tela de sombreamento
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Tela de sombreamento, luz na medida certa!

Tela de sombreamento, luz na medida certa! Tela de sombreamento é um tipo de tela que é usada para filtrar a luz solar e reduzir a quantidade de luz que atinge um ambiente. Essa tela é frequentemente usada em áreas externas, como varandas, jardins, pátios e até mesmo em estufas. Em sistemas produtivos de hortifruticultura, buscamos a uniformidade e o incremento em produtividade, seja no cultivo a campo ou em estufa. A uniformidade da produção em tamanho, estar livre de danos físicos, coloração uniforme, faz com que o consumidor não escolha no mercado, gerando menor desperdício. Com a crescente demanda por hortaliças de alta qualidade durante o ano todo, se busca investir em sistemas de cultivo que permitam produção adaptada a diferentes regiões e climas do planeta. Nesse contexto, o uso de técnicas para atenuar a densidade da radiação solar incidente para valores tolerados pelas culturas, com a utilização de telas de sombreamento, resulta em aumento do crescimento e melhora da qualidade dos produtos, contribuindo para melhor desempenho, quando comparado com o cultivo a céu aberto.   Características Muitas vezes chamadas de sombrites (que é nome comercial), as telas de sombreamento são feitas de tecidos de polietileno, um material sintético leve e resistente à radiação UV, o que as protege da degradação pelo sol. Originalmente as telas eram na cor preta, mas hoje temos brancas, vermelhas, azuis, cinzas e aluminizadas, entre outras, cada uma em diversas graduações de cobertura: 18%, 30%, 50%, 70, 80%, para citar as principais. Quanto maior o valor da graduação, menos a radiação que passa pela tela. A escolha do tipo e a limitação da radiação estão intimamente ligados à cultura e seu ciclo, ao ambiente, sua localização geográfica e à época do ano.   Funcionalidade Como o próprio nome sugere, a tela de sombreamento serve para criar uma sombra para algo. As telas pretas, atualmente, são usadas em sistemas de cultivo fora de estufa, os chamados telados, muito utilizados na cultura de tomate a campo, fruticultura e horticultura. Com a função de limitar a radiação solar, reduzir o impacto das gotas de chuva e ainda proteger de granizo, a graduação das telas pretas é escolhida conforme a localização da propriedade, cultura e época de cultivo. Para plantas que precisam de mais radiação solar, como o tomate, usamos os valores menores. As telas pretas têm a desvantagem de reduzir a luminosidade no ambiente, por conta da cor, por isso não são recomendadas para uso dentro de estufas. As graduações mais altas, como 80%, são usadas para sombreamento de rebanhos. Telados também podem ser cons- truídos com os outros modelos e cores de telas.   Brancas e coloridas As telas brancas, cinzas e laminadas são as mais usadas em ambiente protegido, estufas. As telas brancas têm a vantagem de reduzir a radiação dentro do ambiente protegido, sem reduzir a luminosidade. Já as telas cinzas e laminadas, além de reduzirem a radiação, também refletem parte da radiação incidente, o que resulta em uma maior redução da temperatura dentro do ambiente. As telas laminadas são as mais reflexivas. As telas azuis e vermelhas também atuam na diminuição da radiação incidente, mas produzem uma conversão da luz solar para outras faixas. Alguns trabalhos têm mostrado que essas telas diminuem a incidência de doenças e insetos no ambiente, levando a um melhor desempenho de produção de algumas espécies de flores de corte e vaso. Contudo, não são indicadas para hortaliças, por diminuírem seu desenvolvimento. As telas vermelhas mais indicadas para cultivo de hortaliças pro- moveram um rendimento maior e anteciparam a colheita em períodos desfavoráveis às culturas, como no inverno do Sul do Brasil. Todas as telas, independente da cor, também são usadas para o fechamento das estufas ou construção de quebra-ventos.   Sistemas de sombreamento Os sistemas de sombreamento se dividem em: estáticos e dinâmicos. Estáticos são aqueles que, uma vez instalados, sombreiam o ambiente de maneira constante, sem possibilidade de graduação ou controle. Como exemplos temos as telas que são usadas na fruticultura, canteiros de tomate e verduras, chamados de tela- dos. Esse sistema a redução da radiação é constante ao longo do ano, e é mais indicado em graduações menores e em locais com maior incidência de radia- ção solar. Já os sistemas dinâmicos permitem o controle da radiação solar em função das necessidades climáticas do ambiente. Em estufas são os sistemas utilizados, pois podemos estender a tela nos dias e horários de maior incidência solar, e em dias nublados, no inverno, podemos manter a tela recolhida. Em estruturas com sistemas dinâmicos, em dias de alta incidência solar, as telas são esticadas por volta das 10h e recolhidas a partir das 15h ou 16h, afinal as plantas se utilizam do sol para crescer.   Telas e controle térmico Em ambiente aberto, o uso de telas diminui a temperatura sob elas, resultado da redução da radiação incidente. A tela também permite a passagem de água da chuva. Reduzindo a velocidade das gotas, pulveriza a água e impede a curvatura das plantas em uma tempestade. Também atua como quebra-vento, permitindo o fluxo de ar e a passagem de umidade, reduzindo o efeito de geadas. Mas, dentro de estufas, apesar de diminuir a radiação, essa já passou pelo plástico e fica presa dentro da estrutura. Nesse caso, a colocação da tela, apesar de diminuir a temperatura, tem seu impacto maior na redução da radiação que da temperatura. No Brasil, normalmente utilizamos as telas dentro da estufa e próximas da parte mais alta, de forma a manter o calor mais junto ao plástico, na parte alta. Desta forma, em estufas com abertura zenital, isso favorece a saída do calor. Em alguns locais, no Brasil, se utiliza a tela sobre a estufa, estendida junto ao plástico, como um sistema estático. Essa montagem tem um impacto muito maior na temperatura, principalmente se utilizamos telas laminadas, pois toda a radiação refletida não entra na estrutura, resultando em uma redução significativa da temperatura. Em países como Israel, temos estruturas construídas sobre as estufas e distantes

produção em estufas
Cultivos, Estufas, Tomate, Zanatta

Produção em Estufas: Cultivares de tomate mais indicadas

Produção em Estufas: Cultivares de tomate mais indicadas O tomate é o queridinho das hortaliças na mesa dos brasileiros. Para este ano, existe uma projeção de produção de aproximadamente de 3,6 milhões de toneladas, com um aumento de 2,1% em relação à safra passada. A área plantada e a ser colhida pode apresentar crescimento de 2,7%, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE. A região sudeste é a maior produtora de tomate, seguida da região centro-oeste, que é grande produtora de tomate indústria. Os Estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais são os principais produtores. Goiás corresponde a 27,5% da produção brasileira, porém, estes valores são destinados à produção do fruto para indústrias de processamento de molhos e extratos. Contudo, para o mercado de frutos in natura, corresponde, em média, a 70% da produção, e vem sofrendo grandes avanços e transformações tecnológicas. Oferta x demanda Neste início do ano, pelas condições desfavoráveis de produção e baixa quantidade de tomate no mercado, os preços comercializados tiveram alta. O tomate de mesa ficou cerca de 30% mais caro. As altas dos preços foram impulsionadas principalmente pela elevação de preços dos adubos e inseticidas, sendo de extrema importância investir em tecnologia para reduzir os riscos da cultura. Estima-se que os custos de produção de 1,0 hectare de tomate ultrapassem R$ 100.000,00, ponto importante para o produtor avaliar e investir em ambientes protegidos visando aumentar a qualidade e produtividade do produto, principalmente em épocas desfavoráveis ao cultivo. Tomate em estufas O cultivo do tomateiro em ambiente protegido possibilita diversos benefícios ao produtor, auxilia no desenvolvimento da planta de tomateiro, reduz os problemas com excessos de chuva e perdas com ataque de pragas e as doenças. Além disso, possibilita o cultivo em épocas chuvosas, pois o tomateiro não tolera molhamento foliar. Com isso, há uma redução na incidência de doenças, principalmente as foliares. No Brasil, a tomaticultura é caracterizada principalmente pelo cultivo de frutos em campo aberto, porém, algumas regiões e em alguns períodos (chuvoso) o cultivo de tomate em estufas pode ser a única alternativa para a produção de tomate. Apesar da maior parte do cultivo de tomate ser realizado em campo aberto, a produção de tomate em estufas plásticas ou de vidro tem sido cada vez mais im- portante no suprimento de frutos frescos e de boa qualidade. Diferente dos cultivos por curtos períodos a campo, a produção de tomate em estufa pode ser mantida por um longo tempo. Alguns híbridos podem ser conduzidos por mais de 10 meses, lógico que isso está correlacionado ao tipo de estufa, híbrido ou cultivar, manejo, etc. Inicialmente, as estufas eram uma alternativa para a produção de tomate, principalmente para manejo em ambientes em épocas chuvosas. Atualmente, a utilização destes ambientes possibilita uma maior produtividade e qualidade dos frutos. Além disso, permite a maior oferta de tomate em períodos críticos, em que o valor de comercialização do produto é maior e leva maior rentabilidade ao produtor. Conforme valores do índice sazonal de preços das Ceasas durante o ano, percebe-se valor pago superior nos períodos de chuva, resultado da baixa oferta de tomate no mercado. Outro ponto importante são as indicações de estufas, que variam conforme os objetivos dos produtores, o orçamento e nível de tecnificação. Praticamente todos os modelos de estufas são adequados e promovem transformações ambientais favoráveis ao tomateiro, desde que proporcionem boa ventilação, proteção às chuvas e luminosidade adequada. Tomates indicados A maioria das cultivares/híbridos de tomateiro são adequadas para o cultivo em casa de vegetação, sendo interessante adequar o ambiente protegido para que não haja hiperaquecimento e que a estrutura esteja adequada para o cultivo do tomateiro. No mercado encontra-se uma infinidade de materiais para o mercado mesa, alguns deles litados a seguir. Evolução genética Com o desenvolvimento de tecnologias de produção, os tomateiros também sofreram alterações e melhoramentos. A cada ano são lançados no mercado cultivares e híbridos com diversas características desejáveis, como tipo de fruto (salada, caqui, italiano, saladete, cereja), teto produtivo (peso médio de fruto), resistência e tolerância a doenças, nematoides, adaptação às condições de solo, umidade e rusticidade. Estes são os primeiros aspectos que o produtor deve se atentar na escolha do tomateiro para cultivar. Um exemplo é o valor agregado do fruto tipo Italiano em algumas regiões, durabilidade dos frutos após a colheita, e/ou produtividades elevadas de algumas plantas. Apesar de diversas opções no mercado brasileiro, o produtor sempre deve comprar sementes de qualidade, com tecnologia envolvida e que atenda a sua necessidade. Cuidados Quanto maior a produtividade, maiores as necessidades nutricionais do tomateiro. Este é um fruto rico em nutrientes, dentre eles vitaminas, minerais e muitos carotenoides, como o licopeno, importante antioxidante que atua na saúde humana. Esta cultura também é exigente em micronutrientes, os quais devem estar disponíveis conforme a curva de exploração da cultura e fases de desenvolvimento, sendo necessário um controle rígido da adubação via solo e foliar, a fim de evitar distúrbios fisiológicos devido à deficiência. Uma alternativa a ser utilizada é a fertirrigação, por dois motivos principais: Proporcionar irrigação de forma localizada, sem molhamento foliar, reduzindo, portanto, a ocorrência de doenças foliares; Possibilitar a disponibilidade de nutrientes de forma localizada, facilitando o aproveitamento da planta e reduzindo a necessidade de mão de obra. O cultivo de plantas de tomateiro em vaso auxilia na redução dos problemas relacionados à salinização do solo, deficiência nutricional, além de driblar as doenças de solo. Melhora a eficiência hídrica, nutricional e reduz os problemas com microrganismos e doenças. Além de todas as vantagens descritas, o ambiente protegido ainda auxilia na redução da infestação dos insetos-praga, pois a tela lateral funciona como barreira física, barrando parte dos insetos. Custo-benefício O cultivo em ambiente protegido requer um investimento inicial, sendo os custos com ambiente protegido variáveis conforme o tipo e a autonomia da estufa escolhida. Atualmente, os custos com a implantação de uma estufa de 7,0 x 21m e pé direito maior que 4,0m é de um pouco mais de R$ 35.000,00. A vida útil

Estruturas de estufas mais resistentes
Estufas, Zanatta

Estruturas de estufas mais resistentes

Estruturas de estufas mais resistentes. A oferta, pelo mercado, de estruturas de estufas mais resistentes, foi uma demanda dos produtores, que exigiam maior segurança da sua produção. A correta utilização dos ambientes para a produção e novas tecnologias levaram a indústria a acreditar no mercado favorável e a resposta foi positiva, visto que o mercado se intensificou muito nos últimos anos devido ao produtor verificar os benefícios dos ambientes protegidos. Em 2019, o Brasil, com crescimento anual de 5% aa., era o segundo maior utilitário da tecnologia da América, com mais de 30 mil hectares, atrás do México, com mais de 41 mil hectares. Crescimento A indústria de produção de estufas cresceu muito e hoje se tem muitos fornecedores em todas as regiões do Brasil. Essas indústrias possuem vários tipos de modelos e opções para todas as demandas de exploração agrícola. Desde os vários modelos, até equipamentos que permitem sistemas de automação são possíveis de serem oferecidos. Junto com essas tecnologias associadas, a qualidade e durabilidade também evoluíram, para garantir a segurança estrutural. O uso de aço com resistência à ferrugem, alumínio e plásticos resistentes são os materiais mais usados estruturalmente nas estufas. Novos desenhos de sustentação de filmes, bem como a sua fixação, são comuns atualmente. Observa-se que tecnologia de programação e automação eletrônica no manejo do ambiente, da fertilização e irrigação tecnificadas, se tornaram realidade nos catálogos das várias empresas fornecedoras de estufas. Essa evolução das estruturas vem garantindo durabilidade e proteção para os cultivos mais rentáveis, determinando escolhas mais adequadas aos seus sistemas de produção. O lado de lá Ainda é pequena a cobrança da responsabilidade por parte do consumidor do tipo de compra que está sendo realizada, como responsabilidade técnica, qualidade dos materiais da estrutura, dos filmes plásticos e de equipamentos instalados, ou tipo de influência no microclima dos ambientes das estufas. Possivelmente, isso possa ser uma nova exigência dos consumidores, pois os investimentos são importantes e os riscos elevados. Apesar de modelos simples e adequados de estruturas, como as usadas na produção fora do solo de morangos no Sul do Brasil apresentarem crescimento, o mercado mostra uma forte e constante demanda por modelos de estufas plásticas mais tecnificadas e resistentes. Isso acontece devido ao amadurecimento de nossos produtores e de seu profissionalismo, e ainda da evolução das empresas fornecedoras de equipamentos existentes em nosso País. Conheça nossos modelos de estufas. Conheça o nossa loja online. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

sistema certo de produzir morango
Estufas, Morango

Morango Semi-Hidropônico, como funciona o cultivo suspenso

Morango Semi-Hidropônico, como funciona o cultivo suspenso O sistema semi-hidroponico de cultivo pode ser melhor definido como hidropônico em substrato ou sistema. A aplicação da solução de nutrientes se dá por sistema de gotejamento. A coleta da solução drenada após passar pelas raizes e substrato é de suma importância, tanto para evitar impactos ambientais e melhor manejo fitossanitário no cultivo protegido, assim como para monitorar o estado nutricional das plantas, uma vez que a coleta desta  solução é uma forma de monitorar e proceder o manejo nutricional da cultura, tais como adubação, pela avaliação da condutividade elétrica, como o controle do pH do meio. Assim sendo, a hidroponia em substrato, em função de suas vantagens, caracteriza-se por um sistema de cultivo em ampla expansão para o morangueiro e, de certa forma, para as hortaliças frutíferas, como o tomate, pimentão e pepino. Beneficios Por ser um sistema hidropônico, ele agrega inúmeras vantagens, tais como melhor equilíbrio nutricional e aumento do ciclo produtivo do morango, como aumento da produção e produtividade. Um dos fatores a ser avaliado é o reuso do substrato, por dois a três anos, uma vez que o custo da produção esta atrelado à renovação do substrato e aquisição de mudas, os quais impactam diretamente, assim como carecem de janelas de compra, necessitando de um cronograma para a renovação de ciclo cultural. O morango Por serem as plantas mais equilibradas, cultivar morango em sistema hidropônico com substrato pode agregar muito valor ao produto, por possibilitar a produtor a alteração de flavor, tamanho e ciclo da fruta, em função não somente do manejo nutricional, mas também da escolha adequada das variedades a serem plantadas. Manejo Cuidados na escolha da estufas agrícola são fundamentais pois a alteração da temperatura desse ambiente fará com que a planta responda de forma diferente ao esperado, com aumento do ciclo vegetativo. Assim as estufas devem ser projetadas com pé direito adequado, módulos e vãos bem dimensionados. O fechamento com tela deve ser elaborado com cuidado, pois quando mal dimensionado, pode favorecer a baixa polinização da cultura, assim como o aumento da UR%, o que pode levar a disseminação de Botrytis cinérea, fungo que pode causar perdas significativas ao produtor de morango. Quanto ao sistema, a recomendação atual é pelo recolhimento da solução nutritiva, assim, sistemas que favoreçam este aspecto são preferíveis. A escolha do substrato é fundamental, assim como os recipientes para armazenar-los. Atualmente, o uso é direcionado para os salas. Quanto ao sistema, a recomendação atual é pelo recolhimento da solução nutritiva, assim, sistemas que favoreçam este aspecto são preferíveis. A escolha do substrato é fundamental, assim como os recipientes para armazená-los. Atualmente, o uso é direcionado para os slabs. É fundamental que a irrigação seja bem dimensionada, sendo recomendável o uso de emissores com autorregulação de vazão. A filtração da água e fertilizantes deve ser controlada, pois entupimentos são indesejáveis Mudas A escolha da muda em função do microclima possui aspecto agronômico relevante, e fará toda a diferença uma escolha regional adequada. O plantio destas mudas, que são comercializadas na forma de estolões, merece atenção especial, pois os primeiros 30 dias são críticos para a formação dos talhões. Em especifico, atenção especial deve ser dada ao período de enraizamento formação das folhas e rustificação das mudas. A mudança de balanço entre nutrientes, tais como: N, Ca , Mg, K e B é inexorável de acordo com os estádios, uma vez que o balanço adequado na floração e na frutificação determinará a produtividade, seja ela por planta ou em toneladas por hectare. De modo geral, a associação efetiva de controle no manejo (nutricional, de irrigação, fitossanitário) associada aos tratos culturais (podas sucessivas, polinização e retirada de estolões) fará com que o produtor tenha sucesso no cultivo do morangueiro em hidroponia em substrato. Produtividade O cultivo do morangueiro hidropônico tem se caracterizado por apresentar produtividades superiores ao morangueiro cultivando a campo não somente pelo ganho em produtividade (25 a 30%), mas  pela qualidade do fruto, tanto em peso e calibre quanto pelo ganho de flavor. Mas, o que se destaca é o aumento do ciclo produtivo, podendo se estender por quase todo o ano em algumas regiões do Brasil. é verdade que a cultura apresenta, em alguns momentos, redução na produção de flores, culminando em periodos curtos de entressafra, porém, com retomada a curto prazo dos ciclões produtivos. Estes ciclos podem se estender por ate três anos consecutivos. Existem relatos de produtões na região da Chapada Diamantina que estão entrando no quarto ano produtivo, sem a necessidade de renovação da cultura (mudas + substratos). Este é um fator relevante de valor agregado, além de impactar positivamente no custo de produção desta cultura. Desafios Erros de manejo, tais como: o não monitoramento da EC e do pH no substrato, a partir da avaliação da solução drenada;  o excesso de irrigação ou o desajuste desta, favorecendo tanto a lavagem do substrato quanto a salinização do mesmo; o ineficiente controle de pragas, como ácaros e doenças, como o Botrytis Cinerea, podem ser fatais para o cultivo. Erro na manutenção do sistema de filtragem, com aumento do entupimento e necessidade de substituição da irrigação; o não conhecimento adequado da química de soluções, com o favorecimento da formação de precipitados insolúveis, causando danos físicos ao sistema de irrigação e nutricionais ao plantio, com significativa deficiência de Ca, P e Mg podem ser evitados a partir de muito trabalho e constante pesquisa. Como agregar à técnica O uso de aminoácidos, reguladores de crescimento e adubação foliar com boro(B) são as técnicas mais recomendadas para a cultura, uma vez que, por ser uma cultura de alto valor agregado, as aplicações destas tecnologias se pagam. A escolha adequada da variedade, associada ao conhecimento do microclima regional, pode favorecer a produção no decorrer do ano, com incrementos significativos em lucratividade. Compensa? Mesmo com o aumento significativo do custo de produção do morangueiro, produzir esta fruta, principalmente com qualidade e na entressafra, é muito vantajoso. Assim, quando este objetivo é alcançado, o beneficio é

cultivo o ano todo
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Cultivo o ano todo, conheça as variedades de alface.

Cultivo o ano todo, conheça as variedades de alface. As alface (Lactuca sativa L. Asteraceae) é uma espécie que pertence a uma família de grande interesse econômico, por conter espécies que são utilizadas/empregadas na alimentação, na fabricação de cosméticos, na medicina e na ornamentação. Hoje, no mercado nacional, as principais variedades cultivadas e consumidas, levando-se em consideração a sua importância econômica, são: crespa (folhas soltas, largas, crespas e cor verde-amarelada), americana (cor verde-claro, sabor leve e textura firme). Dentre as variedades, a americana é a que possui menor teor de vitaminas), lisa (folhas lisas, soltas, abertas e sabor mais suave) e romana (tem folhas mais lisas e compridas de cor verde-claro e miolo macio), respectivamente. A mimosa (agradável ao paladar, folha e core variadas) e mini (folhas pequenas e numerosas) também têm boa aceitação no mercado. A variedade crespa é tida como preferida pelos consumidores atualmente. As temperaturas amenas favorecem o crescimento vegetativo de todas as variedades, podendo ser resistentes a geadas leves. No verão, pelo excesso de chuvas e calor, a maioria das variedades encontra dificuldades para se desenvolver. A cultura se desenvolve, preferencialmente, em faixas de temperatura amenas, dos 18 – 25°C, podem tolerar entre 26 e 29°C, por alguns dias, mas as temperaturas noturnas devem ser baixas. Em localidades de baixa altitude, no que caracteriza o outono-inverno da região sudeste, observa-se esse regime de temperaturas. Em altitudes elevadas, o cultivo pode ser realizado o ano todo. Região e época de cultivo A alface é uma hortaliça altamente perecível (100 g 94% de água) e também amplamente cultivada e comercializada em todas as regiões, especialmente em áreas próximas dos grandes centros, os chamados “cinturões verdes” – região com vegetação que circunda os centros urbanos. Segundo dados do Instituto Biológico de São Paulo, o Estado é responsável por 32% de toda produção de alface do território brasileiro, com média de 10 mil hectares. Conhecer os tipos de alfaces (morfologia e fisiologia) é uma ferramenta necessária, pois auxilia nas práticas de conservação pós-colheita e de manuseio. Características desejadas São inúmeras as características ideais de uma alface, tais como: resistência ao vírus, ao pendoamento e florescimento precoce. As cultivares desenvolvidas no Brasil por instituições de ensino e de pesquisa, ou parcerias com empresas, são fundamentais para disponibilizar materiais “tropicalizados” no mercado, para poder garantir oferta do produto durante todo o ano, pois são variedades com maior tolerância às condições climáticas. Espécie que tem preferência por climas frios, por ter como centro de origem uma região de clima temperado, apresenta maiores dificuldades de cultivo no verão, quando o pendoamento e doenças como a podridão são mais recorrentes por conta da faixa de temperatura estar acima do indicado (4,0 a 27°C). Episódios de temperaturas elevadas promovem o aceleramento do ciclo e, dependendo do genótipo, isso pode acarretar em plantas de tamanho inferior. Variedades A alface crespa, que engloba 2/3 do mercado da folhosa, é destaque no cenário da produção/consumo/área cultivada. Ainda assim, tem cultivo limitado mesmo quando se fala em condições de cultivo protegido, pois, como já dito anteriormente, esse aumento de temperatura característico de algumas regiões e o tipo do cultivo são condições que encurtam a fase vegetativa, ou seja, favorece o aparecimento precoce do pendão. A variedade americana, atualmente, ocupa a segunda posição no ranking. Mesmo sendo mais exigente nos cuidados, a vantagem de se cultivar está no retorno financeiro, já que no varejo ela pode chegar a ter um valor 25% maior do que as outras. Nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, o cultivo pode ser realizado durante o ano todo, com atenção aos meses de dezembro a março, pois é quando ocorre aumento das temperaturas. O Sul e o Sudeste de São Paulo são as regiões mais importantes no cultivo da alface no País, tanto em campo como em ambiente protegido ou hidropônico. Nos meses com temperaturas mais elevadas o cultivo é feito com cultivares comerciais que tenham maior tolerância a altas temperaturas. O Rio de Janeiro, que tem um papel importante no Estado e também como fornecedor de folhosas para Minas Gerais, no período de dezembro a março, o tipo lisa (um dos mais consumidos na região) tem problemas com o pendoamento por conta do calor. Por isso, lá, os meses de maio a setembro são os recomendados para a produção da folhosa. Em Minas Gerais, a região do Cinturão Verde da cidade de Belo Horizonte é que fica a cargo de abastecer a capital e a região metropolitana da cidade. Maio a setembro são as épocas ideais para o cultivo, sendo possíveis nos demais meses com cultivar adaptada a condições de temperatura mais elevadas. Regiões de Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul é indicado o plantio no inverno, entre os meses de junho e julho. Em Pernambuco (Zona da Mata), que faz o abastecimento da capital, da região metropolitana, parte do interior e de Alagoas e Paraíba, o cultivo ocorre entre os meses de maio a setembro. O nordestino dessa região, assim como os cariocas/fluminenses, têm preferência por cultivares do tipo lisa.   Atenção O que deve ser observado no cultivo dessa hortaliça, além das indicações de cultivo (época do ano com temperaturas amenas), é o hábito de consumo de cada região, pois no Rio de Janeiro e Pernambuco, por exemplo, a variedade lisa ainda segue a tendência de consumo do Brasil da década de 70, diferente do restante do País, onde a preferência é pela alface crespa, ou seja, não havendo a possibilidade de adaptar uma cultivar lisa para as condições dessas regiões, há a necessidade de importar para suprir esse mercado consumidor. Desafios em seu cultivo Como dito, a temperatura é o fator determinante para o sucesso da produção, pois ela afeta diretamente no desenvolvimento das mudas. Importante ressaltar que toda espécie vegetal apresenta uma faixa de temperatura (e uma temperatura ótima) que favorece a germinação de sementes. Ainda, dentro da mesma espécie podem ocorrer variações entre esses indivíduos. Faixas de temperaturas extremas alteram a porcentagem de germinação,

Filme agrícola difusor
Cultivos, Estufas, Zanatta

Filme Agrícola Difusor, quais as recomendações?

Filme Agrícola Difusor, quais as recomendações? Nas últimas três décadas, observa-se uma crescente evolução nas técnicas de produção de filmes difusores de luz para serem utiliza- dos nas atividades agrícolas. A técnica, que consiste na utilização de filmes difusores de luz para a cobertura de ambientes protegidos, é bastante aplicada no Brasil. Diversos tipos de materiais são utilizados para essa finalidade, os quais possuem aditivos que alteram a incidência dos raios solares, para dinamizar o processo de fotossíntese e a adequação das temperaturas. Um filme plástico agrícola é chamado de difusor quando tem capacidade de difundir a luz, ou seja, de transformar os raios do sol em luz que se propaga em todas as direções, e quando sua turbidez é igual ou superior a 30% para espessuras entre 70 e 150 μm e a 35% para espessuras iguais ou superiores a 150 μm. Ação Os filmes difusores de luz possuem a capacidade de controlar a radiação solar e adequar a temperatura de acordo com o que é exigido pela cultura, porém, os estudos sobre este procedimento no Brasil ainda são escassos em relação às alterações que estes materiais causam sobre alguns elementos meteorológicos, entre os quais, o saldo de radiação, a temperatura e a umidade relativa do ar. As culturas mais utilizadas em ambiente protegido são pimentão, tomate, pepino e alface. Esta estratégia de cobertura plástica do solo tem um importante papel na produção agrícola, pois protege o solo contra condições adversas de clima, mantendo a sua estrutura preservada, controlando a umidade e impedindo a propagação de plantas daninhas na cultura. Porém, os filmes difusores alteram algumas propriedades da região em estudo, como a temperatura do solo, no qual a amplitude varia conforme a capacidade de absorção e de condutividade térmica do material utilizado. Benefícios Pesquisadores procuram materiais que possam permitir a maior passagem de luz difusa, com menos sombras. O filme agrícola difusor eleva o percentual (cerca de 60%) de luz difusa que é emitida para dentro do ambiente protegido, contribuindo com a melhoria da distribuição de luz sem que haja grandes perdas na transmissão da luz. Além disso, potencializa o processo fotossintético e, consequentemente, eleva a umidade do ar e diminui a temperatura do ambiente protegido durante o dia em até três graus, ou seja, eliminando qualquer sombra presente na estufa. Os plásticos difusores, telas de sombreamento ou fotoconversoras, são considerados obstáculos físicos que possibilitam a alteração dos raios solares que incidem sobre a cultura. Essa alteração influencia diretamente no crescimento, na produção e no florescimento. A temperatura, umidade e a ação dos ventos estimula a perda de água da planta, sendo a radiação solar o principal fator responsável por estes processos. Porém, também fornece a energia requisitada para o aquecimento, evaporação e transpiração das plantas. Desta forma, os filmes difusores são de grande importância, pois apenas parte da radiação solar é transmitida para dento do ambiente. Assim, a quantidade de luz e energia é reduzida, muito diferente quando comparada a uma cultura a céu aberto. Produtividade Quando se trata de produtividade, o uso de Filme Agrícola Difusor de luz tem se mostrado muito eficiente, elevando a produtividade e qualidade dos produtos, permitindo a produção fora da época e garantindo aos consumidores um bom preço. A proteção com filmes e telas atenua a radiação direta dos raios do sol sobre o vegetal e diminui os danos aos tecidos das plantas em estado juvenil. Esses ambientes propiciam melhores condições para a formação das mudas, fase essencial para o sucesso no canteiro de produção, assim como pro- movem condições de cultivo em qualquer época do ano. Para as hortaliças A utilização de filmes difusores é muito importante no cultivo de hortaliças. A radiação solar, quando incide sobre a cultura, provoca áreas sombreadas, e isto faz com que as folhas mais baixas não recebam a luz solar, diminuindo as taxas fotossintéticas e prejudicando o crescimento dessa planta. Porém, com o uso de coberturas que difundem a luz solar, distribuindo de forma proveitosa a luz direta, as folhas mais baixas conseguem obter maiores taxas fotossintéticas, elevando o desempenho da cultura. A quantidade de luz solar transmitida irá variar de acordo com a posição e com o ângulo de incidência da radiação solar. Muitos agricultores relatam o fato de não utilizar filmes difusores em decorrência do custo inicial para a implantação. Porém, quem de fato utiliza o sistema afirma que o custo-benefício varia de acordo com cada cultura, e que o uso desta técnica é muito vantajoso. O investimento inicial é pago no decorrer de um ano de produção. Manejo Ao instalar qualquer filme difusor, é recomendado que isto seja feito no início da manhã ou final da tarde, para evitar que a ação dos ventos dificulte o processo e também a leitura dos manuais, onde constam todos os detalhes próprios do material. Deve-se dar atenção especial às bobinas dos filmes, pois estas devem ser guardadas na posição horizontal e jamais podem ser arrastadas, batidas ou jogadas durante seu transporte. O manejo deve ser realizado priorizando manter a temperatura relativamente próxima à ideal da espécie implantada, pois quando estes ambientes são alterados, as maiores mudanças de temperaturas ocorrem no período mais quente do dia, afetando as temperaturas máximas. O ambiente protegido deve sempre estar nas condições climáticas exigidas pela cultura, para se obter o máximo de produtividade. Uma das culturas mais beneficiadas pela técnica é o pimentão, que é exigente em temperatura, umidade e luminosidade. Portanto, o cultivo em ambiente protegido interfere diretamente no seu desenvolvimento. Mais cuidados Além das características de cada região, é preciso observar o local adequado para a instalação da estrutura, pois o Brasil apresenta uma grande variedade de climas de acordo com cada região, que vão desde o subtropical ao tropical. Em algumas situações, o local pode atrapalhar, pois temperatura e alta umidade são fatores limitantes para a cobertura com Filme Agrícola Difusor.   Tela Antiafídeo impede doenças no viveiro de mudas de Citrus Conheça o nossa loja online. Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram.

cultivo orgânico de shimeji
Cogumelo, Estufas

Cultivo Orgânico de Shimeji e Hiratake

Cultivo Orgânico de Shimeji e Hiratake Cultivo orgânico de shimeji. O mercado mundial de cogumelos movimenta US$ 35 bilhões anualmente. Estimativas apontam para um crescimento de 9,0 a 12% no volume comercializado em 2021. De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Cogumelos (ABPC, 2020), a produção no Brasil é responsável por uma média de 3,0 mil empregos diretos, sendo a produção concentrada no Estado de São Paulo. O Brasil está longe de produzir o suficiente para abastecer o mercado interno. Hoje, a produção é de 12 mil toneladas de cogumelos in natura, sendo necessária a importação de cogumelos de países como China, Estados Unidos, Itália e Holanda, que estão no topo da lista dos maiores produtores para o suprimento interno. Orgânicos A produção orgânica no sistema de cultivo de cogumelos é facilitada, por se tratar de um produto de rápido crescimento e o sistema de cultivo permitir um controle total das condições climáticas e sanitárias. O cogumelo orgânico se faz necessário, pois é consumida praticamente toda sua estrutura, a qual deverá estar ausente de moléculas de defensivos. A produção de cogumelos demonstra ser uma alternativa extra na alimentação e renda das famílias produtoras. Com pouca exigência de espaço e diversas opções de materiais para montagem das estufas, a atividade apresenta boa rentabilidade. Estes dados apontam para um importante nicho de mercado em ascensão no Brasil, o qual tem potencial para diversificar as atividades e gerar novas fontes de renda no campo, fortalecendo, principalmente, a agricultura familiar. Cadeia produtiva Antes concentrada na região do Alto Tietê em São Paulo, ao longo dos últimos anos, apesar de todas as dificuldades, a cadeia produtiva do cogumelo no Brasil tem se estruturado e, atualmente, o cultivo de cogumelos está disseminado em várias regiões do País. Atualmente, os principais produtores estão nos Estados de São Paulo (Mogi das Cruzes, Pinhalzinho, Ibiúna, Sorocaba, Salto, Cabreúva, Juquitiba e Valinhos) e no Paraná (Castro, Tijucas do Sul e Curitiba), além de cultivos em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sul da Bahia, Pernambuco, Brasília e Rio Grande do Sul. A produção de cogumelo no País passou a crescer, beneficiando-se com a ascensão de restaurantes japoneses inaugurados no Brasil entre 2005 e 2010. Hoje, 80% dos produtores brasileiros de cogumelos são pequenos e médios agricultores familiares. Estima-se que o consumo pela população brasileira seja em torno de 0,16kg/pessoa/ano, aquém dos países europeus (2,0 kg/pessoa/ano) e asiáticos (6,0 a 8,0 quilos/pessoa/ano), segundo a Associação Nacional dos Produtores de Cogumelos. Investimento inicial A fungicultura tem como local de desenvolvimento galpões especialmente construídos. Não existe tamanho padrão para o local de cultivo. Os fatores a serem incluídos no planejamento são custos de construção, requisitos de espaço de maquinário, tamanho da bandeja ou da cama e designde empilhamento, baseado na produção esperada. As portas devem ser projetadas para atender todas as máquinas e equipamentos utilizados. Janelas não são necessárias, pois embora os cogumelos não exijam a escuridão completa para crescer, a luz solar direta não deve alcançar as camas. Indica-se uma estrutura de painéis isotérmicos que irão controlar a temperatura e a umidade interna. Qualquer equipamento elétrico instalado deve ser capaz de suportar alta umidade, e é preciso que as estufas sejam à prova de roedores. O isolamento por painéis de poliestireno evita flutuações de temperatura e aumenta a eficiência energética do ar condicionado. Os pisos destas instalações devem ser de cimento com drenagem, para facilitar a limpeza e as operações de higiene. O telhado deve ter inclinação suficiente para evitar que a condensação pingue nas camas. Um bom sistema de ventilação é essencial para fornecer um fluxo cons- tante de ar fresco e evitar o acúmulo de dióxido de carbono. As unidades de ventilação devem ser totalmente ajustáveis em termos de volume de circulação e incluir um filtro que impeça a entrada de insetos. É importante limpar os filtros regularmente. Rentabilidade A produtividade destes tipos de cogumelos frescos é estimada com base na massa úmida do substrato, sendo que a maioria dos substratos proporciona produção de cogumelos frescos na faixa de 20% da massa úmida, ou seja, cada unidade de produção contendo 1,0 kg de substrato úmido produzirá 200 gramas de cogumelos frescos durante o ciclo produtivo, que é de 60 dias. Portanto, considerando que um produtor possua uma sala de 12 metros quadrados (4,0 m x 3,0 m), com capacidade média para 600 kg de substrato ou 600 unidades de produção contendo 1,0 kg de substrato cada, ao final de 60 dias terão sido produzidos em torno de 120 kg de cogumelos frescos. Por meio do manejo de produção escalonada, estes 120 kg de cogumelos frescos serão colhidos durante oito semanas, correspondendo a 15 kg semanais. Se o produtor comercializar sua produção semanal ao custo de R$ 40 o quilograma fresco, sua renda bruta semanal será de R$ 600. Considerando que os custos médios de produção giram em torno de 40%, este produtor terá retorno líquido mensal de R$ 1.440. Em quanto tempo o retorno começa? Para iniciar uma atividade de produção e comercialização de cogumelos, é preciso um bom investimento em uma estrutura (estufa agrícola), estudo constante e muita dedicação em todas as etapas de produção. A rentabilidade depende de muitas variáveis e os produtores obtêm 20% de rentabilidade sobre os custos de produção. Uma alternativa para os pequenos produtores interessados na atividade seria formar uma associação para que possam enfrentar o mercado e sempre ter produto para entregar em maior escala aos estabelecimentos. Os cogumelos ainda não fazem parte da dieta da maioria da população brasileira, pois o seu cultivo no País é recente, apresentando baixa produtividade quando comparado ao seu potencial de consumo. Com o desenvolvimento de novas técnicas de cultivo, o mercado desses produtos tornou-se uma cultura cara, sendo que a sua popularidade depende da redução do preço de comercialização, que poderia ser alcançado por meio do aumento da produção. Tecnologias Apesar de serem cogumelos do mesmo gênero, o shimeji e o hiratake têm sistemas de produção bastante distintos, sendo que o último tem tecnologia

gotejamento em estufa
cannabis, Hortaliças, Tomate, Zanatta

Gotejamento em estufas, principios para um funcionamento adequado.

Gotejamento em estufas, princípios para um funcionamento adequado. Uma irrigação correta interfere diretamente na qualidade da produção e na produtividade do seu cultivo. Um levantamento realizado pela EMATER-DF nas bacias do Alto Descoberto e do Riberão Pipiripau, nos anos de 2017 e 2020, constatou que quase a totalidade dos sistemas de irrigação utilizados pelos agricultores não foram dimensionados adequadamente. Estes fatos exigem dos prestadores de assistência técnica ações imediatas para apoiar os agricultores no aumento da eficiência de seus sistemas de irrigação, sob o risco de estes não conseguirem se manter na atividade em um futuro muito breve. Prejuízos da desuniformidade da irrigação Os sistemas de irrigação não dimensionados aumentam custos de produção, reduzem a produtividade e o lucro dos produtores. Na prática, erros de dimensionamento podem ocorrer desde o mangote de sucção, passando pela motobomba e tubos, até chegar aos gotejadores, sendo comum ocorrerem as seguintes situações: O agricultor aplica uma lâmina de irrigação maior para “molhar as áreas secas”, que recebem menos água devido à desuniformidade do sistema de irrigação e, por consequência, os gastos com energia elétrica aumentam. As plantas cultivadas com sistema de irrigação desuniforme estarão mais suscetíveis ao ataque de pragas e, por consequência, os gastos com mão de obra e insumos para o respectivo controle fitossanitário aumentam. O excesso de água pode ocasionar a perda de nutrientes por lixiviação, além de favorecer um microclima favorável a doenças nas plantas cultivadas. A falta de água resulta em danos às raízes, limitando a absorção de água e nutrientes, diminuindo o crescimento e desenvolvimento das culturas e, por consequência, reduzem a produtividade e lucro dos agricultores. Como identificar problemas O primeiro passo é responder à seguinte pergunta: O sistema de irrigação em avaliação foi dimensionado e montado por um profissional qualificado, experiente e que fez uma visita a sua propriedade para fazer levantamento de campo? Se a resposta for não, comece a se preocupar. Outras situações muito comuns também indicam provável ocorrência de sistemas mal dimensionados, que normalmente implicam em desuniformidade na irrigação: Uso de equipamentos comprados de outro agricultor. Aquisição de tubulações e demais peças em lojas não especializadas, diretamente com o balconista. Além disso, deve-se verificar outros problemas comuns que também tornam os sistemas de irrigação desuniformes: Os tubos gotejadores ou tapes são da mesma marca, modelo, ou pelo menos oferecem a mesma vazão sob uma determinada pressão de serviço, ou são diferentes? Ocorrem vazamentos por meio de furos ou junções inadequadas nos tubos gotejadores? Foram instalados tubos gotejadores “velhos” junto com tubos gotejadores novos na mesma área de cultivo? Os tubos gotejadores foram instalados em aclive com inclinação superior a 2%? O comprimento dos canteiros é superior ao recomendado pelos fabricantes dos tubos gotejadores? A compra do tubo gotejador é feita sem se preocupar com a vazão (litros/ hora/metro)? Como fazer o teste do copo? Uma outra forma de avaliar a uniformidade do sistema de irrigação por gotejamento é coletar, medir e comparar a água que sai de diferentes locais do seu cultivo. Para fazer esse teste, escolha um setor de irrigação e coloque copos (coletores volumétricos) debaixo dos gotejadores. Ademais, será necessário escolher três diferentes tubos gotejadores e em cada tubo serão instalados dois copos para coleta de água no início e fim do mesmo. Após alguns minutos com o sistema de irrigação em funcionamento, medir e comparar o volume de água coletada em cada coletor. Aqui, novamente vale a dica: uma vez identificada a necessidade de ajustes, deve-se procurar um profissional qualificado para ajustar o sistema de irrigação. Na ponta do lápis Mesmo que haja pressão suficiente fornecida pela motobomba, é muito comum ocorrer um erro no momento da montagem do ramal ou linha de derivação (cano onde são instalados os tubos gotejadores). Muitas vezes, o agricultor instala um número de tubos gotejadores que exigem mais água do que o cano deste ramal ou linha de derivação é capaz de fornecer e, por conseguinte, ocorre desuniformidade de irrigação. Vale destacar que o número máximo de canteiros que podem ser irrigados ao mesmo tempo em um mesmo ramal ou linha de derivação leva em consideração o comprimento dos canteiros, a vazão do tubo gotejador, número de tubos instalados por canteiro, o modelo do cano da linha de derivação e a vazão da motobomba. Como desentupir um tubo de gotejamento em estufas? Quem nunca se deparou com o entupimento dos tubos gotejadores, seja por precipitação de cálcio e ferro presentes na água ou ainda sujeiras (areia, argila, plástico, algas e mucilagem bacteriana)? Neste contexto, existem algumas ações que reduzem o entupimento do gotejamento: Fazer a análise de água para identificação de possíveis elementos formadores de cristais (cálcio, magnésio, enxofre, etc.); Após a instalação e montagem de canos e tubos gotejadores, fazer a limpeza do sistema para eliminação de restos de plásticos; Evitar a mistura de adubos incompatíveis (exemplo: nitrato de cálcio + MAP); Fazer a manutenção (limpeza) periódica dos filtros; Instalar válvulas de final de linha em cada tubo de gotejamento (Figura 4); 6. Usar ácido fosfórico (70 – 100 ml por cada 1.000 metros de tubo gotejador), com aplicação semanal. Como comprar um tubo de gotejamento em estufas? A realidade tem mostrado que poucos agricultores buscam saber a vazão dos tubos gotejadores no momento da compra e montagem do seu sistema de irrigação. E pode até parecer exagero, mas inúmeros agricultores desconhecem que o mercado oferece tubos com vazões diversas, variando de 5,0 litros/hora/ metro até mais de 10 litros/hora/metro. Nós da Zanatta Estufas temos o sistema de gotejamento em estufas adequado para o seu cultivo protegido, se você deseja fazer um sistema de gotejamento em sua estufa agrícola, entre em contato conosco, temos uma equipe especializada preparada para ajudar você ter uma irrigação mais uniforme em seu cultivo. Confira também outras noticias do nosso blog como: Viveiro de mudas, fertilizantes para fertirrigação. O controle de nematoides no cultivo protegido de tomates Siga-nos em nossas mídias socias: Facebook | Instagram. Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas Gotejamento em estufas

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Hidroponia Vertical, uma tendência.

Hidroponia Vertical, uma tendência Primeiramente, para recordar, hidroponia é um sistema artificial que visa a produção de alimentos de qualidade, em sistema construído para fornecer alguns dos pilares que sustentem a vida das plantas: a água e os nutrientes. A sustentação das plantas neste sistema pode ser realizada por meio de substratos inertes, placas de isopor ou canaletas de plástico, sendo a escolha dependente de uma série de características de ordem técnica, econômica e estrutural. Os nutrientes, altamente solúveis e prontamente disponíveis para a captação e absorção das plantas, podem ser fornecidos de forma constante (floating), em intervalos regulados por meio de lâminas d’água (NFT) ou pulverização (aeroponia). Esta última categoria, dentro de hidroponia, tem elevado destaque econômico-ambiental por se tratar da forma mais eficiente e otimizada de fornecer água e nutrientes para as plantas. A partir do conhecimento de que, para o pleno desenvolvimento e expressão de potencial produtivo, as plantas necessitam de água, nutrientes, energia luminosa e atmosfera (CO2 e O2), com a hidroponia (suprindo água e nutriente), teve-se o primeiro passo para um controle mais efetivo da produção. Entenda melhor Em cultivo no solo, a nutrição é conhecida de forma mais empírica, uma vez que ocorre intensa e distinta variação na dinâmica dos solos (ligação com os coloides do solo, equilíbrio de bases, troca catiônica e aniônica, matéria orgânica e toda a sua fantástica complexidade e diversidade de compostos). No solo há processos de imobilização e mobilização de nutrientes, ou seja, eles podem ser capturados pela microbiota ou podem ser degradados por ela. Esses processos são extremamente variáveis, o que dificulta uma acurácia de quanto do nutriente aplicado estará de fato disponível para as plantas. O fertilizante aplicado pode ainda ser dissipado no ambiente e perdido por processos de volatilização, lixiviação e percolação. A soma desses fatores faz com que a eficiência na nutrição da planta no solo seja tecnicamente mais complexa e de difícil controle, com maiores riscos e incertezas e maiores probabilidades de estresses de todas as ordens (bióticos e abióticos). Por outro lado, a nutrição na hidroponia é de acordo com o fornecimento da quantidade adequada para que a espécie se desenvolva, com a quantidade ótima que consegue assimilar e gerar rendimento. Fornecer os nutrientes via água é facilitar e simplificar o processo de produção, não há perdas de nutrientes, eles estão circulando na água e o destino é a planta ou o reservatório. Não há processos diversos em que eles possam se envolver, como ocorre no solo. Isso torna o seu manejo mais fácil de mensurar e prever. Pela facilidade construída, é possível ter uma maior precisão e controle. Tudo sob controle No cultivo a campo, cultivo protegido e hidroponia, com espécies de hortaliças folhosas, ocorre a exploração de apenas um plano no espaço devido à dependência da interceptação solar. Quando se estabelece que 100% da energia luminosa pode ser fornecida artificialmente, possibilita-se que o espaço seja explorado de forma tridimensional, com a instalação de planos de cultivo ao longo da área disponível, ou seja, camadas empilhadas verticalmente, formadas por prateleiras de cultivo dentro de um sistema fechado e monitorado. Versatilidade Na agricultura interna ou fazendas verticais, a produção pode ser realizada em estufas agrícolas ou contêiner. Os vegetais deste sistema, pelas características acima mencionados, podem ser produzidos no interior das cidades, viajando apenas alguns quilômetros para chegar às prateleiras dos supermercados, o que contrasta com vegetais produzidos no campo, que podem viajar milhares de quilômetros de caminhão ou avião. Nesse particular, ao reduzir os deslocamentos para a distribuição da produção, reduz-se também as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global. Em campo A hidroponia vertical movimentou em 2018 um montante de US$ 26,8 bilhões, com potencial de crescimento de 9,19% até 2025. A tendência é que o setor se expanda com o aumento das incertezas promovidas pelas mudanças climáticas. Espera-se que haja crescente apoio por parte da pesquisa e desenvolvimento de empresas e instituições, com apoio de nichos de mercado, como incubadoras ou fornecedores de tecnologia para apoiar e viabilizar a expansão, como vem sendo realizado pela Embrapa. Produtividade Devido aos conhecimentos técnicos e tecnologia, é possível ampliar o número de cultivos na estrutura anualmente. Em folhosas, estima-se um aumento da ordem de 2,6 vezes. Quanto ao rendimento, culturas como o morango podem produzir 30 vezes mais que em campo aberto. No ramo de hidroponia vertical, tem relevante destaque a empresa Aero Farms, situada em New Jersey (EUA). A empresa foi fundada em 2004 com protótipos e a semente do empreendimento apresentou crescimento expressivo nos anos seguintes. Em 2016, alcançou a posição de maior fazenda vertical interna do mundo. O nível tecnológico é de ponta, com processos de produção patenteados e conhecimento construído com uma equipe de pesquisadores. Especula-se que a Aero Farm consegue produzir 22 safras anuais, devido ao ajuste fino entre cultivar, nutrição, comprimentos de onda de LED ideais, temperatura, umidade e taxa de CO2, que geram colheitas de alface em duas semanas. Tendência Como é possível controlar o ambiente e os nutrientes na solução, é possível otimizar o acúmulo de nutrientes nas plantas e fornecer alimentos de melhor qualidade nutricional. Em um cenário em que boa parte da população tem apresentado deficiência de nutrientes, em especial de micronutrientes, a possibilidade de enriquecer através de biofortificação neste sistema pode auxiliar a minimizar este entrave e ser considerado como um possível aliado da saúde. Considerando que a produção é controlável e, por isso, pode-se produzir grandes quantidades no tempo e no espaço, é possível fornecer alimentos a preços acessíveis à população. Com o adequado marketing, também pode-se ampliar a conscientização do impacto do consumo de hortaliças na saúde e bem-estar, impulsionando o seu consumo e papel fundamental na prevenção de doenças. É válido ressaltar que hortaliças apresentam desafios de ordem técnica, o que acaba reduzindo a sua oferta no mercado e, em consequência, atinja preços incompatíveis com o poder de compra de grande parcela da população. Ampliar formas para que o alimento seja produzido de forma massiva e

Estufas, Pimentão, Zanatta

Pimentão em Estufas, mais sabor, qualidade e doçura!

Pimentão em Estufas, mais sabor, qualidade e doçura! Com a busca dos consumidores por alimentos com maior qualidade, um segmento que vem ganhando bastante destaque é o cultivo de pimentões do tipo blocky. O pimentão do tipo blocky, conhecido também como pimentão quadrado, apresenta formato diferenciado quando comparado ao pimentão comum, o que propicia maior qualidade na elaboração dos mais diversos pratos. Além do diferencial no formato, esse segmento destaca-se ao oferecer para o consumidor frutos com maior teor de doçura, textura crocante e maior digestibilidade. Por se tratar de um fruto de maior valor agregado, o plantio de pimentões do tipo blocky deve ser realizado preferencialmente em cultivo protegido, uma vez que a qualidade é primordial nesse segmento. Cultivo Protegido O cultivo protegido tem como objetivo atenuar as adversidades climáticas, como chuvas fortes, frio e calor, permitindo o cultivo ao longo de todo ano, com bons índices produtivos e alta qualidade. O cultivo de pimentão blocky em estufas pode ser realizado tanto em estruturas simples e rústicas, quanto em estufas com alta tecnologia. A escolha da estrutura deve considerar o nível de tecnologia da propriedade e o capital disponível para investimentos, uma vez que, quanto mais tecnificada a estrutura, maior o capital requerido. Além da diminuição das adversidades climáticas, o cultivo protegido possibilita a diminuição do ataque de pragas e doenças, melhor aproveitamento de insumos, uso racional da água e, consequentemente, uma produção de alta qualidade. Implantação A implantação do cultivo de pimentão do tipo blocky requer intenso planejamento, desde a escolha da estrutura que será utilizada até a comercialização do produto final. O cultivo pode ser realizado tanto em canteiros quanto em vasos com substrato. Em caso de cultivo em canteiros, o produtor deve, inicialmente, fazer a análise de solo, a fim de orientar a correção e adubação. Já para o cultivo em vasos, é importante considerar o custo-benefício do material que será utilizado e da disponibilidade dessa matéria-prima na região produtora. Outro fator que deve ser avaliado no momento da implantação é como as plantas serão tutoradas. O tutoramento do pimentão pode ser realizado de forma horizontal ou vertical. A escolha do método de tutoramento deve considerar a estrutura da estufa, o custo dos tu- tores e a disponibilidade de mão de obra para realização da atividade. Mudas O pimentão, assim como outras hortaliças da família solanácea, é acometido por diversas pragas e doenças. A escolha da cultivar deve priorizar materiais que possuam algum tipo de resistência. Além da presença de resistência a pragas e doenças, a cultivar utilizada deve, preferencialmente, ser precoce, bem adaptada às condições climáticas, possuir um bom padrão de fruto e ter índices produtivos desejáveis. Porém, por se tratar de um nicho de mercado, a oferta de sementes de pimentão blocky ainda é pequena, quando comparada à oferta de sementes de pimentão comum, fazendo com que haja poucas opções de sementes no mercado. Manejo O manejo da produção de pimentão blocky deve, preferencialmente, ser baseado nos princípios da produção integrada. A produção integrada surgiu na Europa no fim da década de 1970, sendo adotada no Brasil a partir de 2001. O sistema de produção integrada preconiza o uso das boas práticas agrícolas, ambientais e trabalhistas pré-determinadas na condução da cultura. A produção tradicional prioriza o controle químico como principal estratégia de manejo de pragas e doenças, enquanto a produção integrada preconiza o monitoramento como ferramenta principal para a tomada de decisão. De acordo com a Embrapa, o monitoramento de pragas e doenças durante o manejo da cultura do pimentão é capaz de reduzir em torno de 30% a aplicação de produtos químicos na lavoura, o que traz inúmeros benefícios, tanto ao produtor quanto ao consumidor final. O controle químico também pode ser utilizado, porém, dentro de limites determinados que não interfiram na sanidade do alimento, na saúde do produtor e no meio ambiente. Além do controle químico, outras estratégias devem ser utilizadas, como o uso do controle biológico, realização de controle físico, controle cultural e genético. O manejo de pragas e doenças no cultivo de pimentão blocky deve, então, ser realizado de forma holística, englobando diversas estratégias de manejo e ao longo de todo o ciclo da cultura, a fim de fornecer ao consumidor um pro- duto seguro e com altíssima qualidade. Beneficiamento e Comercialização Por se tratar de um produto de altíssima qualidade e alto valor agregado, o beneficiamento é uma etapa estratégica da produção, pois é ele que propicia que o fruto chegue à mesa do consumidor com a mesma qualidade que saiu do campo. Os frutos podem ser comercializados em embalagens individuais ou a granel – cabe ao produtor optar pelas embalagens que mais atendam seu mercado consumidor. Atualmente, os consumidores estão cada vez mais preocupados com a segurança alimentar. Logo, embalagens com QR Code que permitem o acesso dos consumidores às informações sobre o processo produtivo vêm ganhando cada vez mais espaço nesse segmento. Por se tratar de um nicho de mercado, ainda faltam informações sobre a média de produção nacional. De modo geral, cada planta de pimentão blocky possui a capacidade de produzir de 6,0 a 8,0 kg de pimentão ao longo de oito a 10 meses de ciclo produtivo. 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