hidroponia
Hortaliças, Zanatta

Hidroponia como evitar as algas?

Hidroponia como evitar as algas? No cultivo de hidroponia, o consumo de água pelas plantas é menor, pois as perdas de água são devido à evapotranspiração da cultura e evaporação da água, sendo esta segunda causa reduzida, devido a todo o sistema ser fechado para evitar a entrada de luz e formação de algas na solução nutritiva. Os cultivo de vegetais baseado em soluções nutritivas (e, portanto, sem solo) tem encontrado um amplo espaço mercadológico nas capitais e no interior do Brasil (Costa & Junqueira 2000). A produção de folhas e frutos com melhor qualidade, reduzido emprego de mão de obra, colheita precoce, além do menor consumo de água e fertilizantes, são vantagens dos sistemas hidropônicos. A oferta constante de alimentos e sem interferência climática também justificam sua expansão, bem como a alta possibilidade de agregação de valor ao produto final (Lopes et al. 2000). Patógenos, insetos e, principalmente, algas podem ocorrer em estufas agrícolas, demonstrando adaptabilidade a esse tipo de ambiente tão simplificado, do ponto de vista biológico. As algas competem por nutrientes, água e luz com os vegetais. A solução nutritiva deve estar sempre protegida da luz, seja no reservatório, seja no sistema de circulação, para evitar o aquecimento e o desenvolvimento de algas que, além de absorverem nutrientes, podem contaminar a solução. Assim, o reservatório deve permanecer tampado. Algumas providências podem ser tomadas para evitar/combater as algas no sistema hidropônicos. Medidas que reduzem a incidência luminosa, como a cobertura das estruturas físicas por filmes plásticos, têm sido teoricamente reportadas como eficientes para controle de algas. Todavia, requerem maiores gastos para aquisição, tempo para aplicação minuciosa e elevado uso de mão de obra, tornando-se impraticáveis. Pesquisas na hidroponia Outro ponto a se observar é a acidez do meio. O pH da solução nutritiva varia em decorrência da absorção de nutrientes e também com o aparecimento de algas. Em seu estudo com pré-aclimatização e aclimatização em cultivo hidropônico de plantas micropropagadas de Eucalyptus, Silva et al (2011), observaram que, aos 12 dias, a solução nutritiva apresentou coloração esverdeada, que possivelmente ocorreu pelo desenvolvimento de algas, o que promoveu alteração do pH para um valor próximo a 5,0. De acordo com Corrijo & Makishima, o pH da solução deve ser mantido na faixa ideal de 6,0 a 6,5, pois há uma redução na solubilidade do P e de micronutrientes, bem como a precipitação de alguns nutrientes para pH acima de 7, enquanto pH abaixo de 4 pode causar toxicidade às plantas. O crescimento das plantas é comprometido em pH abaixo de 5,0 ou acima de 7,0. Prevenção na hidroponia Outra medida que pode ser adotada e que ajuda na prevenção de algas, pragas e doenças, é a higienização do sistema. De acordo com Corrijo & Makishima (2000), para os cultivos em sistemas hidropônicos, as seguintes medidas preventivas são essenciais para o manejo, como: Manter a casa de vegetação, principalmente o filme de plástico ou tela, limpos e em perfeitas condições sanitárias; Utilizar material de fácil higienização na construção das bancadas ou em estruturas de sustentação dos canais de circulação da solução nutritiva; Manter o piso, as bancadas e os tubos ou canais de circulação da solução nutritiva sempre limpos e desinfetados; Manter o reservatório da solução nutritiva limpo e coberto; Utilizar água potável para o preparo da solução nutritiva; Para a produção de mudas com substrato, esterilizá-lo previamente; Instruir os operários sobre hábitos de assepsia do ambiente, servindo-se até mesmo de princípios básicos de epidemiologia das doenças; Revisar e higienizar todo o sistema hidropônico após cada safra. Agentes sanitizantes de amplo espectro têm sido utilizados para controle de algas de maneira informal e pouco técnica. A busca por um produto de múltiplo uso que auxilie na assepsia das estruturas físicas e, ao mesmo tempo, elimine esses agentes no ambiente hidropônico, é urgente. A utilização da espuma fenólica, que é considerada um substrato estéril livre de fungos e bactérias, diminui a ocorrência de algas, pois não libera resíduos de substrato no sistema, o que proporciona uma boa retenção de água e aeração fundamentais para o desenvolvimento das raízes. Confira também outras noticias do nosso blog como: Controle de tripes na hidroponia. Hidroponia pode aumentar a produtividade em até 50% Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

cultivo protegido em estufas
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Cultivo Protegido em Estufas Agrícolas

Cultivo Protegido em Estufas Agrícolas Desde sua introdução, a plasticultura mudou muito no Brasil. A utilização de filmes para cobrir as culturas foi chamada de estufas plásticas, termo oriundo das estufas de vidro até então utilizadas para fim agrícola. As casas de vegetação de vidro, ou estufas de vidro, eram, no Brasil, usadas principalmente em empresas de pesquisa para proteger experimentos de várias culturas. A introdução de estufas plásticas foi inicialmente realizada na região sul do Brasil, pela proximidade da petroquímica, e o plano de divulgação da técnica visava a produção de hortaliças durante todo o ano, mesmo durante o período frio de inverno existente nessa região. A ideia a ser lançada era “produzir tudo durante todo o ano”. Essa proposta foi um dos erros iniciais do programa de incentivo da técnica, vindo prejudicar a sua adoção rápida na época. Hoje, sabe-se que a produção em ambientes protegidos por estufas plásticas é uma técnica que veio para ficar, e à medida que o produtor entra em contato com sua utilização correta, ele verifica as possibilidades de melhora da produção, da segurança e economicidade de sua lavoura. Panorama O Brasil é o segundo maior produtor em ambientes protegidos na América Latina, com aproximadamente 30.000 ha em 2019, ficando atrás somente do México, que possuía uma área coberta de 41.000 ha. Mesmo com um crescimento acima das taxas do PIB brasileiro, o crescimento anual de adoção da técnica fica próximo a 5% ao ano, muito abaixo de outros países e regiões que têm taxas próximas a 10%, como Europa e Japão, o que mostra o potencial de crescimento dessa técnica no Brasil. De acordo com alguns autores, as estufas são normalmente utilizadas para cultivos de hortaliças (60%), para flores em média 20% e para frutas e fumo, outros 20%. Evolução A evolução da produção protegida não se deu somente em valores, mas em qualidade também. À medida que o setor produtivo foi se aperfeiçoando e conhecendo melhor a utilização correta de sua produção nesses ambientes, aumentava a necessidade de novas técnicas e estruturas, que apesar de maior investimento inicial, se mostraram mais econômicas a longo prazo, bem como ofereciam maior segurança ao produtor. Novos sistemas de produção, culturas e insumos agrícolas determinaram que os modelos e as estruturas das estufas se adaptassem a essas novas técnicas. A produção fora do solo, por exemplo, necessita de ambiente com cobertura total da chuva e que os modelos sejam adequados a ela. A utilização de produtos biológicos para controle de pragas foi outra técnica que necessitou de condições especiais dos ambientes. Outro fator foi o aumento de demanda por produtos de melhor qualidade sem uso de químicos em sua produção, como a orgânica, fundamental para evolução de modelos e acessórios de controle do ambiente. Inicialmente as estufas foram construídas sobre estruturas de madeira e cobertura com filmes plásticos. Alguns modelos se mostravam eficientes na produção, porém, com baixa resistência a ventos. Até hoje se usam esses tipos simples de estufas, mas o que se observa é que o produtor tende a adotar um outro modelo mais adequado à fixação do plástico, como as coberturas de arco em tubo metálico. Outros produtores, ainda exigindo maior qualidade, adotam estruturas de aço, que possuem uma vida útil maior que as de madeira. Proteção A cobertura das laterais com telas é uma outra técnica que vem aumentando sua utilização para evitar o ataque de pragas-inseto, que normalmente são controladas com químicos. A adoção dessas telas para alguns usos necessita de maior pé-direito ou altura da estrutura, para que a área de ventilação seja maior, adequando o ambiente para o cultivo. Com o uso de telas a estrutura fica mais guarnecida também de outros patógenos, se tornando adequada para que se faça antessala na entrada, com aumento do isolamento desses problemas, podendo ser usada também para desinfecção dos calçados e colocação de roupas de proteção. Cobertura A cobertura das estruturas sempre foi variada, dependendo da região ou do fabricante, a exemplo daquelas com pouca declividade ou plana, usadas na cobertura de parreirais, coberturas em duas águas ou estufas capela, e as mais utilizadas atualmente, em arco. Essas estruturas podem ou não ter ventilação zenital, ou ventilação na sua parte superior ou nos frontais da estufa, visando uma melhor renovação do ar interior, que normalmente é muito úmido. Também existem as estufas conjugadas, que são estruturas ligadas umas às outras, aumentando o tamanho da área coberta. Esses modelos normalmente possuem laterais com tela, e necessitam de altura maior que modelos individuais. Fora do solo Outra técnica que está apresentando crescimento significativo ultimamente é o cultivo fora de solo, em que o produtor retira as raízes do solo e utiliza um substrato artificial, o qual é irrigado com solução nutritiva (fertirrigação) para o desenvolvimento das plantas. Esses sistemas utilizam vasos ou calhas, onde as plantas se desenvolvem. Para maior facilidade e limpeza dentro das estruturas, alguns estão pavimentando o seu interior, onde são colocados os recipientes com os substratos. Essa técnica determina que o piso seja adequado ao tipo de microclima interno necessário, normalmente necessitando que sua cor seja reflexiva para que não aumente muito a temperatura. Também é importante ressaltar que se a estrutura para fixação do plástico for usada para fixação de plantas, essa deve ser reforçada para aguentar esses esforços extras. Modelos atuais, além de modificarem o microclima, como as estruturas menos equipadas, têm possibilidade de ser controladas usando equipamentos especiais de aquecimento, sombreamento, resfriamento, ventilação, exaustão, complementação luminosa, dentre outros. Estufas com esses equipamentos são as que mais evoluíram dentro do sistema de produção, mas são estruturas adequadas a tipos específicos de cultivo de alto retorno ou valor, visto que possuem custo elevado e, na maioria das vezes, permitem a automação do controle. Vantagens Os diferentes modelos proporcionam diferentes vantagens às culturas, desde os modelos mais simples, que por meio de proteção física e redução de estresses garantem melhora em seu crescimento vegetativo, porém, com restrições aos aumentos de temperatura noturna. Isso representa restrição à produção de

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Tela Antiafídeo impede doenças no viveiro de mudas de Citrus

Tela Antiafídeo impede doenças no viveiro de mudas de citrus Na citricultura, as pragas agrícolas causam grandes prejuízos, desde o momento da implantação, condução. até a colheita das frutas. Além disso, destaca-se que, atualmente, para os produtores de mudas em viveiros essa problemática, se bem controlada, com a utilização do manejo adequado, representa um ponto-chave na qualidade do produto final. Quando os viveiros não possuem impedimento contra esses causadores de danos, ocorrem efeitos diretos e indiretos na mudas. As plantas jovens são atacadas nos brotos terminais, folhas em crescimento e na iniciação da floração. Os principais sintomas são os atrofiamentos em regiões meristemáticas e, por consequência, enrugamento de folhas e paralisação do crescimento das mudas do Citrus. A principal preocupação que o produtor e os técnicos de campo devem ter é com os afídeos que afetam os viveiros, devido à sua capacidade de atuarem como vetores da doença chamada de “tristeza do Citrus”, uma das principais doenças da cultura, capaz de dizimar pomares inteiros. Solução A portaria CDA-17, de 05 de abril de 2018, estabelece padrões que devem ser estabelecidos para a produção de mudas. Com isso, vem se utilizando as telas antiafídeos, que ajudam no fechamento de viveiros de mudas de Citrus, proteção no transporte e do cultivo em geral. A utilização desses telados é benéfica na medida em que os tecidos são reforçados e ocorre a inibição na passagem de ácaros, pulgões, moscas-brancas e tripés (vetores de doenças). Como escolher uma boa tela? As principais características que devem ser levadas em consideração são em decorrências da proteção que o telado pode proporcionar, portanto, recomenda-se adquirir o material de empresas idôneas, que garantam aos viveiristas os seguintes requisitos: Durabilidade do material em torno de 5 anos; Conformidade com a legislação brasileira; Resistência à radiação UV; Material reforçado; Além disso, destaca-se que as telas antiafídeo são encontradas com diferentes resistências a UV, mesa e variadas costuras. Telas anti-insetos bloqueiam a entrada dos insetos e se diferenciam pelo tamanho do orifício (mesh=número de orifícios por polegada). Podendo ser de 25 mesh ou 50 mesh. Produção de mudas de Citrus em sistema hidropônico Conheça o nossa loja online e adquira tela antiafídeo para o seu telado. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram. Tela Antiafídeo – Tela Antiafídeo 

sistema certo de produzir morango
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O Sistema Certo para Produzir Morangos

Sistema Certo para Produzir Morangos. O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de morangos do Brasil em sistema tradicional, isto é, sobre canteiros preparados no solo com uso de lonas plásticas (mulching) e sistema de gotejamento. Também se utilizam túneis baixos para proteção das plantas contra intempéries. Entretanto, nos últimos anos, sistemas inovadores de produção têm impulsionado a cultura e levado a produção de morangos para sistemas fora do solo. Sistemas fechados ou abertos são opções rentáveis que mitigam o trabalho, potencializam a produção ao longo de todos os meses do ano, reduzem o impacto e os efeitos da aplicação de agrotóxicos na cultura. Os tipos de sistema O sistema de cultivo fora do solo pode ser classificado em fechado quando a solução nutritiva que passa pelas raízes retorna ao depósito de origem, ou aberto, quando a solução aplicada não retorna à origem, ou seja, com perda da solução nutritiva não absorvida pelas plantas durante a prática da fertirrigação, sendo esse o principal problema ocasionado pelo sistema, pois a solução nutritiva não absorvida pelas plantas pode contaminar o solo e, em casos extremos, os cursos de água. O sistema aberto apresenta como principal vantagem a facilidade de aquisição dos componentes, instalação e manejo. Atualmente, já́ existem empresas especializadas em fornecer praticamente todo o material necessário para a implantação do sistema de cultivo aberto. Já́ o manejo do sistema é de fácil compreensão por parte dos agricultores, em virtude da semelhança em diversos aspectos com o manejo realizado com plantas cultivadas em canteiros no solo. Por questões econômicas e ambientais, a tendência é a migração para o sistema de cultivo fechado com uso de substrato e recirculação da solução nutritiva (LIETEN et al., 2004; ANDRIOLO et al., 2009). Vantagens do plantio fora do solo Os sistemas de produção de morango fora do solo apresentam algumas vantagens, quando comparados com sistemas de produção no solo, sendo as principais: Possibilidade de obtenção de produções durante os doze meses do ano. Viabilidade de produção em uma mesma área durante longo tempo, evitando-se a necessidade de rotação de culturas. Redução de problemas fitossanitários, principalmente os relacionados ao sistema radicular, em virtude de as plantas serem cultivadas em substrato. Proteção das plantas dos efeitos da chuva e maior ventilação, condições que minimizam o estabelecimento de doenças. Menor pressão de doenças, permitindo a substituição parcial dos agrotóxicos por praticas culturais adequadas, uso de agentes de controle biológico, assim como produtos alternativos, reduzindo o nível de contaminação dos frutos. Ergonomia do sistema, resultando em menores riscos à saúde do trabalhador envolvido diariamente com a cultura. Além das vantagens citadas, podemos destacar como benefícios adicionais a maior produtividade e a qualidade da fruta, proporcionando ciclos de produção que podem se estender durante o ano inteiro (MORAES; F URLANI, 1999; ANTUNES; DUARTE FILHO, 2003). A produção de morangueiro fora do solo pode chegar a triplicar o potencial de uso da área de terra (BORTOLOZZO et al., 2007). Variações no sistema de produção fora do solo Sistema aberto: o sistema de produção aberto fora do solo é assim denominado por não reaproveitar a solução drenada (não absorvida pela planta) durante o ciclo produtivo. Atualmente, esse sistema é o mais utilizado quando se fala em produção de morangos fora do solo, independente da região. É um sistema considerado de relativa facilidade de manejo por parte do produtor, sendo que para tal sistema já́ existe um pacote tecnológico bem definido, que envolve indicação de substratos e cultivares, instalação de estruturas, assim como da nutrição nas diferentes fases de desenvolvimento da cultura. Sistema fechado: o sistema de produção fechado ou circulante é dotado de estruturas que permitem que a solução nutritiva utilizada no sistema que não for absorvida pelas plantas seja coletada e direcionada novamente para o reservatório de abastecimento do sistema, sendo a mesma fornecida novamente às plantas. O sistema circulante é considerado uma alternativa para minimizar a contaminação ambiental ocasionada pelo cultivo, sendo mais eficiente no uso de nutrientes e água. Escolha do local A escolha da área onde serão instaladas as estruturas de produção de morango fora do solo é o ponto de partida, pois uma decisão equivocada pode levar o sistema à ineficiência produtiva. Sendo assim, algumas recomendações devem ser levadas em consideração: Dar preferência para áreas com boa incidência de luz solar, não devendo ter obstáculos principalmente do lado leste da estufa/túnel. A área deve apresentar drenagem eficiente. Escolher um local que apresente superfície do solo plana, e quando não for possível, é recomendado o nivelamento do terreno, visando evitar problemas com o sistema de irrigação. Optar por áreas que apresentem boa ventilação, porém, sem incidência excessiva de ventos. Em locais muito expostos, a instalação de quebra-ventos deve ser realizada para aumentar a segurança e durabilidade das instalações. Sempre que possível, optar por áreas próximas às sedes das propriedades, para facilitar um melhor acompanhamento de todo o processo produtivo. O local a ser escolhido deve apresentar, obrigatoriamente, energia elétrica e água de qualidade. Em locais com redes elétricas instáveis é recomendado que se tenha gerador de energia elétrica para segurança do sistema, principalmente nos sistemas fechados. Os slabs No caso do sistema de cultivo aberto, geralmente as plantas são cultivadas em ‘slabs’, sendo uma embalagem plástica (PEBD) tubular, preferencialmente de cor branca externamente e internamente preta, para evitar aquecimento excessivo do substrato que é colocado em seu interior, bem como evitar a germinação de sementes que possam existir ali. Os ‘slabs’ podem ser adquiridos prontos (com substrato) ou vazios, para que o produtor prepare o seu próprio substrato e realize o enchimento na propriedade, reduzindo o custo, além de garantir maior controle sobre o substrato utilizado e seus componentes. Atualmente, existem disponíveis no mercado plásticos especialmente destina- dos à confecção dos ‘slabs’, com distintas dimensões e espessuras. As larguras mais comuns dos ‘slabs’ comerciais são: 39 cm; 33cme30cm. Os ‘slabs’ confeccionados com material de 39 cm de largura comportam cerca de 60 litros de substrato por metro; os com 33 cm de largura, 42 litros; e os

maior produtividade no cultivo
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Maior produtividade no cultivo, plantio em estufas eleva em até 30% sua produtividade.

Maior produtividade no cultivo, plantio em estufas eleva em até 30% sua produtividade. Com o passar dos anos as mudanças climáticas são cada vez maiores. Do ponto de vista da agricultura, estas alterações trazem prejuízos econômicos para os produtores. As plantas estão sofrendo com a incidência solar e apresentando sintomas de queimaduras, além de sintomas de perda de água, gerando desidratação. Deste modo, a melhor saída para proteger as plantas mais sensíveis das intempéries climáticas é o cultivo em estufas. O plantio em estufa representa um exemplo de cultivo em ambiente protegido, oferecendo um microclima adequado para o desenvolvimento da cultura. Muitas culturas apresentam resultados superiores, quando produzidas em estufas, principalmente hortaliças, legumes e frutos. Isto ocorre, principalmente, pelo fato de as estufas proporcionarem condições climáticas controladas, isolando as intempéries climáticas que podem vir a surgir. Opções O cultivo nas estufas pode ser em Vasos, Sistemas de hidroponia, ou o plantio diretamente no solo. Deste modo, pode ser um sistema simples ou pode-se fazer uso de mais tecnologias. As estufas podem ser pequenas, cobrindo apenas pequenos espaços ou bancadas, ou ainda podem cobrir grandes áreas. Sendo construídas em aço galvanizado, plásticos transparentes, sombrite, dentre outros materiais. As estruturas laterais podem ser movidas, como cortinas, a depender das condições climáticas, controlando as condições internas, bem como telas de sombrite podem ser utilizadas para controlar a luminosidade que chega às plantas. Quanto à estrutura, as estufas podem ser do tipo capela, sendo a estrutura semelhante à de um galpão ou aviário, apresentando duas abas de cobertura inclinadas, com altura mínima de três metros e espaço interno arejado. As estufas podem ainda ser do tipo arco, mais elaboradas, com teto abaulado, possibilitando um maior aproveitamento da luz. Neste exemplo, o custo de implantação é maior, mas em contrapartida traz maiores ganhos de produtividade, sendo assim, mais utilizadas. Orientação No geral, as estufas são construídas na orientação leste-oeste, para serem beneficiadas com a radiação solar. Assim, há menos problemas com sombreamento das vigas da estrutura. São construídas levando em consideração o sentido da direção dos ventos predominantes, nunca na direção perpendicular dos mesmos. No seu interior, sempre que possível, as plantas também devem ser organizadas na orientação leste-oeste. O cultivo protegido não envolve apenas a proteção das plantas contra os fatores do meio ambiente. Neste sistema há uma alteração em todo o mecanismo das plantas. É importante controlar as condições ambientais, mas permitir a entrada de sol e vento de maneira indireta. As plantas não podem sofrer alterações na sua fotossíntese por redução de luminosidade. Garantir um desempenho satisfatório na fotossíntese implica em ganhos diretos na produtividade. Além disso, a falta de ventilação pode acarretar em problemas fitossanitários. No interior das estufas, a temperatura é controlada por termômetros. Em casos de controle de temperaturas elevadas, em que há excesso de calor, pode-se realizar o controle por meio de telas de sombreamento, abertura das cortinas laterais, bem como podem ser acionados exautores ou outros sistema de refrigeração. Já nos dias mais frios e com pouca luminosidade, o problema pode ser solucionado fazendo uso de iluminação artificial e aquecedores. Em relação ao controle da umidade do ar, está diretamente relacionado com a prática de irrigação das plantas. A água consegue equilibrar a sensação térmica, e ao mesmo tempo mantém as plantas hidratadas. Além disso, podem ser utilizados ventiladores que liberam partículas de água para refrescar o ambiente e aumentar a umidade relativa. Sob controle O controle das condições climáticas precisa ser realizado de maneira correta, mantendo a temperatura e umidade adequadas para as plantas. É fundamental que o ambiente interior das estufas seja arejado e com uma boa circulação de ar para evitar problemas fitossanitários. Outro ponto importante é realizar a irrigação da forma correta, evitando molhamento foliar, para não criar um microclima adequado para os patógenos de plantas. A maioria das doenças é beneficiada em situações de umidade e temperatura elevada, onde há o abafamento das plantas. Nestes casos, o espaçamento entre plantas e entrelinhas é outro ponto fundamental. Vantagens As estufas apresentam também como vantagem a contenção da entrada de animais, pássaros, insetos-pragas e insetos vetores de doenças. A barreira física é um bom aliado, impedindo a entrada de organismos que vão causar prejuízos às plantas. As barreiras podem ainda atuar contendo esporos que são levados pelos ventos. Com isso, há uma redução da necessidade de aplicação de produtos fitossanitários. Em casos onde há infestação de doenças na parte aérea, recomenda-se realizar o descarte da parte aérea logo após o cultivo e desinfestar o local antes da instalação do próximo cultivo. Quando os problemas são com doenças no sistema radicular, ou pragas de solo, é recomendado o descarte do sistema radicular. Assim, há uma redução do inóculo inicial ou da praga e possibilita um melhor tratamento do solo antes de instalar a próxima cultura. Em relação às plantas daninhas, em cultivos protegidos os problemas são menores. O controle é efetuado logo que se constata o problema, gerando um banco de sementes menor, além do fato de que as sementes não são trazidas por ventos e animais. Controle de tripes na hidroponia. Manejo integrado controle eficiente de pragas e doenças em hidroponia. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

cultivo protegido de pimentão
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Cultivo protegido de pimentão, garantia de maior produtividade

Cultivo protegido de pimentão, garantia de maior produtividade O pimentão (Capsicum annuum L.) possui grande importância no mercado brasileiro, destacando-se por sua boa adaptação ao clima tropical, sendo, no entanto, sensível a baixas temperaturas e geadas. O seu cultivo requer, ainda, fertilidade, umidade e luminosidade apropriados para um adequado desenvolvimento das plantas e consequentemente, obtenção de frutos com qualidade. Com isso, o uso de estufas para cultivo protegido de pimentão vem se tornando uma alternativa altamente atrativa, apresentando grande vantagem, por possibilitar o cultivo durante o ano todo, principalmente em épocas de entressafra, quando a oferta do produto é menor e os preços são melhores. Benefícios O cultivo em ambientes protegidos proporciona diversos benefícios ao pimentão, desde que seja conduzido de forma adequada. O maior controle das condições ambientais, como temperatura, umidade e radiação solar influenciam positivamente o cultivo, com maior estabilidade da produção, proporcionando maior ampliação do período de colheita, proteção contra ventos e chuvas, e redução da incidência de pragas e doenças, o que vem impulsionando o cultivo de pimentão em ambientes protegidos, visto a melhoria na qualidade do produto final. Como implantar a técnica É fundamental, antes da construção da estufa, realizar um planejamento e detalhamento de toda a produção, desde a escolha de cultivar de pimentão até a colheita e comercialização do produto. Outro aspecto importante a ser estabelecido é a escolha do local onde a estufa será́ construída, devendo-se optar por locais sem encharcamento e ventos fortes, posicionamento em relação ao caminhamento do sol, disposição de água de qualidade para a irrigação, dentre outros fatores que influenciarão no desempenho produtivo da cultura. O modelo da estufa a ser implantada e o material utilizado em sua construção, como o tipo de estrutura, de plástico e de telado também são aspectos que devem ser cuidadosamente avaliados, tendo em vista que para o pleno desenvolvimento da cultura essas escolhas são importantes. Outros cuidados essenciais a serem tomados, ainda durante a construção, estão relacionados à ventilação do ambiente de cultivo, o que é fundamental para o desenvolvimento das plantas. Para isso, deve-se atentar à dimensão ideal do pé́ direto de acordo com a região do Pais, em decorrência das temperaturas mais amenas ou mais elevadas, evitando aquecimento excessivo da estufa. Da mesma forma, de acordo com a região do País, a maior ou menor presença de luminosidade indicará quais os melhores materiais (plásticos e telas de sombreamento) a serem utilizados no revestimento das estufas, visto que a luminosidade influencia diretamente no desenvolvimento das plantas de pimentão. Do plantio à colheita A produção de pimentão em ambiente protegido requer alguns cuida- dos, desde a implantação até o momento de colheita. A escolha de sementes com alto vigor é fundamental para o desenvolvimento e uniformidade da produção. Outro fator essencial à produção é o espaçamento a ser adotado, visto que a densidade de plantio tem grande influência na produtividade, associando-se a maior competição por água e nutrientes. Antes da implantação da cultura é fundamental a realização da análise de solo, uma vez que a fertilidade possui papel essencial no desempenho das plantas de pimentão, sendo importante o preparo adequado do solo, efetuando sua correção e adubação em doses apropriadas, se necessário. Outra prática importante a ser considerada na produção de pimentão em estufas é a irrigação, visto que a cultura possui grande exigência em água durante todo seu ciclo, principalmente durante o período de floração e frutificação, no entanto, não tolera encharcamento, o que pode causar doenças nas plantas, sendo importante evitar solos com baixa drenagem. O fornecimento de nutrientes em quantidades adequadas às plantas de pimentão cultivadas em estufas pode ser realizado por meio da técnica de fertirrigação, possibilitando um desenvolvimento e produtividade satisfatórios. No entanto, é necessário que seja realizado de acordo com os resultados verificados na análise de solo e das plantas (tecido vegetal), de modo que as exigências nutricionais sejam supridas de forma eficiente. O controle de plantas invasoras também tem grande importância durante o cultivo, pois pode ocasionar redução no desenvolvimento da cultura de pimentão e, consequentemente, menor produtividade. Sendo assim, é necessário evitar a competição com as plantas indesejáveis principalmente até 60 dias após o plantio. Durante o cultivo, o tutoramento e condução das plantas de pimentão são essenciais, de modo a garantir que as folhas e frutos não fiquem em contato com o solo, evitando o aparecimento de doenças. Relação com a produtividade O cultivo de pimentão em estufas proporciona uma melhor produtividade e qualidade dos frutos, além da possibilidade de produção o ano todo, favorecendo o fornecimento do produto em épocas em que a produção a campo não seria possível. De modo geral, a produtividade das plantas de pimentão cultivadas em ambientes protegidos pode chegar a 170 toneladas por hectare, sendo possível ter uma produção de aproximadamente 200 caixas por mês. Em algumas regiões do Brasil, a produtividade média de pimentão cultivado em campo aberto varia entre 35 e 40 toneladas por hectare, enquanto em ambientes protegidos a produtividade pode até quadruplicar, sendo evidente o retorno que o cultivo em estufa pode proporcionar ao agricultor. Contudo, alguns cuidados durante o cultivo de pimentão em ambientes protegidos devem ser tomados a fim de evitar possíveis problemas. Atenção especial deve ser dada para a temperatura e umidade relativa do ar na estufa durante o ciclo de cultivo de pimentão, visto que essas condições podem favorecer a incidência de doenças como, por exemplo, a murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum). Temperaturas ideais ao cultivo não devem exceder 27°C, principalmente durante o florescimento das plantas de pimentão, e a umidade relativa do ar deve permanecer entre 50 e 70%. Em regiões com temperaturas elevadas, a escolha do local para a construção da estufa é um fator relevante, devendo-se efetuar a instalação em locais bem ventilados, ou ainda optar pela instalação de ventiladores apropriados, prática que ajuda a minimizar o risco de superaquecimento do ambiente de cultivo. Cuidado! A utilização de fertilizantes de forma inapropriada pode causar problemas de fertilidade do solo a médio e longo prazos, como por exemplo,

viveiro de mudas
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Viveiro de mudas, fertilizantes para fertirrigação.

Viveiro de mudas, fertilizantes para fertirrigação. A produção de mudas com boa qualidade é uma etapa de grande importância para o estabelecimento e, posterior sucesso do empreendimento agrícola. Para atingir tal objetivo, tão importante quantos os métodos empregados, os insumos agrícolas e a água utilizada são essenciais para a produção de mudas superiores, pois a combinação de fertilizantes e água irá atuar em diversos processos metabólicos, que proporcionarão o desenvolvimento do vegetal. A nutrição é responsável pelo crescimento e desenvolvimento das plantas, favorecendo processos fisiológicos e bioquímicos no ciclo de vida do vegetal, proporcionando resistência a pragas e doenças, bem como incremento na sua capacidade produtiva. No entanto, uma adubação desbalanceada é tão prejudicial quanto a falta de um nutriente (Martins et al., 1998). Entre os principais problemas gerados pelo desequilíbrio nutricional podemos citar o efeito antagônico, inibição competitiva na absorção de nutrientes, predisposição às doenças, excesso de vigor, estresse por salinidade, toxidez, elevação do potencial hidrogeniônico (pH) e contaminações ambientais, consequentemente, elevando o custo de produção. Por isso, é importante seguir os princípios da lei do mínimo na adubação. Água Outro insumo importante para a formação de mudas superiores é a água. Muitas vezes negligenciada pelos produtores-viveiristas, a qualidade da água, assim como a quantidade, é um parâmetro importante. Antileo et al. (2006) e Almeida (2010) explicam que os principais parâmetros a serem avaliados na qualidade da água podem ser definidos em função de uma ou mais características físicas, químicas e/ou biológicas, tais como: pH, cor, turbidez, oxigênio dissolvido, sólidos totais, nitrato, nitrito, fósforo e coliformes termotolerantes. Dentre essas características, os problemas relacionados à salinidade, à toxidade de íons específicos, presença de partículas minerais e substâncias orgânicas são os mais recorrentes. A salinização afeta diretamente o desenvolvimento da planta, em função da redução do potencial osmótico da solução, com a diminuição de água e um acentuado acúmulo de sais solúveis, sódio trocável ou ambos. Outro fenômeno impactante na qualidade da água é a presença de altas concentrações de sódio (sodicidade). Prejudicial às propriedades físicas e químicas da solução, o excesso de sais de sódio ocasiona elevação do pH, redução ou falta de oxigenação radicular e um significativo aumento da suscetibilidade de doenças nas plantas. Porém, quando se tem o fornecimento de doses equilibradas com água de qualidade, combinado ao modo de aplicação, há ganhos significativos e redução de custos de produção. Entre os métodos de aplicação, a fertirrigação assegura menor desperdício de água, aplicação direcionada na região de maior concentração do sistema radicular das plantas, uma quimigação mais eficiente, fracionamento das doses, além de manter os teores uniformes de fertilizantes durante o ciclo de vida da planta. Novidades Há inúmeras novidades tecnológicas no setor de fertirrigação para viveiros que tornam o sistema mais automatizado, resultando em uma maior precisão e mais assertivo o manejo dos insumos. Saiba mais sobre automação em nosso site  A área de pesquisa mais forte neste campo é a automação. Quando você programa todo o processo de fertirrigação em um computador, torna o operador (viveirista) do sistema capaz de controlar todas as funções de uma vez, por meio de um software, em qualquer lugar e/ou no escritório. Esse sistema já é realidade, principalmente em países como Israel, em que demonstrações de equipamentos de irrigação e fertirrigação remotos foram recentemente apresentados ao público. Outra tendência em fase de desenvolvimento e aperfeiçoamento é a aplicação de Wireless Sensor Networks (WSN) que, traduzindo para o português, seria redes de sensores sem fio (RSSF), para o monitoramento de condições ambientais com conhecimento definido (conectado a um banco de dados a partir de uma série temporal). São usadas para estimar o crescimento de plantas e mudas a partir da correlação do monitoramento em tempo real do ambiente e propriedades físico-químicas do solo (no caso, o substrato). Nessa mesma linha de estudo, há o sistema automatizado, que injeta fertilizantes líquidos diretamente na tubulação da irrigação a partir de dados como condutividade elétrica, concentração de sais e necessidade da cultura em tempo real. Esse tipo de sistema utiliza sensores e programação, de modo que a solução é fornecida às plantas com base na demanda, em vez de uma programação arbitrária. Vale ressaltar que esses sistemas mencionados anteriormente são apenas um pequeno leque que está ligado ao conjunto de tecnologias integradas e conectadas, inseridas na agricultura 4.0. Manejo da fertirrigação A fertirrigação pode ser implementada em qualquer sistema de irrigação já montado e em funcionamento ou ser pensado para implementação ainda nas etapas de elaboração do sistema de irrigação. Em se tratando de viveiros de mudas, por exemplo, o sistema de fertirrigação é geralmente implantado logo nas etapas de planejamento de todo o projeto de construção do viveiro. Se você possui um sistema de irrigação em funcionamento e deseja incrementar a técnica, isso pode ser feito de forma relativamente fácil, com venturis e reservatórios para a solução, no entanto, existem pontos que devem ser considerados. Supondo que seu viveiro de mudas conte com um sistema de microaspersão instalado, ou mesmo gotejamento, significa que você possui um sistema que inclui, no mínimo, reservatório, tubulações, bomba d‘água e gotejadores ou aspersores. Para tornar esse mesmo sistema apto à técnica de fertirrigação, você pode optar por aplicar um dos três principais sistemas injetores de agroquímicos via água de irrigação, segundo Howel et al. (1980): pressão efetiva positiva, como a bomba injetora e a injeção feita por gravidade; os que utilizam diferença de pressão, como o tanque de derivação e o injetor tipo Pitot e; aqueles que utilizam pressão efetiva negativa, a exemplo do injetor tipo venturi e da sucção pela própria bomba de irrigação. Em suma, você pode adquirir um simples venturi com o diâmetro adequado ao seu sistema, ou mesmo uma bomba injetora de solução. Também será necessário um reservatório para armazenamento da solução, seja ela fertilizante ou mesmo agroquímicos de defesa. O que se faz, basicamente, é ligar este reservatório de solução ao seu sistema de irrigação. Com o venturi é mais simples, consistindo em apenas acoplá-lo à sua linha principal da irrigação e

controle de tripes
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Controle de tripes na hidroponia.

Controle de tripes na hidroponia. Em decorrência da negligência no controle de tripes podem ocorrer perdas maiores que 50% na produção,  principalmente na fase juvenil da plantas. A hidroponia é uma técnica que apresenta várias vantagens em comparação aos sistemas de produção convencionais, mas não é um sistema isento de danos econômicos decorrentes do ataque de insetos-pragas, sendo este um dos principais problemas recorrentes dos produtores. É possível que esse problema seja um dos maiores desafios no cultivo protegido, principalmente pelo fato de o ambiente proporcionar as melhores condições para desenvolvimento e reprodução de espécies-pragas e, consequentemente, a redução da produtividade. Em destaque Entre os principais artrópodes/pragas encontrados no sistema de cultivo hidropônico, os tripes são insetos pequenos e de ocorrência nacional, que têm causado danos significativos, principalmente na fase juvenil da planta. De acordo com Cortez e Teixeira (2005), perdas maiores que 50% na produção ocorrem em baixas pluviosidades e em decorrência da negligência no controle do inseto. Corroborando com esse entendimento, têm sido registrados danos econômicos de 40% na cultura da alface (Lactuca sativa L.) em outros países. Entretanto, estudos que estimam as perdas ocasionadas por tripes para a alface brasileira são escassos (Colariccio, 2017). O que é o tripes O tripes (Thysanoptero: Thripidae), de acordo com Medeiros e Villas Bôas (2012), é um pequeno inseto filófago, mas há também espécies que se alimen- tam de fungos ou outros insetos e são de menor importância agrícola. Como são insetos pequenos (1,0 a 3,0 mm de comprimento), se observam, primeiramente, os sintomas visuais ocasionados na planta. Como os tripes se alimentam da seiva da região das folhas em desenvolvimento, no ápice das plantas podemos observar aspectos prateados ou com queimas e, além de pontuações escuras, é sinal de que há o vetor presente (Lima et al., 2016). O inseto pode ser observado a olho nu, mas dificilmente será possível a distinção de qualquer parte anatômica específica, dadas as dimensões do mesmo. Para essa distinção, pode ser usada uma lupa conta fios (aumento de 10x) em nível de campo e rapidez. Entretanto, a forma mais indicada para identificação do tripes é por meio da observação dos sintomas visuais ocasionados no vegetal, pois o inseto poderá não estar presente in loco. Os sintomas podem ser divididos em diretos e indiretos, sendo o primeiro de menor importância agrícola. Os maiores danos são causados, na verdade, por um vírus, e é neste ponto que muitos produtores ficam confusos. Ocorre que o tripes é vetor de uma série de vírus do tipo Tospovírus, que é conhecido por causar a doença denominada popularmente de vira-cabeça (Lima et al., 2016). São os sintomas desta doença que podem ser usados na identificação do ataque do inseto. Identificando Segundo Lima e colaboradores (2016), os sintomas diretos podem incluir áreas de coloração esbranquiçada a prateada e zonas necróticas, especialmente na parte interna das folhas, presença de pontuações escuras, os dejetos do inseto; folhas jovens podem ficar deformadas, além de coloração amarelo-esverdeada em situação de alta infestação. Os sintomas indiretos variam muito entre culturas, porém, podemos tomar como exemplo as duas principais culturas hidropônicas produzidas no Brasil: a alface e o tomate, ambas suscetíveis ao vira-cabeça. Na alface, em estudos desenvolvidos por Lopes, Duval e Reis (2010), observou-se que os sintomas se manifestam, primeiramente, no pecíolo e no limbo das folhas jovens pela parte interna, onde aparecem pequenas lesões de coloração marrom-clara, de bordas bem definidas, que escurecem com o tempo, dando um aspecto rendilhado à folha. A doença pode ocasionar má formação na cabeça da alface e, em casos de infecção precoce, causar a necrose generalizada das folhas, levando a planta ao colapso e resultando na redução da produtividade. Sintomas No tomateiro, os sintomas visuais são plantas com folhas de coloração bronzeada e, posteriormente, estrias negras no caule, além de frutos de coloração verde, apresentando manchas amareladas e o broto principal curvado (Madeiros e Vilas Bôas, 2012). Em ambos os casos, as manchas causadas pela manifestação do vírus podem facilmente ser confundidas com manchas de fungos, o que pode induzir falsos diagnósticos. Logo, sempre é interessante ter cautela e analisar o ambiente para se chegar a um diagnóstico assertivo. É importante ressaltar que o fator clima pode ser utilizado para identificação do organismo em uma tomada de medidas preventivas, com base no histórico de ataques. Períodos de ocorrência A incidência da tripes é registrada em certas épocas do ano em função do clima, em condições de baixas temperaturas associadas com estiagem (Madeiros e Vilas Bôas, 2012). No entanto, para Lopes e colaboradores (2010), a ocorrência está relacionada às estações mais quentes e com o índice de umidade relativa elevado. Já em outras culturas, como a uva, o comportamento do tripes está associado ao ciclo da planta, e não ao ambiente. Em cultivo em hidroponia da região nordeste paraense, Emanuel Bonfim descreve que os ataques ocorrem mais nos meses chuvosos, que coincidem com o verão no hemisfério sul, mas que na sua região é popularmente chamada de inverno amazônico. Por este motivo, é importante e aconselhável os registros dos ataques, afim de ter um banco de dados com o histórico de ocorrência, para melhor diagnóstico futuro, levando em consideração que os ataques e severidade não são semelhantes entre as regiões. Prevenção e controle Em cultivos hidropônicos, é preciso seguir uma regra de ouro, que é manter sua estufa limpa, de preferência desinfestando tubulações, descontaminando substratos e evitando matéria orgânica no chão, o que evitará maiores dores de cabeça não somente com as pragas (no caso o tripes), mas também com doenças. Da mesma forma, também deve-se fazer a limpeza das plantas (remoção de folhas mortas). É uma tarefa cansativa, mas é importante e aliada da procura por sintomas e insetos. Um único tripes não pode ser considerado uma praga, mas sinaliza que ele está presente e é um potencial risco para sua produção. Logo, a vigília constante de seus canteiros ou bancadas em busca de sintomas ou insetos também é muito importante. Constatada a presença desses organismos, é recomendado

cultivo de pimentão
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Cultivo de Pimentão em estufas agrícolas

Cultivo de Pimentão em estufas agrícolas O cultivo de pimentão (Capsicum annuum L.) pertence à família das solanáceas e destaca-se entre as hortaliças pelo grande volume comercializado e por apresentar diversidade de cores, formas e sabores, permitindo seu consumo “in natura” ou processado em forma de conservas, molhos ou condimentos. Atualmente, há grande diversidade de tipos de pimentões, seja em relação ao formato, cor ou tamanho. Em relação à coloração, podem variar dos tons creme ao quase preto, passando pelo amarelo, laranja, vermelho e roxo. Em geral, esses materiais são de alta qualidade, com cotação de mercado mais alta, garantindo, desta forma, maior retorno financeiro ao produtor.   Verde, amarelo ou vermelho? Os tipos de pimentão mais conhecidos são o amarelo, verde e o vermelho. Porém, o que nem todo mundo sabe é que esses três tipos são o mesmo pimentão em fases diferentes de amadurecimento. O pimentão verde é um fruto imaturo, por isso é totalmente verde e tem um sabor mais acentuado. Deste modo, por ficar menos tempo em cultivo, colhido antes do amadurecimento, geralmente é o mais barato. O pimentão amarelo é um estádio intermediário no grau de amadurecimento que sucede o verde e antecede o vermelho. Logo, o pimentão vermelho é a fase mais madura, e por isso seu sabor é mais suave. Entretanto, há cultivares com frutos maduros ou imaturos de várias outras cores, incluindo laranja, amarelo, marrom-chocolate, roxo e branco. Por exemplo, o fruto da cultivar “Purple Beauty” é verde, passa pela coloração roxa e então, quando amadurece, torna-se vermelho. Há também frutos que, mesmo após o amadurecimento, permanecem verdes, como é o caso da cultivar ‘Permagreen’. O pimentão roxo tem um sabor menos ácido que os demais, sobressaindo seu sabor mais adocicado. São mais facilmente cultivados em climas quentes e pouco úmidos. Em regiões com temperaturas médias entre 21 e 30°C podem ser cultivados durante todo o ano. Em lugares mais frios, com boa luminosidade e irrigação, o cultivo em estufas torna-se uma opção viável. Vale ressaltar que, dentre os pimentões coloridos, o amarelo e, principalmente, o creme, como por exemplo cv. Ivory, só́ podem ser cultivados em ambiente protegido em virtude da suscetibilidade à queima dos frutos pelo sol.   Cultivo em estufas O cultivo de hortaliças em estufas tem crescido e sido muito utilizado para determinados nichos, como para produtos com valor de venda mais elevado, a exemplo dos pimentões coloridos. O ambiente protegido proporciona maior controle sobre as intempéries climáticas. É uma alternativa muito interessante, pois há o controle da entrada de chuva quando até o dano mecânico pode afetar a qualidade do produto que, além de diminuir a incidência de doenças e pragas, facilita o manejo. Pela possibilidade de manejar os nutrientes com mais eficiência, a produtividade pode ser maior. É importante fazer uma análise do local de implantação da estufa, incluindo as características do solo e fins de uso, pois a estrutura é um dos principais custos envolvidos neste tipo de cultivo.   Oportunidade A possibilidade de se produzir o ano todo em uma estufa, independente das condições climáticas, oferece a oportunidade de comercializar em uma época onde os frutos de campo não estarão disponíveis no mercado, proporcionando maior lucro. Dessa forma, os picos se diluem ao longo do ano, fazendo com que os preços praticados sejam mais previsíveis em função da demanda constante. Atrelado a este fator, frutos diferenciados, como pimentões de coloração creme e roxa, são atrativos para um novo perfil de consumidores que emerge, potencializando o mercado de tais produtos vegetais. Embora no Brasil utilizemos o que há de mais moderno em tecnologia, nos Estados Unidos, Holanda e Israel, eles controlam desde a temperatura até a concentração de CO2 na atmosfera dentro do cultivo protegido. No Brasil, o total controle encareceria demais a produção, e os produtores ainda lutam para aumentar o consumo de pimentão colorido. Há o controle da entrada de chuva, impedindo os danos mecânicos e o excesso de umidade no ambiente, e diante disso a incidência de doenças tende a ser menor, pois muitas bactérias incidem nessas condições, atrelado às temperaturas altas. Pela utilização das telas anti-afídio há, ainda, menor ataque de pragas e, como muitos insetos são vetores de viroses, há menor incidência de vírus.   Manejo e tratos culturais O solo indicado para o cultivo de pimentão deve ser bem drenado (livre de encharcamento), profundo, fértil, com pH entre 5,5 a 7,0. O sistema de tutoramento é um dos principais pontos a ser decidido no cultivo do pimentão em estufa. Os mais comuns são o tutoramento em ‘V’ e espaldeira simples. O tutoramento em “V” consiste em um par de mourões fincado nas extremidades de cada leira e outro par no centro, de maneira a formar um “V”. Já́ em espaldeira simples, um mourão é colocado nas extremidades de cada leira e um outro no meio, de forma a estarem alinhados com a fileira de plantas. À medida que as plantas crescem, em ambos sistemas, fitilhos de plástico ou fios de arame devem ser colocados como suporte para as plantas, cujas hastes devem ser periodicamente presas. Os fitilhos ou fios utilizados na amarração das plantas devem ser presos a varas de bambu e estas, por sua vez, presas ao arame superior. Outros pontos a serem observados no manejo em estufas é o espaçamento entre plantas, que pode variar de 25 a 50 cm, e o sistema de condução, que no cultivo em estufas é recomendado a eliminação das brotações laterais abaixo da primeira bifurcação e selecionar as hastes para condução, normalmente quatro. Esta pratica tem por objetivo reduzir o desenvolvimento exagerado das plantas e facilitar o manejo na estufa.   Nutrição No caso da nutrição de plantas, que é outro fator que tende a aumentar a produtividade, por haver pouca ou nenhuma entrada de chuva e a água que entra no sistema ser toda por irrigação, quase não há lavagem dos nutrientes. Assim, os nutrientes permanecem ali disponíveis para as plantas. Os fertilizantes utilizados em cultivo protegido geralmente são

estufa para morango
Morango, Cultivos, Estufas

Informe Técnico do Morango

Informe Técnico do Morango. No Brasil, a cultura do morango possui uma importância econômica representativa, distribuída em vários Estados, sendo os principais: Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. O Brasil totaliza uma área produtiva de 4.000 hectares, com produtividade média de 32 toneladas por hectare. Em média, volumes de recursos movimentados no Brasil são significativos. Se considerarmos um preço médio de venda de R$ 6,00 o quilo, o rendimento bruto por hectare fica em R$ 192 mil, com o Brasil movimentando um valor de R$ 768 milhões anualmente. Produção pelo Brasil No Brasil, as características das áreas produtivas são extremamente diversificadas, mas podemos dividir em dois grupos. O grupo dos produtores empresariais, de vários portes, está localizado em regiões de clima favorável, que atingem individualmente ou em parcerias os principais centros consumidores. O grupo de pequenos produtores se localiza próximo a seus mercados consumidores, promovem uma venda direta e são denominados de sistema  ̈Distância Zero ̈. Geralmente são menos tecnificados, mas atingem mercados que os produtores empresariais não alcançam. Estas áreas do sistema  ̈Distância Zero ̈ são muito significativas no Brasil. Como exemplo está o Rio Grande do Sul, que possui em torno de 400 hectares de morango, sendo a área do sistema  ̈Distância Zero ̈ de 200 hectares, metade da área produtora. Oferta e demanda As duas principais regiões produtoras de morango, Minas Gerais e São Paulo, estão próximas das principais regiões consumidoras de morango, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As regiões produtoras têm variações significativas de época de colheita, conforme os seus microclimas e, principalmente, devido às variações das características varietais, principalmente as diferenciações de variedades de dias curtos (produção de inverno) ou dias neutros (produção o ano todo). Tecnologias a toda prova Em termos de tecnologia, EUA e Espanha, por possuírem a produção concentrada em poucas regiões, têm uma definição tecnológica bem fundamentada e eficiente para cada modelo produtivo. No Brasil, onde as áreas de produção são pulverizadas, não necessariamente respeitando as condições de climas adequadas, o manejo da cultura se torna excessivamente diversificado e pouco fundamentado. Tal fato faz variar extremamente a produtividade, de áreas de produção com 20 toneladas por hectare a produtividades em sistemas fora de solo, em regiões com clima adequado e empregando tecnologias adequadas, atingindo 80 toneladas por hectare. Mais produtividade Como forma de melhorarmos o desempenho da produção nacional, alguns critérios são passíveis de avaliação: Concentrar a produção em regiões com as melhores condições climáticas; Implantar estrutura de pós-colheita e transporte adequados para atingir os mercados-alvo; Desenvolver a estrutura básica, como estradas, principalmente asfaltadas, energia trifásica, disponibilidade de água, estimular a migração e treinamento de trabalhadores vocacionados, desenvolver orientação técnica especializada, estimular a infraestrutura de fornecimento de insumos, disponibilizar recursos financeiros, entre outros; Desenvolver tecnologias adaptadas a cada região e sistema de produção e, nesse caso, vários fatores devem ser analisados; Avaliar o regime de chuvas, que determinará a necessidade de cobertura plástica; Solos argilosos, que são menos indicados para a cultura do morango, com pouca disponibilidade trabalhadores vocacionados, pouca quantidade de áreas agricultáveis para fazer rotação de cultura, falta de insumos adequados para o manejo eficiente de controle de doenças de solo, entre outros, são fatores a serem avaliados para adotar a técnica de produção ̈fora de solo ̈; No caso de produção no solo, a utilização de mulching, fertirrigação por gotejamento, uma adequada calagem e correção de solo, de preferência adotando parte da adubação com liberação lenta, são fundamentais para a melhor resposta, independente da região produtora; No sistema ̈fora de solo ̈, a necessidade de uma orientação técnica especializada se torna mais evidente. A cobertura plástica é obrigatória. A utilização de calhas, calhas de isopor ou slabs também deve ser considerada. Os slabs ou calhas com plástico na parte superior irão promover a melhor conservação de água e redução de plantas invasoras. Já as calhas de isopor influenciarão a temperatura do substrato; A cobertura plástica em regiões com excesso de chuva, o sistema ̈fora de solo ̈ e as medidas de redução de infecção no solo permitem a utilização de agentes biológicos de forma altamente eficiente no controle fitossanitário, reduzindo ou eliminado a utilização de agroquímicos. INOVAÇÕES NA PRODUÇÃO DE MORANGO HIDROPÔNICO A hidroponia é um dos segmentos agrícolas que teve maior desenvolvimento tecnológico, e a cultura do morango fora de solo acompanhou este desenvolvimento. Entretanto, toda a aplicação de tecnologia pode acarretar em aumento de investimento e, por consequência, aumento de custo. Por este motivo, deve fazer parte de uma estratégia econômica adequada a cada situação. Inovações Existem inovações em todos os segmentos da atividade produtiva, e na hidroponia são: tipos de infraestrutura, desde estufas com pé direito alto de aço galvanizado e ambiente climatizado, como estrutura de micro túnel elevado com sustentação de madeira; fertirrigação central utilizando injetores de adubo e controladores de rega com software que indica a situação atual e corrige a fertirrigação futura com sistema de mangueira gotejadora ou sistemas de espaguete. Há, ainda, novas variedades e vários tipos de mudas: raiz nua frigoconservada, tray plants frigoconservadas, raiz nua de muda fresca e tray plants de muda fresca. O setor ainda tem experimentado novas definições de quantidade, dimensões e tipos de substratos, além de inovações nas relações de nutriente adaptado a cada estado fisiológico (crescimento, maturação, etc.). Observa-se, atualmente, um maior conhecimento das condições climáticas e suas relações com a atividade produtiva. Nesse âmbito, surge ainda o controle biológico como a principal forma de tratamento fitossanitário. Todas estas são inovações recentes à disposição dos técnicos especializados do setor. A grande dificuldade não é apenas entender estes processos, mas adotar estratégias diferenciadas que irão proporcionar a melhor estrutura de planta e os melhores resultados econômicos e ambientais. QUAL A TELA IDEAL PARA CULTIVO DE MORANGOS? Para a escolha da tela que melhor se adapta às condições de produção do morango, é preciso entender alguns aspectos técnicos referentes ao clima. Dentro da estufa, os fatores relevantes são a temperatura, umidade relativa e radiação PAR (fotossíntese ativo radiação). A