidroponia.   Funcionamento do sistema O sistema de hidroponia para a produção de mudas cítricas não difere muito da implantação dos sistemas de produção atuais, que exige bombas, encanamentos, registros, etc. A grande diferença neste tipo de produção é a necessidade da implantação/ adaptação do suporte que os tubetes ou sacolas estarão, pois é necessário que os mesmos fiquem imersos na solução nutritiva de maneira correta. Alguns sistemas também são montados sob telado antiafídeo. Devemos lembrar que os sistemas hidropônicos são divididos entre os que possuem circulação da solução nutritiva, os chamados sistemas dinâmicos ou abertos, e os que não possuem circulação, chamados sistemas estáticos. Este, por não possuir um fluxo constante de solução nutritiva, necessita que seja feita maior manutenção e limpeza dos tanques. Um dos sistemas mais conhecidos e utilizados de circulação dinâmica é o NTF, ou variações do mesmo. Funciona basicamente com um suporte (tanque/ piscina) para a solução nutritiva, canais onde a espécie cultivada ficará submersa, uma bomba responsável por promover a circulação da solução e um sistema que realiza o retorno da solução ao tanque.   Produtividade É possível observar no plantio hidropônico de citrus uma melhor produtividade do que nos sistemas convencionais utilizados. Isto ocorre porque as mudas se encontram em um ambiente extremamente favorável, livres ou com um menor risco de serem afetadas por pragas e doenças. Desta maneira, as mudas se apresentam ao produtor de uma forma mais vigorosa e nutricionalmente equilibradas, pois todas as demandas por nutrientes estarão sendo oferecidas constantemente e em equilíbrio. Assim, a somatória destes fatores proporciona uma rápida resposta após o plantio. Vale ressaltar também que, com a melhor otimização do espaço de cultivo, o número de mudas produzidas por metro quadrado é até seis vezes maior no momento da repicagem e duas vezes maior na fase de terminação do porta-enxerto, em comparação com o sistema convencional. Outro fato interessante é o tempo que a muda leva da semeadura até estar pronta para o plantio, sendo reduzido em torno de 130 dias (aproximadamente quatro meses) em relação à produção convencional. Escrito por: Revista Campo e Negócio   Confira também: Importância da estufa para florestais e mudas   Produção de mudas de Citrus em sistema hidropônico | Produção de mudas de Citrus em sistema hidropônico

estufa agricola
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Estufa agrícola, condições favoráveis para cultivos diversos.

Estufa agrícola, condições favoráveis para cultivos diversos. A estufa agrícola foi introduzida no Brasil nos anos 1980 pela Petroquímica Triunfo, com a intensão de difundir o uso do filme de polietileno de baixa densidade aditivado anti-UV. Esse filme tinha como principal qualidade a durabilidade, quando exposto ao sol. O aditivo permitia que ficasse exposto durante períodos de até quatro anos, desde que não houvesse outros danos físicos. O modelo de estufa inicial proposto para difusão do plástico foi construído com madeira, em sua maioria com toras de eucalipto, e com alguns caibros e ripas para fixação do filme plástico. A construção era simples e rústica, tendo sido bastante difundida pelos vários órgãos de extensão rural, especialmente na região sul do Brasil. Pretensões Com esses conhecimentos houve intensão de não chamar as estruturas de estufas, visto que o chamado ‘efeito estufa’ não ocorria, pois a cobertura de plástico é transparente em mais de 90% e a radiação de onda é longa (radiação que aquece o ar). Outras nomenclaturas foram tentadas, como ‘ambiente protegido’, porém, o nome estufa plástica se manteve forte e é utilizado até hoje. Apesar de não ter obtido sucesso com a redução do frio interno, muitos locais de pesquisa e produção verificaram que outras qualidades e benefícios a estrutura proporcionava, como redução de danos pelo vento, chuva ou granizo, aumento da taxa de crescimento vegetal (área foliar e altura de planta), características de sabor beneficiadas, além de outras vantagens. A evolução das estruturas Com o maior conhecimento dos benefícios, as recomendações de uso de estufas foram mudando, como por exemplo, a recomendação para a produção de tomates durante o período de maior preço de mercado que não era possível durante os períodos mais frios no Sul do Brasil. Verificou-se que o maior valor se encontrava em dois períodos. Para produção nessas épocas, o cultivo dentro das estufas facilitava atingir altas produtividades com duas épocas de cultivo. A dificuldade de produzir nessas épocas era devido a temperaturas baixas no Sul e temperaturas elevadas e com chuvas no Centro do Brasil. Outra característica favorável às estufas foi o cultivo de folhosas e de algumas espécies de hortaliças com ciclo mais longo, como pimentões coloridos e morango, e espécies de fruteiras suscetíveis a doenças, como framboesa e outras que não apresentavam qualidade adequada. Resultados de pesquisas Com as observações colhidas em vários locais do Brasil, salientou-se outros benefícios do uso de estufas para cultivo, além dos inicialmente propostos. O uso de estufas se difundiu em todo o nosso País e em quase todos os cultivos, devido aos benefícios alcançados pelos produtores. No Norte como protetor de chuvas, no Nordeste como redutor de radiação e ventos, no Centro como um protetor de condições adversas na produção de hortaliças, bem como no uso de produção fora do solo (vários tipos de hidroponia), como elemento isolante da precipitação nesses sistemas. Alguns trabalhos de pesquisa concluíram que a maior umidade relativa do ar, menor radiação solar e menor demanda atmosférica melhoram as condições hídricas da planta mostradas pelo maior potencial de água em seus tecidos, refletindo em maior área foliar e maior condutância estomática, características relacionadas às plantas de sombra, como aumento da vida útil das folhas em sua capacidade fotossintética. Benefícios garantidos Todas as características apresentadas demonstram que existe uma grande proteção da estufa sobre as plantas, determinando uma maior resistência a patógenos, o que, por sua vez, determina uma redução no potencial de infecção de várias doenças, facilitando o cultivo de várias culturas, inclusive a redução ou eliminação de agrotóxicos. O cultivo em estufas facilita o manejo das plantas, visando o controle de doenças, o que também permite ou amplia o uso de produtos alternativos não tóxicos ou de menor toxicidade para manejo de doenças. Esse benefício do uso de estufas talvez seja o maior dentre as várias facilidades proporcionadas pelo seu uso. Algumas culturas, como o morangueiro, que já não eram mais cultivadas em algumas regiões tradicionais do Sul do Brasil, foram modificadas com a possibilidade de cultivo fora do solo em ambientes protegidos, com estufas permitindo que a produção voltasse a ser tão ou mais importante. O cultivo orgânico Apesar de algumas normativas da produção orgânica ou natural não recomendarem o uso de plásticos, verificou-se que o cultivo orgânico cresceu com os benefícios das estufas, principalmente no controle de patógenos. Nem todas as doenças e pragas são eliminadas, porém, várias técnicas e acessórios indicados para uso nas estufas facilitam o controle dessas pragas, como ventilação forçada, uso de tela contra insetos indesejáveis, controle de irrigação, uso de cultivo em substratos artificiais, irrigação localizada, sombreamento e outros, com uso de automação de variáveis climáticas. O manejo de estufas pode ser desde o mais simples, com recomendações de evitar o molhamento das plantas e ventilar ao máximo, até manejos mais sofisticados em ambientes automatizados, controlando temperaturas, umidade relativa, CO 2, radiação solar ou complementação luminosa, etc. 5 dicas na escolha da estufa ideal Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram. estufa agrícola | estufa agrícola estufa agrícola | estufa agrícola

produzir mudas
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Produzir mudas, suas vantagens e para que ela serve.

Produzir mudas é uma técnica complementar na agricultura em cultivo protegido, realizada como forma de obter maior produtividade no primeiro período de crescimento das plantas. As mudas são facilmente produzidas e não possuem um alto custo de confecção. Para os produtores de grandes áreas e para aqueles que possuem uma plantação orgânica, o sistema de mudas é essencial para diminuir desperdício de sementes e desgaste do solo. Como Funciona a Muda? Para produzir mudas basta colocar as sementes e o substrato em pequenos recipientes e cuidar dessas pequenas plantas até o momento de transplantio, cerca de 30 dias após a colocação das sementes. O substrato, por ser preparado especialmente para a produção de mudas, faz com que a semente receba todos os nutrientes em quantidades exatas, proporcionando um crescimento uniforme e evitando a deficiência de algum elemento. As mudas podem ser colocadas em bandejas específicas de isopor, em pequenos recipientes de plástico ou podem ser depositadas em copos feitos com papel jornal, de forma reciclável e sustentável. Ao colocar a semente no substrato, deve-se irrigar constantemente e fornecer quantidades suficientes de oxigênio para que a planta possa se desenvolver livremente. Para isso, muitos agricultores tendem a colocar as mudas em diferentes tipos de estufa (importância de estufa agrícola para florestais e mudas), podendo assim ter um maior controle sobre o ambiente e evitando também o ataque de pragas como insetos e larvas. Vantagens de Produzir Muda Adquirir mudas de terceiros pode proporcionar dois problemas: o recebimento de uma muda sem garantia de organicidade e o alto valor cobrado por produtores. Sendo assim, produzir as próprias mudas é um processo vantajoso que garante o conhecimento acerca da procedência da planta do inicio ao fim do processo e que também proporciona uma economia de capital para futuros investimentos. Geralmente, plantar diretamente no solo não é tão bom quanto utilizar mudas, pois além do trabalho em nutrir toda a terra e distribuir as sementes pelo campo, não há uma garantia de que todas irão florescer e muitas vezes a planta possui uma menor resistência às condições climáticas externas no inicio de seu processo de formação. A produção de mudas faz com que apenas as sementes bem desenvolvidas sejam colocadas no solo, evitando o gasto com fertilizantes e agrotóxicos, além de manter o alimento orgânico e livre de toxinas, incentivando ainda mais a agricultura orgânica no Brasil. A Importância da Muda na Agricultura Orgânica e Convencional Além de garantir uma maior porcentagem com relação à produtividade, o uso de mudas em pequenas e grandes propriedades reduz a quantidade de defensivos agrícolas necessários durante o desenvolvimento, pois as plantas crescem com uma maior resistência e de maneira uniforme, evitando discrepâncias na plantação como um todo. Em plantios de melancia, por exemplo, o uso de mudas aumenta de 20% a 30% da produtividade. O uso de produtos químicos na agricultura vem preocupando os setores de saúde, por isso a agricultura orgânica vem sendo desenvolvida e aprimorada com técnicas naturais como a utilização de mudas, para evitar a inserção de produtos químicos nos alimentos consumidos pela população. Outra vantagem para os agricultores está na facilidade de manejo e transporte de mudas, pois uma vez armazenadas nos recipientes, podem ser transportadas para todos os lugares, tornando o comércio de mudas um ramo viável e aos poucos mais acessível para a agricultura orgânica e convencional. Escrito por Thiago Tadeu Campos produzir mudas | produzir mudas

Hortitec
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Hortitec, a Zanatta Estufas esteve presente na feira 2019

Hortitec, a Zanatta Estufas esteve presente na ultima feira. Para ter uma noção da grandeza da feira, a área total de exposição foi de cerca de 30 mil m²! E nós da Zanatta fizemos questão de participar deste importante evento que valoriza o produtor e o aproxima das novidades e tecnologias emergentes para seu nicho de negócio, seja ele, flores, frutas, hortaliças ou florestais. Durante os três dias de evento nos das Zanatta Estufas, tivemos o prazer de atender centenas de produtores interessados em estufas de qualidade com o melhor custo-benefício. Além de poder encontrar parceiros, amigos e fornecedores a qual o contato pessoal é tão importante. Paralelo a feira teve o Painel Embrapa de Inovação & Negócios: Hortaliças & Sustentabilidade, transmitindo informação com debates entre grandes profissionais do setor, e o lançamento da Comissão Nacional do Tomate de Mesa, pelo IBRAHORT (Instituto Brasileiro de Horticultura). Essa comissão terá como objetivo representar os produtores e fortalecer a produção de tomate de mesa no País. A horticultura tem peso fundamental no desenvolvimento da economia do País e atinge em larga escala grande parte da população. Pois envolve diretamente alimentos do dia a dia dos brasileiros. E com isso, nós trabalhamos sério na elaboração de estufas e sistemas de automação para que o produtor consiga maximizar sua produção com cultivos mais intensivos e biosseguros. Foi um imenso prazer estar em mais uma Hortitec, fortalecendo a nossa marca entre os produtores deste grande setor. Obrigada a todos que vieram nos visitar ou fechar seu negócio. Para saber um pouco mais sobre a Hortitec clique aqui! Benefícios no cultivo de flores e plantas em estufas agrícolas!

estufas para mudas de cana-de-açúcar
Cultivos, Estufas, Florestal e mudas, Zanatta

Uso de estufas para mudas de cana-de-açúcar

Uso de estufas para mudas de cana-de-açúcar Estufas para mudas de cana-de-açúcar. Preocupar-se com as mudas da cana-de-açúcar é uma tarefa fundamental para os produtores desta planta, pois é a partir dela que vai se dar o sucesso ou não do canavial. Além disso, as mudas representam até 25% dos custos do plantio mecanizado. Dessa forma, é essencial que o produtor busque por mudas de qualidade e além disso, por novas tecnologias de produção. Uma técnica que surgiu nos últimos anos tem revolucionado a plantação dos canaviais. É o sistema de mudas pré-brotadas, chamado de MPB, que foi desenvolvido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e que faz o uso de estufas para o sucesso do processo. A técnica promete alavancar a produção que vem crescendo a cada ano, porém a passos lentos. Produção de mudas MPB O sistema MPB visa uma produção mais rápida das mudas, com alto padrão de fitossanidade, o qual é considerado um problema em plantios tradicionais, cujas mudas são frequentemente vetores de diversas doenças, como raquitismo, ferrugem, escaldadura e outros. O método também produz mudas mais vigorosas que resultarão em maior uniformidade do plantio. No modo tradicional os colmos são utilizados diretamente como sementes. No método MPB é feito o uso de mudas pré-brotadas, produzidas a partir de cortes nos colmos, chamados de minirrebolos. Os minirrebolos passam por uma seleção visual e são tratados com fungicidas, medida sanitária que assegura mudas mais livres de doenças, e também por um produto que estimula o crescimento das raízes. Onde entra a estufa nesse método? Após serem tratados, os minirrebolos são colocados em substrato e acondicionados em caixas de brotação para iniciar a produção das mudas. Para essa etapa é necessário deixar as caixas de brotação em um ambiente com temperatura e umidade controlada. E é aí que entram as estufas, proporcionando o ambiente perfeito para que essa fase ocorra. Mas não é qualquer estufa, é necessário buscar estufas com estrutura adequada para a produção de mudas. Nós da Zanatta possuímos três modelos de estufas para a produção de mudas: ZannaLeve, ZannaTrel e ZannaShadow. Clique para conhecê-los. As caixas de brotação devem permanecer na estufa por 12 dias. Após esse período cada gema brotada vai ser individualizada em um tubete para então voltar a estufa mais uma vez. Ali elas permanecerão por 15 dias, período suficiente para que as raízes se desenvolvam. Além do clima adequado, indispensável para o aparecimento das raízes, a estufa também traz maior biossegurança para produção de mudas. Passado as etapas em estufa, inicia-se o processo de aclimatação em ambiente externo a fim de que a muda crie vigor e robustez para quando for iniciado o plantio. Esse período leva cerca de 25 dias e ao final a muda já está pronta para ser plantada e dar início a safra. Vantagem do sistema MPB Uma das grandes vantagens desse sistema é o fato de que em um cultivo no modo tradicional o produtor que vai plantar um hectare de cana por exemplo, necessita entre 18 a 20 toneladas de colmos. Já no MPB são necessárias apenas duas toneladas de colmos para a produção das mudas pré-brotadas. Ou seja, o produtor além de economizar cerca de 80%, ainda pode ganhar uma renda extra vendendo essas toneladas que não são necessárias com esse método de produção de mudas MPB. Maior uniformidade e qualidade fitossanitária das mudas também é observado. Além disso, o método é relativamente simples e pode ser aplicado tanto pelo pequeno, quanto pelo grande produtor Veja outras matérias de nosso blog sobre cultivo de mudas: Produção de mudas de café em ambiente protegido Importância da estufa para florestais e mudas Siga-nos em nossas mídias socias: Loja Online | Facebook | Instagram.   Estufas para mudas de cana-de-açucar Estufas para mudas de cana-de-açucar Estufas para mudas de cana-de-açucar   =

mudas de café
Estufas, Cultivos, Florestal e mudas, Zanatta

Produção de mudas de café em ambiente protegido

Produção de mudas de café em ambiente protegido O café é a bebida que move os brasileiros, dando aquela energia extra para manter-se sempre ativo. Somos o segundo país onde a população mais consome café, atrás apenas dos Estados Unidos. Não é à toa que a produção nacional de café tem crescido nas últimas décadas, com aumento expressivo no número de plantas a cada ano. O que faz com que a atividade da cafeicultura seja expressiva no país, tanto social quanto economicamente, gerando mais 8 milhões de empregos de forma direta e indireta e colocando o país no topo do ranking como o maior produtor e exportador de café do mundo. Mas, por onde começa uma boa colheita de café? É claro, pela escolha de boas mudas! Mudas de alta qualidade terá reflexo direto na produção, permitindo um plantio mais tranquilo e com boa produtividade. Assim como para outras culturas, a produção de mudas em ambiente protegido confere maior biossegurança e robustez a planta. Para as mudas de café não é diferente, o uso de estufas tem resultados melhores do que mudas cultivadas em ambientes abertos, os quais ficam expostas ao sol, chuvas, ventos e demais intempéries climáticas e não só isso, mas também a contaminação por pragas. Os maiores produtores de café no Brasil são os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Contudo, a produção se estende também para outros estados, como São Paulo, Bahia, Rondônia, Paraná, Mato Grosso e outros. Sendo assim, a vantagem da produção de mudas em estufas é proporcionar também o clima adequado para o melhor desenvolvimento das mudas de café, independente da região do Brasil onde se encontrar e da época do ano. A estufa agrícola tem a função de favorecer o desempenho das mudas. Aliado ao uso de estufas agrícolas é necessário fazer a escolha pelo substrato adequado e fertilizantes que irão atuar no sentido de aumentar a qualidade futura da planta de café. No entanto, estudos demonstram que o uso de estufa proporcionou condições adequadas para o crescimento das mudas de café para todos os substratos estudados. Ou seja, o ambiente protegido é um item fundamental para o melhor desenvolvimento de mudas de café. Fato esse que dá maior segurança para o produtor que necessita dessas mudas para iniciar um cultivo. E sabe onde você encontra estufas para trabalhar com segurança? Com nós da Zanatta Estufas Agrícolas. Possuímos estufas ideais para a produção de mudas em três diferentes modelos: ZannaLeve, ZannaTrel e ZannaShadow. Entre em contato para saber mais detalhes e definir qual a estufa ideal para o seu cultivo. Além de estufas, também trabalhamos com soluções em coberturas, para otimizar ainda mais a sua produção. Para dúvidas e orçamento entre em contato conosco, possuímos representantes em diversas regiões do Brasil para melhor lhe atender.